domingo, 28 de junho de 2015

Entrevista com um Money Slave



Me Chamo Escravo José, tenho 33 anos de Minas Gerais. Sou podolatra, misofilista e money slave atualmente.

1- Há quanto tempo você pratica esse fetiche e como o conheceu?
R: Eu tomei conhecimento nas redes sociais, nos perfis fetichistas que já fazia parte, mais precisamente no Orkut por volta de 2010, mas comecei a praticá-lo em meados de 2014.

2- Quais as principais dificuldades que enfrentou por ter esse prazer?
R: Dificuldade não encontrei nenhuma, pois eu já estava inserido no mundo fetichista, então já sabia bem o que procurava.

3- O que na realidade é o Money Slave?
R: Money Slave é uma situação em que um submisso ou escravo se coloca por vontade própria servindo a outra pessoa financeiramente. Além disso, um money slave pode servir, não só financeiramente, de outras formas aos desejos de seu dono (a).

4- Em minha opinião é um fetiche valido desde que o Bottom ofereça aquilo que esta ao seu alcance e o Top decida se poderá aceitar ou não o “mimo” avaliando a condição financeira do Bottom. Diante disso quais são os comportamentos que você considera inadequados no meio virtual de “adeptos” desse fetiche?
R: Normalmente são os de falsos escravos que prometem vários mimos e não cumprem. Essa é uma das maiores reclamações por parte de muitas dommes.
No meu caso, cito a grande quantidade de perfis de dominadoras fakes que estão nos grupos desse fetiche além da enorme quantidade de curiosos também.
E existem ainda outros comportamentos prejudiciais como o preconceito e antipatia de muitos.

5- Por que grande maioria das mulheres que procuram Money Slave não demonstra delicadeza? O maltratar e humilhar qualquer Money Slave faz parte do fetiche?
R: Questão relativa. Tem dommes que gostam de humilhar seus escravos já que ambos sentem prazer nisso e outras que tratam seus escravos com bastante delicadeza. Creio que vai do perfil de cada um. Mas nunca se deve confundir aquelas humilhações que existem no BDSM que são naturais com falta de educação e grosserias. Dominação é uma coisa, falta de educação é outra. O que acontece é que tem pessoas que não sabe distingui-las.


6- Money Slave está ligado à dominação profissional?
R: Não. Nenhuma prática fetichista precisa estar ligada a dominação profissional penso eu.

7- Na minha passagem por alguns grupos que participo do facebook, sempre vi que todo Money Slave é homem, existe alguma explicação para isso?
R: Realmente existe mais homens que mulheres. Creio que mimar, dar presentes etc.., são características mais de homens em querer satisfazer os desejos das mulheres, sejam elas, dominadoras, esposas ou namoradas. Claro que no fetichismo essa forma é mais voltada para a submissão e veneração do slave perante sua rainha.
Mas já vi mulheres sim que também gostam de ser Money slaves.

8- Aproveitando o gancho da pergunta anterior, percebo que se um Top do sexo masculino dissesse ser adepto de tal fetiche seria massacrado por grande maioria das pessoas sendo chamado até de Gigolô, qual sua opinião a respeito disso?
R: O problema de tal fetiche é ser mal difundido no Brasil onde acaba não sendo visto com bons olhos. E muitos o usam de má fé para se beneficiar com o fetiche alheio.
E creio eu que uma pessoa que gosta de fetiches não sai divulgando pra todo mundo seus gostos pessoais, pois assim se evita constrangimentos como é o caso de ser chamado de gigolô.

9- Muito se fala de escravos que são aqueles que vivem sobre relacionamentos TPE, e até já li que dentro da categoria de escravo existiria o escravo financeiro, porém percebo que o bottom que é Money Slave não se encaixaria nesse quesito pelo simples fato de não ceder todo seu controle ao top, no máximo o controle sobre seu dinheiro. Estou errada? O bottom adepto desse fetiche normalmente é submisso?
R: Penso que o verdadeiro Money slave é submisso. Ele só não se entrega totalmente ao top por barreiras externas (a distância é um dos exemplos). Aí é onde entra a internet para suprir um pouco essas dificuldades e muitos acabam ficando mais no virtual mesmo.

10- Que dicas você deixa para quem esta iniciando agora e descobriu a verdadeira atração por esse fetiche tanto mulheres quanto homens?
R: O passo inicial é ter um certo gosto e ou atração pelo mundo fetichista. Assim já é sua porta inicial e ter sempre a mente aberta.
Para o homem que quer ser Money slave se deve antes conhecer seus limites e acima de tudo é fundamental ser verdadeiro e honesto. Nunca prometa se você não vai dar conta de cumprir. E seja educado e submisso.
Para a mulher que busca Money slaves, seja também honesta e verdadeira. Conheça e entenda os limites de cada um e não se iluda com a prática: Money slave é um fetiche e não uma forma de sustento.
Seja participativa e converse bastante com os slaves para assim os cativarem e tê-los sempre dispostos a realizarem seus mimos. Interação é fundamental.

sábado, 27 de junho de 2015

sexta-feira, 26 de junho de 2015

A história de Fernando e Luana (PARTE 6)


(Continuação do contrato)


Para que as provas do consentimento de ambos sejam mais concretas, o contrato também deverá ser assinado por duas testemunhas:

1° testemunha:_____________________________________________

Assinatura: __________________________________________


2° testemunha:_____________________________________________

Assinatura: __________________________________________


I - Disposições preliminares:

Fica firmado o seguinte pacto entre dominador (a) e submissa (o)

a) A submissa esta disposta a servir seu dominador de acordo com o que ira ser estabelecido nesse contrato durante o tempo determinado.

ll – Safeword (palavra de segurança) – A submissa ficará encarregada de escolher duas palavras que sejam fáceis para lembrar , uma palavra será para avisar que já está próximo de seu limite e a outra para avisar que já chegou .

