quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Continuação da história de Fernando e Luana.

Boa tarde gente...
Nossa quanto tempo neh?
Bom eu decidi transformar em um livro o conto De Fernando e Luana então peço para que comecem a acompanha-lo pelo wattpad.
Não postarei a continuação aqui mas sim no wattpad, então corram la e acompanhem.
Capítulos postados em terça e sexta.
Até mais, me sigam la, comentem, votem...

O prazer da Dominação - Ingrid de Aquino

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Minhas considerações sobre liturgia no BDSM


Percebo que muitas vezes alguns “Tops” fazem o uso da palavra liturgia para exigir certos tratamentos feito por bottoms e para também jugar seu comportamento e acho isso tremendamente errado pelo fato de muitos nem saberem de fato o que é a liturgia no BDSM.

Vejo a liturgia no BDSM como o conjunto de cerimônias ou rituais, o conjunto de pronomes de tratamento utilizados pelas pessoas umas com as outras em uma relação, não vejo como sendo liturgia os tais mandamentos escritos por qualquer pessoa pois esses não são bem aceitos além de muitas vezes irem contra aquilo que somos e as regras de nosso próprio relacionamento.

Liturgia para mim é algo seguido em um relacionamento ou grupo, sendo assim dizer você não faz isso como eu faço então não é praticante pois eu sou liturgico, é um comportamento de comparação no mínimo infantil.

Um exemplo, dizem que a cerimonia das rosas e de coleira fazem parte da liturgia, porém eu e meu dono não fizemos nenhuma delas e sim criamos nossa própria cerimonia, onde eu fiz um juramento a ele e ele gravou esse juramento.

Ele não deixou de ser meu mestre e eu nem escrava dele pelo fato de eu não ter tido a famosa cerimonia de encoleiramento, me senti propriedade dele no primeiro momento em que aceitei ser dele, tudo isso após conversas e negociações (já tínhamos tido uma sessão e isso me ajudou a decidir que eu queria pertencer a ele).

Se tem algo que adoro fazer é idolatra-lo, adoro beijar as mãos dele os pés e isso é um costume nosso. Podemos dizer que faz parte de nossa liturgia.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Venda de coleiras

Decidi colocar em pratica um desejo que há um tempo estava me rondando com a autorização de meu dono.
Fabricar coleiras delicadas para pets delicadas, com preço acessivel onde o cliente possa escolher o que mais lhe agradar.
Espero que apreciem e comprem.
Interessados me enviem um E-mail.
ingrid.aquino0112@gmail.com
Faço sob medida do pescoço da pet.

Switcher


Desde que entrei no bdsm venho estudando o comportamento de switchers e a literatura a cerca do assunto para compreender melhor o que na realidade é um switcher.

Tenho percebido que muitos não se assumem como sendo switchers por conta de na realidade não compreenderem que um switcher é alguém que não sente apenas prazer em dominar e se submeter mas sim em ESTAR EM AMBOS OS LADOS do bdsm TOP E BOTTOM.
Um top pode ser sádico, dominador, tamer, dono, etc

Um bottom pode ser masoquista, submisso, brat, pet, escravo, etc.

Sendo assim uma pessoa que goste de dominar, sinta prazer na dor é um switcher e não um dominador masoquista. Alguns consideram que ele é top apenas porque pode ordenar que alguém bata nele em uma sessão, porém estará como masoquista também o que define que essa pessoa possa ser considerada switcher sim.

Algumas combinações possíveis para um switcher:
- Sente prazer sem ser tammer e brat;
- Sente prazer em dominar e se submeter;
- Sente prazer em causar dor e sentir;
- Sente prazer em ser pet e ser dono também;
- Sente prazer em ser todos os anteriores juntos ou apenas alguns.

Enfim as combinações são muitas para que um switcher fique preso em apenas dominar e se submeter.

Bom, eu não considero switcher um top que teste algumas coisas em si como forma de treinamento, pois este não sente prazer nesse ato e sim esta aprendendo sobre o mesmo.

Também pode ser contraditório um submisso que faça praticas em si mesmo, pois realizar práticas é função do top e não do submisso. Se isso é feito com um computador entre eles nem preciso dizer que não é considerado bdsm relações virtuais. Em relações a distancia é comum o top dar ordens a submissa, porém o que fazer quando a submissa garante mais experiência como top do que o próprio top?

Sobre os tipos de relações que switchers vivem isso depende do que buscam.

Alguns conseguem possuir um bottom e ter um parceiro top, outros dão sorte de encontrar outro switcher, outros possuem irmãos de tbm são seus submissos.

Alguns são tops e bottoms na mesma sessão, outros são em sessões diferentes.

Alguns buscam parceiros de acordo com a necessidade (podem gostar mais de um lado).

Alguns podem com o tempo deixar que um dos seus lados adormeça.

Alguns descobrem com o tempo que gostam de ambos os lados.

Alguns descobrem de forma rápida esse prazer.