Palavra escolhida para avisar que esta próxima do limite:
Palavra escolhida para avisar que chegou ao limite:

lII - Restrições ao poder do dominador:

O dominador não tem o direito de:

a) Causar a morte da (o) submissa (o);
b) Aleijar a submissa (o);
c) Realizar práticas que não tenham sido aceitas pela submissa a não ser que seja como forma de punição e adestramento que da mesma forma serão consensuais;
d) Mentir e esconder algo da submissa;
e) Desrespeita-la;
f) Manter relações sexuais com terceiros.

O dominador deve evitar, na medida do possível:

a) Passar à submissa (o) tarefas a serem cumpridas durante seu horário de trabalho;
b) Não interromper seus estudos;


IV - Proibições da submissa

Fica a submissa (o) terminantemente proibida:

a) De manter segredos para com seu dominador:
b) De desacatar ordens de seu dominador.
c) De constranger o dominador com má vontade ou derivados.
d) Faltar com respeito ao dominador.
e) De manter relações sexuais com terceiros.

V - Formas de Punição

Sempre que a submissa (o) infringir qualquer um dos itens deste contrato, poderá ser punido a critério do dono. Nestas situações o dominador será o legislador, o policial, o juiz e o carrasco, tendo o direito de arbitrar qual castigo será aplicado e quando, onde e como.

A fim de impor sua vontade, o dominador pode punir a submissa física ou psicologicamente de forma arbitrária. Isto inclui o uso do que for acordado entre ambos.



Vl - Tratamento entre as partes

Tirando quando estiverem na presença da família, a submissa sempre tratará o dominador com respeito e consideração, não sendo exigido o mesmo em contrapartida.


Ambiente público

É aquele ambiente de convívio social, frequentado por mais pessoas que não o dominador e a submissa; pessoas que não têm conhecimento da relação de dominação/submissão que existe entre as partes.

Nestes locais, a não ser que o dominador especifique algo diferente, a submissa sempre o tratará como namorado comum. Usará inclusive o nome próprio do dominador.


Ambiente privado

Subentendem-se por ambiente privado aquele local onde todas as pessoas presentes conhecem a relação de cativeiro que existe entre a pessoa do dominador e a do submissa ou qualquer local que não haja ninguém.

Nestes locais a submissa sempre tratará Seu dominador por Senhor, ou por qualquer outro título determinado por Ele.

O dominador poderá dar a submissa qualquer título ou apelido que quiser.

[...]

Fernando decidiu dar um tempo em escrever, foi tomar um copo de suco, pois logo iria jantar, percebeu que não iria conseguir terminar o contrato e iria acabar deixando para o dia seguinte.

Estava querendo saber como Luana iria vestida na festa, a curiosidade era muita, pois não conseguia imaginar aquele corpinho e rostinho dentro de vestimentas menos angelicais.

Voltou para o computador para digitar mais um trecho do contrato.


VIl – Limites Rígidos do Dominador:

O dominador não realizará:

- Needle play (jogo com agulhas);
- Blood play especificamente Cutting;
-Chuvas marrom, Romana e Dourada;
- Praticas com animais;
- Fire play;
- Inversão;
- Praticas que deixem marcas definitivas (Branding, Escarificação, etc);
- Mumificação;
- Rape play;
- Suspensão com ganchos.
- Práticas de Spanking hard


VIll – Práticas que a Submissa irá realizar ou não:


As opções marcadas com "x" são aquelas que a submissa se compromete a cumprir se lhe for ordenado, e as marcadas com "R" correspondem aos seus limites Rígidos, as com “F” correspondem aos seus limites Flexíveis e as com “C” correspondem a praticas que podem ser usadas como castigo. A intensidade das práticas será caracterizada como leve.
[...]


Fernando estava com fome e já não conseguia mais pensar, decidiu salvar o documento e terminar no dia seguinte antes de ir para a festa. Queria estar com o documento em mãos para que todos pudessem ver o quanto ele queria Luana como sua submissa.

Luana não fazia ideia que Fernando estava preparando o contrato, após jantar resolveu dar boa noite a ele, pois iria dormir para no dia seguinte acordar do seu sono de beleza. Ficou dez minutos na frente do computador esperando que ele estivesse on line e não recebeu resposta alguma, deixou uma nova mensagem, colocou seu pijama e foi deitar abraçada com seu urso.

Fernando preparou uma carne moída, arroz integral, uma salada bem colorida e um bom suco de laranja. Estava faminto e não podia deixar que a ansiedade atrapalhasse sua alimentação. Como sempre devorou seu prato de comida em um instante.

Voltou para o computador, mas desse vez resolveu checar sua mensagens, abriu seu facebook e viu que tinha mensagens não lidas de Luana, apenas visualizou pois pelo horário a menina já estava dormindo. Foi para o quarto pegar uma roupa para ir tomar um banho porque já estava bem tarde.