Assim como em todas as posições, nessa também pode existir os aproveitadores, pois estes dizem ser de determinadas posições apenas para conseguir pessoas para tirar proveito das mesmas. Dizerem ser tops para conseguirem dinheiro fácil (por conta da pratica money slave estar distorcida) e dizer serem submissos para suprir a carência que possuem.

Novamente dizendo, o prazer de um switcher pode não ser apenas dominar e se submeter, mas sim fazer o uso do leque de opções existentes.

sábado, 5 de dezembro de 2015

Aprendizagem continua de uma escrava


O processo de aprendizagem de uma escrava não é rápido, demoramos algum tempo para assimilar tudo de novo que quando eram apenas submissas não tínhamos contato, aprendemos o tempo todo e em tempo integral como sermos melhores para o nosso dono. Por exemplo, deixamos de lado qualquer mania que o desagrade e trabalhamos nisso para que seja esquecida, aprendemos a deixar tudo exatamente como ele gosta, aprendemos a deixar de gostar de muitas coisas que não fazem parte do universo dele, isso faz parte de ser uma escrava.

Um bom exemplo também é com relação a musicas, filmes, seriados, roupas e maquiagens dentre outras coisas, pois se o dono não gosta do mesmo tipo de musica, filmes e seriados que você, das roupas e da maquiagem que você, sua obrigação é mudar de acordo com os gostos dele. A alimentação é feita de acordo com o gosto do seu dono, novamente dando um exemplo pessoal: meu dono odeia cebola e eu adorava e não vivia sem, agora não coloco cebola em nenhuma refeição e quando como é fora de casa com permissão dele.

Ser uma escrava não é apenas ajoelhar e falar Sim Senhor, uma mulher que finge ser uma escrava logo tem sua mascara no chão, pois não suporta a pressão de um relacionamento TPE, briga, acha que o cara esta sendo abusivo, porém não abre os olhos que consentiu e aceitou entrar nessa relação. De certa forma mentiu para o top, pois podia sentir não estar preparada para o relacionamento e mesmo assim aceitou.

Um mestre e uma escrava não necessariamente utilizam-se somente de praticas SM, o BDSM não é composto apenas por SM, mas sim outros fetiches e praticas. A escrava esta sob o comando do top e pertence a ele de forma integral e isso não significa que as praticas são realizadas o tempo todo, apenas que a escrava estará disponível quando seu dono quiser.

Eu mesma sou uma pet e sempre passo por esse processo de adestramento sendo ensinada como uma cadela, tendo minhas características sendo treinadas, sendo moldada a ser um animal obediente, sendo libertada das amarras da sociedade e me divertindo com isso. Diversão essa que também possuo na pratica de age play a qual sou uma baby de aproximadamente 3 anos, onde necessito de cuidados de um papai que é também meu dono.
Concluindo: embora muitos achem uma relação TPE pesada com dominação em tempo integral e obediência, não conseguem imaginar como o campo de praticas BDSM pode ser grandes e que possam existir barreiras a serem ultrapassadas de forma a não cair em uma rotina.

Teoria e prática no BDSM-Comparações


Para mim assim como para pessoas que tive contato a teoria sem a prática é um "discurso vazio", pois de nada adianta a teoria quando não se é colocada em prática.

Quando descobri o BDSM e adentrei nele, fui aos poucos aprendendo sobre esse universo e cada vez me sentido "em casa". Já fazia faculdade e fui percebendo as semelhanças do bdsm com o curso que escolhi e agora decidi escrever sobre isso.
Pode parecer bobagem para alguém, mas é minha visão sobre duas coisas das quais possuo conhecimento.
Escolhi o curso de educação física para trabalhar em escolas que foi o que eu sempre quis. Durante as aulas fui percebendo que a teoria é tão importante quanto a prática assim como no BDSM, pois se você não possui conhecimento teórico sobre algo você poderá até tentar fazer porém não terá bons resultados. Da mesma forma se você de certa forma possui vivência com algo de forma rústica de nada adianta essa prática se você não aprimora-la com a teoria.
Posso saber a teoria de algo, mas isso não significa que sei a prática. Porém se um dia for praticar só poderei conseguir realizar da forma correta se eu fizer o uso do que aprendi na teoria.
Um assunto polemico que diz respeito as práticas é a sua frequência, quem possui conhecimento teórico e pratica por exemplo 3 vezes ao mês com certeza irá evoluir mais nesse quesito, do que aquele que prática por exemplo uma vez a cada 3 meses e passa mais tempo no virtual que no real.
Assim é o bdsm, é não desistir de aprender, pois o conhecimento que possuímos ninguém é capaz de nos tirar, é sempre aproveitar as oportunidades para perguntar e solucionar suas dúvidas sem vergonha, é se aperfeiçoar em algo que você já possui um conhecimento prévio, é não possuir preguiça de ler pois é lendo que se adquire conhecimento.