Mexendo no guarda roupa encontrou um par de brincos que eram de Aline e ela havia esquecido, ele então separou os brincos para devolver a ele no dia seguinte. Lembrou-se que o amigo que confeccionou os brincos também fazia coleiras de todos os tipos e materiais a preços muito justos. Precisava apenas verificar se tal amigo não tinha trocado de número, pois após ele e Luana assinarem o contrato iria encomendar duas coleiras com ele. Sendo uma social mais delicada e simples e outra de treinamento, pois era assim que seria a relação de ambos, Luana seria a submissa de Fernando e talvez em um futuro se transformaria em sua escrava.

Foi para o banheiro tomar banho, passou uns dez minutos debaixo do chuveiro, a agua estava muito boa e o banho o havia deixado relaxado. Fernando secou-se na toalha, colocou um pijama e se jogou na cama. Cinco minutos depois já tinha capotado.

(Continua)...

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Sua menininha (poema de age play)


Sou apenas uma linda menininha,
Aprendendo tudo e ate mesmo a falar,
Sendo educada com muito carinho,
Por um papai lindo que sempre irei amar.

Adoro ter a minha chupeta ao meu alcance,
Ver sua expressão ao minha fralda trocar,
Adoro quando com cuidado me dá banho,
E no seu colo me coloca pra nanar

Sou uma criança muito comportada,
Adoro ter meus ursos pra brincar,
Assistir desenho enquanto papai estuda,
Esperando suas tarefas logo acabar.

Gosto muito da minha mamadeira cheia de leite,
Tomo tudinho sem nada desperdiçar,
Não sou de fazer birra, e nem sou uma bebezinha manhosa,
Pois sei que meu papai de mim irá se orgulhar.

Adoro ouvir ele me chamar de minha bebezinha,
Ver nos olhos dele essa felicidade,
De me ver com “xuxinhas” presas no cabelo,
E sentir seu coração cheio de bondade.


sábado, 20 de junho de 2015

Marcas definitivas e marcas provisórias


Quando iniciei no bdsm, descobri o prazer que eu sentia na submissão e na dor também, a atração por marcas é algo que possuo e adoro me sentir marcada por meu dono, tendo cada vez marcas mais fortes em meu corpo, porém as marcas que tenho são provisórias e logo saem, são marcas causadas por spanking que é uma das praticas que mais gostamos.
Uma das coisas que observei nos meus primeiros meses nesse universo era a “disputa” entre praticantes, eu mesma por ingenuidade já pensei não ser masoquista por não suportar muita dor, mesmo querendo ultrapassar limites e ter o aumento da minha resistência. Passei por esse processo e percebi que o masoquismo vem em níveis onde se começa com algo leve e com o tempo podemos ir evoluindo, por mais que pessoas adorem exibir fotos de marcas deixadas não é por que uma pessoa tem um roxo que ela é melhor do que aquela iniciante com apenas algumas marcas vermelhas onde acaba existindo a comparação e a disputa de egos.
Marcas provisórias são comuns e algumas saem dentro de horas ou dias dependendo de sua intensidade... Algumas práticas podem deixar marcas que podem ser indesejadas como, por exemplo, o Wax Play e o Fire play que se não realizados corretamente podem ocasionar queimaduras e deixar cicatrizes. Blood play e Needle play se feitos de maneira incorreta também podem deixar marcas, cabe aos praticantes assumirem o risco pois essas praticas não se enquadram no SSC mas sim em outras bases como o RACK por exemplo.
As marcas definitivas no BDSM já são feitas por pessoas que possuem máxima certeza de sua relação a ponto de o bottom querer carregar uma marca do top, assim sendo a propriedade do top. Pode ser categorizada através de formas de modificação corporal (Body Modification) que é a alteração deliberada do corpo por razões não médicas.
Fora do BDSM o body modification consiste em qualquer alteração realizada em qualquer parte do corpo, com o intuito de diferenciar o indivíduo de outros. Geralmente atrelada a demonstração de coragem, proteção ou algum rito de passagem, como por exemplo, para a idade adulta. As práticas de modificação corporal existem há milhares de anos.
Vamos falar das formas de modificação que podem ser utilizadas o bdsm para indicar que o top é proprietário o bottom.

Branding é uma modificação corporal realizada através de um ferro quente encostado na pele, produzindo desenhos permanentes que podem ser as iniciais do top ou algo que o simbolize.
Historicamente, esta prática é considerada como símbolo de escravidão ou criminalidade, pois se marcava os indivíduos com tal status na Idade Média.
A técnica assemelha-se àquela utilizada para marcar o gado. O tatuador aquece o ferro com o desenho, iniciais ou símbolo, geralmente com um maçarico e logo após o metal ficar em brasa é encostado na pele. A prática é extremamente dolorosa, traumática e arriscada pela dificuldade da cicatrização causada pela queimadura. Os locais mais comuns utilizados pelos praticantes são seios, nádegas, parte interna do braço e coxa e região lombar.

Escarificação é uma técnica de modificação do corpo que consiste em produzir cicatrizes no corpo através de instrumentos cortantes. Diversas culturas utilizam está técnica.

A tatuagem é uma das formas de modificação do corpo mais conhecidas e cultuadas do mundo. Trata-se de um desenho permanente feito na pele humana que, tecnicamente, é uma aplicação subcutânea obtida através da introdução de pigmentos por agulhas, um procedimento que durante muitos séculos foi completamente irreversível (embora dependendo do caso, mesmo as técnicas de remoção atuais possam deixar cicatrizes e variações de cor sobre a pele).
Após essas informações deixo a pergunta para os mestres e escravos:
Você mestre, faria uma marca em seu escravo?
Você escravo, carregaria uma marca?
Respondendo por mim, eu carregaria uma marca de meu dono sim se isso fosse desejo dele.

Fonte da pesquisa branding: https://pt.wikipedia.org/wiki/Branding_(modifica%C3%A7%C3%A3o_corporal)
Escarificação: https://pt.wikipedia.org/wiki/Escarifica%C3%A7%C3%A3o
Tatuagem: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tatuagem

terça-feira, 16 de junho de 2015

Práticas BDSM


Texto revisado e corrigido por mim, pois continha vários erros e equívocos sendo assim compartilhado por muitas pessoas.

A fonte original encontra-se no fim do texto, para futuras comparações.
A ordem está diferente por conta da ordem em que foi feita a correção.

O BDSM é um universo composto por diversos fetiches. Ninguém é obrigado a gostar de tudo, mas é obrigado a respeitar o gosto do outro. Talvez algumas práticas relatadas aqui não te agradem ou possam até ofender.

1. Bondage: Fetiche por amarrar o parceiro, restringir seus movimentos, imobilizar e restringir sentidos também esta nessa categoria. Pode ser por cordas, roupas, Vac-Beds, camisa de força, algemas, abraçadeiras, silver tape, filmes plásticos, etc; no caso da restrição de sentidos pode ser usado vendas, amordaças, capuzes, fitas, gag ball, etc… Pode ser usado para disciplinar o parceiro ou somente para o prazer de ambos . É necessário ter certo domínio no assunto.

2. Self-Bondage: Prática de bondage feito por si próprio, ’se amarrar’. Deve-se ter cuidado ao praticar self-bondage dependendo de como a pessoa está se imobilizando.

3. Water Bondage: Fetiche por bondage unido com agua, a prática pode ser leve desde esguichos de água, até mesma a imersão do bottom embaixo da agua.

4. Mumificação: Restrição por meio de mumificação por gaze, filme plástico, gesso, etc… Digamos que é uma subcategoria do Bondage e requer muitos cuidados também.

5. Privação de Sentidos: Ato onde se priva um ou mais sentidos do bottom, como amordaçar, vendar, etc… para aumentar a sensibilidade a outros sentidos.

6. Shibari: O que conhecemos hoje como BONDAGE e SHIBARI é uma evolução do HOJOJUTSU (também conhecido como Nawajutsu) é a arte marcial japonesa tradicional de restringir um oponente usando cabos ou cordas. Pensa-se que o Hojojutsu já foi uma das 18 habilidades de luta vitais ensinadas aos guerreiros japoneses. Em combate, não era incomum para um samurai levar uma corda para ataque ou defesa, ou ainda como ferramenta para restrição aos prisioneiros de guerra. Originalmente englobando diversos materiais, técnicas e métodos da escola de artes marciais, o Hojojutsu é uma arte de combate essencialmente japonesa, produto único desta rica cultura.. Feito, a corda é passada pelo corpo de forma estratégica que lhe dê prazer caso tente se libertar ou deixe certas partes do corpo mais sensíveis. O SHIBARI prima pela beleza, pela arte visual no resultado final, além dos nós serem feitos em regiões erógenas específicas, causando assim, estímulo e prazer. Muitos Mestres dominam o Shiatsu e utilizam os nós para pressionar os meridianos, obtendo um equilibro no fluxo de energia do corpo. A pessoa que recebe o Shibari se chama Dorei.
Mais informações em: http://www.arteshibaribrasil.com.br/historia/

7. Breathplay: Também conhecido por Asfixia Erótica, é a pratica de restrição de oxigênio no parceiro que o causa prazer. A restrição pode ser feita de diversas maneiras, como por sacos plásticos, máscaras de gás, mãos, etc… Deve-se ter extremo cuidado com esta prática. É muito perigoso e não deve ser feito por amadores, o menor deslize pode levar a morte.

8. Face-Sitting: uma das formas de asfixia, onde o Top senta no rosto do bottom.

9. Podolatria : Fetiche por pés. Geralmente os submissos (as) se submetem a adoração dos pés de seu dominador (a). Há diversos jogos que se podem fazer com os pés, basta criatividade.

10. Trampling: é a fetiche por ser pisado pelo dominador que pode também ser uma forma de asfixia.

11. Wax play: Brincadeiras com velas dão um clima mais misterioso à cena, e podem ser usados no jogo. A cera derretida pode ser usada para torturar o parceiro. Claro, cuidados devem ser tomados para evitar queimaduras sérias. Deve-se deixa-la numa distância segura para evitar queimaduras graves. Deve-se usar neste jogo velas de parafina com óleo mineral. Não devem ser usadas velas de cera de abelha, velas coloridas e perfumadas, devido aos elementos químicos alterarem a temperatura de derretimento. No caso de velas fabricadas exclusivamente para a prática com os corantes adequados não há nenhuma contraindicação.

12. Dominação: é o ato de dominar alguém (submisso) fisicamente ou psicologicamente e não é aquele que domina o submisso, pois esse é o DOMINADOR que tem o poder sobre ele seja em uma sessão ou em outros setores da vida do bottom.

13. Submissão: é o ato de se submeter a alguém (dominador) fisicamente ou psicologicamente e aquele que se submete ao poder do dominador é o SUBMISSO fazendo todas as suas vontades dentro do que foi acordado entre ambos.

14. Sadismo: é o ato de obter prazer causando dor, sofrimento e humilhando alguém de forma consensual, aquele que sente prazer em ver o outro sofrer é SÁDICO.

15. Masoquismo: é ato de obter prazer na dor, sofrimento e humilhação, aquele que sente prazer em sofrer por meio de dor e/ou humilhação é chamado de MASOQUISTA.

16. Spanking: Termo generalista para a prática de espancamento consensual, preferida entre as masoquistas que recebem o spanking e os sádicos que aplicam o spanking. Há vários níveis de intensidade, desde tapinhas até chicotadas, onde dependendo do objeto utilizado é considerado spanking leve, moderado ou hard. O contexto pode a ser usado pode ser como castigo ou apenas para o prazer de ambos. A intensidade da batida deve ser feita gradativamente.

17. Pony play / Dog play: são categorias de PET PLAY. Prática onde o bottom assume papel de cavalo ou cachorro respectivamente. Sendo tratado como tal.

18. Needle play: Deve-se ter extremo cuidado com esta prática. Deve-se ter muita prática e experiência no assunto. Sendo definitivamente uma prática para profissionais. Este jogo usa-se agulhas, PORÉM NÃO de costura ou acupuntura na pessoa para lhe dar prazer e sim de uso hospitalar, descartáveis onde existem os calibres e os tipos certos para tal prática.

19. Inversão de Papéis: Jogo onde a mulher passa a ter papel de homem e penetra no parceiro que passa a ter papel de mulher. Cabe ressaltar que a inversão de papéis NÃO inclui mulheres com Strap-on (cinto com vibro) que penetram em outras mulheres.

20. Escarificação: é uma técnica de modificação do corpo que consiste em produzir cicatrizes no corpo através de instrumentos cortantes. Diversas culturas utilizam está técnica.

21. Fisting: vem de do inglês, “fist”, que quer dizer pulso. O verbo (uma gíria) pode ser traduzido como a prática de se enfiar a mão toda na vagina ou no ânus da parceira/o “até o pulso”. Basicamente é a exploração manual da vagina e do reto e do “trato digestivo” da parceira/o como uma proposta de busca do prazer entre dois adultos. Fisting ou fistfucking, a manipulação da vagina, útero, canal do ânus, do reto e talvez do cólon, com a mão, o antebraço e talvez mais ainda, pode parecer nada prazeroso ou mesmo bastante desconfortável às iniciantes. Aí, a questão é saber o que se quer mesmo e insistir, ir em frente e tomar os cuidados necessários.

22. Infantilismo: diretamente ligado por muitas pessoas ao Age play o Infantilismo é uma espécie de sensação de bem estar que está ligado ao ato de querer regredir no tempo e voltar a ser criança (bebê) agindo e atuando como tal. Os infantilistas gostam de usar fraldas, de se vestir como bebês, de comer como bebês, de falar como bebês, de brincar como bebês e de usar objetos de bebês como mamadeira e chupeta. Na maioria das vezes os infantilistas praticam esses atos secretamente sem que ninguém fique sabendo. Um praticante de BDSM (BOTTOM) pode ser infantilista onde é tratado como criança pelo TOP.

23. Scat (Coprofilia): consiste na excitação sexual relativa ao contato com fezes do parceiro sexual. Abrange um largo espectro de práticas, que pode inclusive chegar à coprofagia (ingestão de fezes). Geralmente o dominador os fornece ao submisso, onde ele fará o uso de acordo com as vontades do dominador. Deve se ter cuidado ao praticar Scat, pois a transmissão de doenças é evidente. Muito se fala de cuidados a serem tomados, porém o cuidado mais recomendado é a realização de exames. A coprofagia envolve grandes riscos à saúde, como um surto de hepatite A e B, pneumonia, sem mencionar a adição de bactérias, ovos de vermes e outros parasitas no sistema interno.

24. Medical Play: é o role play de uma situação médica onde o submisso assume o papel do paciente e fica vulnerável aos exames intrusivos do dominador. Geralmente são usados muitos equipamentos, como sondas , estimuladores elétricos, enemas, etc.

25. Golden Shower: (chuva dourada ou pissing), este é o ato de urinar em outra pessoa, normalmente por gratificação pessoal, assim como uma maneira de humilhação, o mesmo cuidado com Scat deve ser feito no Golden Shower, para evitar transmissão de doenças, pois se em contado com ferimentos sobre a pele pode causar infecções fora os riscos de DSTs.

26. Urofagia: ato em que os praticantes bebem a urina do parceiro. O mesmo cuidado com Scat deve ser feito no Golden Shower, para evitar transmissão de doenças.

27. Consensual Rape o mesmo que rape play: Prática onde se SIMULA, (ou seja, é consensual) um estupro, onde a bottom é a “vitima” e o top quem comete o ato.

28. Travestimento / Feminização / Crossdressing: crossdressing e feminização são coisas diferentes pelo simples fato de no bdsm bottoms que gostem da pratica de feminização por conta da humilhação e não das roupas, acessórios e maquiagem em si não são crossdresser. A palavra crossdresser significa vestir-se ao contrário e poderia ser facilmente traduzida como travestir-se, uma vez que o significado é exatamente o mesmo.

29. Içamento: é o mesmo que suspensão com ganchos, existe o material adequado a ser utilizado e a pratica necessita de muito conhecimento.

30. Humilhação: é o uso consensual de humilhação psicológica em um contexto sexual, onde uma pessoa se excita ou tira excitação erótica da mistura de fortes emoções em ser humilhado e diminuído ou em humilhar os outros. A humilhação não necessita ser sexual em si, como muitas das outras atividade sexuais, seus sentimentos são derivados de quais são tiradas, independentemente da natureza da atividade real. Pode ser ato onde se subjuga o dominado através de diminuição verbal, insultos e abusos verbais, referências degradantes, gestos que o atinjam, também aspectos físicos através de ordens, etc.

31. Eletroestimulação: Ato onde se usa pequenas descargas elétricas no Bottom, A varinha violeta é a mais segura, pois só cria sensação de choque porque existe uma lacuna entre o eletrodo e o corpo (o contato cria uma sensação ligeiramente quente). É uma prática que requer conhecimento e cuidados, Os perigos com o uso de eletroestimulação ao orgasmo são queimaduras de pele, vermelhidão e até mesmo a morte. Este dispositivo pode ser utilizado em qualquer lugar no corpo exceto perto do coração e olhos.

32. Tickling: Tortura por meio de cócegas.

Fonte: https://estilobdsm.wordpress.com/praticas-bdsm/

sábado, 13 de junho de 2015

A História de Fernando e Luana (PARTE 5)

O telefone ficou mudo até que escutou a voz de uma mulher.
- Alô. Fernando?
Fernando não acreditou que quem estava do outro lado da linha fosse Aline, então resolveu perguntar esboçando um pouco de nervosismo:
- Quem gostaria?
- Aline, não reconheceu minha voz Fernando?
- Reconheci, apenas fiquei em duvida- respondeu Fernando se perguntando o porquê dessa ligação justo agora. - Oque a levou a me ligar? Já esta de volta?
- Fernando, liguei para falar que fui transferida para cá, ficarei aqui até quando eu quiser e gostaria de dar uma festa no meu aniversario daqui a 2 dias e convida-lo. Já fiquei sabendo que está interessado em uma iniciante e pode ficar sossegado porque eu também encontrei alguém e estou bem feliz.
Ele ficou feliz em saber que Aline estava bem, fazia tempo que não tinha noticias dela e desejava muita sorte a ela pelas suas qualidades. Resolveu aceitar o convite pensando em convidar a pequena Luana para te fazer companhia.
- Aceito se eu puder levar a Luana, já que você já sabe sobre ela.
Aline pensou um pouco e perguntou a Fernando:
- Ela já esta familiarizada com o BDSM? Terá performances e tudo que temos direito na festa, não quero assustar ninguém.
Fernando já estava quase chegando a papelaria, então decidiu se despedir de Aline e confirmar a presença na festa dela.
Enquanto isso Luana passava o resto do dia em casa, ouvindo musica e lendo o que Fernando havia mandado. Ela já sabia bastantes informações, pois sempre aprimorava seus conhecimentos, sentia-se cada vez mais pronta pra ser de Fernando. Sabia de tudo que a atraia, sabia do que ela tinha receio e sabia que poderia aprender muito mais.
Fernando ao voltar da papelaria ligou para Luana para lhe contar sobre o convite e convidar ela rapidamente:
O celular de Luana toca, quando ela vê que é o numero de Fernando atende rapidamente:
- Alô.
- Olá linda menina, tudo bem?- disse Fernando.
- Tudo bem sim e com o senhor?- pergunta Luana, curiosa por não saber o motivo da ligação já que se comunicam mais por mensagem.
- Comigo tudo. Gostaria de convida-la para uma festa de uma amiga daqui a dois dias, terá algum compromisso sábado a noite?
Luana ficou pensando e um pouco de ciúmes acabou surgindo, porém pensou em tudo que haviam conversado e percebeu que esse tipo de sentimento não seria saudável para ambos, então decidiu responder:
- Não terei nenhum compromisso, adoraria acompanhar o senhor. Mas que tipo de festa seria? É um aniversário?
- Sim. – responde Fernando. – Porém não é um aniversario comum. Será uma festa igual a que eu conheci você.
- Hummm, então irei a alguma loja de roupas comprar peças novas senhor, não quero passar vergonha e chamar atenção com meu estilo infantil. - Respondeu Luana rindo de si mesma.
Fernando logo começou a pensar em Luana experimentando roupas, começou a ficar excitado imaginando a menina apenas com roupas intimas, mas decidiu perguntar a ela:
- Posso ir com você?
A menina ficou pensativa se deixava ele a acompanhar ou não, decidiu deixar, só assim poderia conversar mais e falar suas opiniões sobre a futura relação de ambos, respondeu a Fernando:
- Pode sim, esta livre amanha a partir das 16h00min?
Fernando respondeu que sim, disse que só dava aula na parte da manha, combinaram então de se encontrar nesse horário perto do restaurante onde almoçaram juntos que já havia se tornado o ponto de encontro deles. Fernando se despediu de Luana e desligou o celular.
Já estava na hora de tomar o café da tarde que Fernando não abria mão, então colocou agua no fogo para passar um café e pegou o presunto e o queijo que estavam na geladeira, pegou o pão no armário, seu café era quase uma janta e mas não se importava, pois gostava de comer tudo o que tinha vontade.
Após tomar café, Fernando resolveu entrar nos seus e-mails e no facebook, nos e-mails não tinham nada, mas no facebook tinha uma postagem de Luana, era um desabafo de tanta felicidade que atingiu Fernando em cheio. A menina havia postado que se sentia feliz e que finalmente estava prestes a realizar seu sonho de encontrar um parceiro ideal.
Fernando enviou uma mensagem à menina dizendo que realmente queria que desse certo o relacionamento de ambos, pois ele se sentia feliz e percebia eu podia fazer ela feliz.
Luana respondeu:
- Eu também quero que dê certo senhor.
Os dois ficaram um bom tempo conversando, Luana já adiantou a ele o que iria falar no dia seguinte sobre o conteúdo que Fernando havia lhe mandado. Fernando prestava atenção em tudo que a menina falava como sempre, deu o horário da janta e ambos resolveram se despedir para poderem ir fazer sua refeição.
Fernando preparou sua janta e logo após foi dormir. Luana foi jantar na casa de sua vizinha e acabou se esquecendo de comunicar isso a Fernando quando percebeu que já estava agindo como se fosse dele, sorriu sozinha, pois realmente sentia que era a ele que ela queria pertencer.
Após jantar foi para as casa dormir, pois acordaria cedo para ir para a aula, pensou até em comunicar a Fernando se poderiam se ver mais cedo, mas achou melhor não, pois tiraria as horas livres para estudar e conseguir passar em todas as matérias. Luana precisava se sentir útil, não queria mais viver as custas do dinheiro deixado pelo pai que havia falecido a 3 anos que por sorte havia deixado um apartamento para ela.
O dia amanheceu e ambos acordaram cedo, tomaram banho, fizeram suas refeições e saíram de casa. Fernando foi dar aula e Luana foi para a faculdade. As horas não passavam para Fernando, toda sexta-feira é difícil de dar aula e as classes que tinham aula com ele eram terríveis.
Finalmente as horas passaram e deu o horário de ir pra casa, Luana já havia saído da faculdade, feliz por ter tido uma boa aula e ter aprendido muito com ótimos profissionais. Fernando estava chegando em casa, louco por um bom banho em um prato enorme de comida pois a refeição da escola era péssima e as fome enorme.
Chegando em casa Fernando tirou as roupas, pegou a toalha e estava indo para o banheiro quando seu celular vibra, era uma mensagem de Luana dizendo:
“Boa tarde senhor, como foi sua manhã?”
Fernando clicou em responder e digitou:
“Boa tarde menina! Apesar dos alunos darem muito trabalho minha manhã foi boa, estive pensando em você o tempo todo, porém estou entrando no banho, nos falamos depois”.
Luana de repente sentiu-se excitada imaginando Fernando no banho, se imaginando com ele, sendo ensaboada por ele, realmente sentia-se fortemente atraída por ele, decidiu terminar seu almoço antes que perdesse a fome pela comida, embora estivesse com fome pelo sabor de Fernando.
Fernando tomou um banho demorado, ao sair do banho vestiu uma roupa leve, pois depois de algumas horas já iria esta no horário de se encontrar com Luana. Montou seu prato e esquentou no micro-ondas, devorou a comida como se estivesse passando fome esquecendo completamente dos modos que sua mão lhe ensinará.
Após terminar de comer, lembrando que iria acompanhar Luana a alguma loja, decidiu procurar alguma peça em seu guarda roupa para ir a festa da Aline, estava empolgado para aparecer em publico com a sua futura submissa.
Achou uma calça preta de um tecido que nem ele conhecia, fazia tempo que não usava, porém lembrava que lhe caia bem e também uma camisa azul claro que adorava, decidiu ir com essas roupas mesmo.
Duas horas se passaram e faltavam apenas alguns minutos para ambos se encontrarem, Fernando então foi pegar o carro para ir até o ponto de encontro, pegou sua carteira em cima da mesa e saiu de casa. Chegou na garagem e tirou o carro indo direto até o ponto de encontro, Luana já estava lá o esperando, dessa vez com um short curto, uma regata branca, uma bolsa pequena e cabelos presos.
Ao avistar Fernando, Luana foi em sua direção, entrou dentro do carro com um papel nas mãos, mas ao entrar no carro, cumprimentou Fernando com um beijo no rosto embora quisesse beijar sua boca loucamente. Colocou o cinto de segurança, deu o papel nas mãos de Fernando e falou:
- Esse é o endereço da loja que quero ir, poderia me levar lá?
Fernando leu o papel e reconheceu o endereço, tinha primas que adoravam comprar nessa loja e sempre pediam carona a ele. Então respondeu a Luana:
- Posso sim, conheço essa loja, sempre levava minhas primas nela.
- Que legal, eu vi uns modelos nessa loja que gostaria muito de experimentar, o preço também é bem acessível. - respondeu Luana.
A loja ficava a aproximadamente 10 quilômetros do ponto de encontro, nesse tempo eles foram conversando sobre tudo, então Luana achou que já estava na hora de tocar no assunto BDSM que era o grande motivo deles terem se conhecido. Começou a falar de praticas que apreciava, praticas que tinha curiosidade, praticas que tinha receio, até que foi interrompida por Fernando que disse que eles iriam fazer um contrato por escrito para que não ficasse nenhuma duvida.
Ambos chegaram à loja, Fernando estacionou, eles desceram do carro, Luana entrou na loja na frente e ele logo atrás dela. Luana foi em direção a uma calça de couro preta, achou linda e foi ver se tinha seu numero. Após ver que tinha resolveu ver os corpetes e viu um vermelho com bojo que lhe interessou muito. Tinha uma sandália de salto que iria combinar, seu look estava montado, so bastava experimentar a calça e o corpete. Avisou a Fernando que iria experimentar as roupas, então ele lhe falou que gostaria de ver como ela ficaria Luana então falou em seu ouvido:
- Eu poderia fazer uma surpresa para o senhor amanha? Prometo que vai adorar.
Fernando ficou louco para ver como a pequena Luana ficaria nas roupas que ela escolheu, mas concordou em vê-la assim apenas no dia seguinte.
A menina foi experimentar as roupas, adorou, foi para o caixa pagar logo e seguida indo em direção a Fernando dizendo já estar pronta.
Ambos entraram no carro e foram embora, Fernando deixou Luana no ponto onde se encontraram e a menina segui até sua casa a pé. Ao chegar em casa Luana foi para seu quarto, abriu uma pequena caixa que estava na beira da cama, tirou uma fita preta com um pingente de dentro e ficou se lembrando do significado daquela fita, significava a sua posição de bottom no BDSM e achava que podia usar no dia seguinte evidenciando que seria de Fernando.
O resto do dia Luana passou lendo um livro que pegara emprestado de uma amiga, uma comedia e que estava adorando e também comeu algo.
Enquanto isso Fernando começou a preparar o contrato com todos os detalhes. Começou digitando:


CONTRATO DE RELAÇÃO D/s


Este contrato de relação d/s foi firmado no dia _ _ de _ _ _ _ _ _ _ _ _ de 20 _ _ com término em ___ entre

Nome: _____________________________________________

Assinatura: __________________________________________
(dominador)

E

Nome: _____________________________________________

Assinatura: __________________________________________
(submissa)


CONTINUA....

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Entrevista com uma praticante de BDSM chamada Liz Satinne que é Switcher com uma predominância muito forte para seu lado TOP, por esse motivo o foco da entrevista será nesse lado.


1- Qual sua posição no BDSM, há quanto tempo é praticante e como conheceu esse universo?
R: Minha posição no BDSM é como Switcher, mas vivo apenas meu lado DOMME. Acho difícil que consiga ainda viver o SM como sub, por ter me desenvolvido muito como Dominadora. Talvez em algum tempo eu venha a assumir definitivamente a posição de DOMME.
Estou no BDSM há pouco mais de um ano, sou uma pessoa muito dedicada aos estudos, experimentações e práticas. Nos primeiros 4 meses, me dediquei exclusivamente a estudar e observar o meio. Depois de algum tempo, consegui interagir no meio com pessoas reais e essas experiências me fizeram evoluir muito.
O BDSM era para mim representações de fotos e contos, onde eu me imaginava em diversas situações. Depois de conhecer mais, percebi que muitas situações da minha vida bau estavam envoltas em coisas relacionadas ao SM, por passar a entender a amplitude que o BDSM realmente tem. Hoje posso dizer que a Liz Satinne não é um perfil ou um fake. A Liz Satinne é viva em mim.

2- Quais são as praticas mais realizadas por dommes que você considera que mais são alvos de preconceito na visão de “baunilhas” e BDSMERs?
R: Em geral, as práticas BDSM são alvo de preconceitos por parte de pessoas que não tem o entendimento sobre o que o BDSM de fato é. O desconhecimento causa estranheza e muitos associam essas práticas a algum tipo de desvio psicológico. Quando a pessoa se dispõe a conhecer, vai perceber que aquilo que pode ser considerado uma prática BDSM deve (ou pelo menos deveria) estar associado a uma série de condições de segurança que são desconhecidas por quem não entende o meio.
Esse é o entendimento que tenho sobre o preconceito por parte dos ditos "baunilhas".
Por parte dos BDSMErs, tenho percebido que práticas como humilhação, idolatria, servidão, que são realizadas muitas vezes por meninas aos seus Donos, são vistas com certo desrespeito quando realizadas pelos meninos para suas Donas. Mas entendo que isso seja uma remanescência de uma cultura machista própria do meio social baunilha.
Algo que certamente é alvo de muito preconceito são as práticas de feminização e inversão que muitas DOMMEs, inclusive eu, curtem e que caracteriza um desejo do bottom de assumir um papel muitas vezes totalmente divergente do que ele é no dia a dia. Tenho percebido certo desrespeito aos bottoms que curtem essa prática como se realiza-la os tornassem menos homem, o que discordo totalmente. Acredito que o respeito dos BDSMers às práticas de cada um deveria ser uma condição primária para poder se dizer efetivamente um praticante.

3- Que características as pessoas deveriam levar em conta na escolha do parceiro em sua opinião?
As pessoas deveriam primeiro entender-se no contexto BDSM. O que buscam; O que desejam como fetiches; Quais seus limites no BDSM e na vida baunilha; Quais seus ritmos. Tudo isso são condições pessoais que irão te dar um norte do perfil de quem se encaixaria pra você. Pra mim, por exemplo, uma relação exclusivamente virtual não atende. E isso eu descobri depois de ter dois submissos virtuais. Pra outra pessoa, a relação virtual é o "possível".
Depois de se conhecer, ter esses entendimentos pessoais (que podem mudar, lógico), seja sincero (a). Ouça, observe, procure entender o que o (a) outro (a) deseja, procura. Com o tempo, essa habilidade vai se desenvolvendo. Tente ter informações da pessoa, sua história no SM. Se for alguém iniciante, precisa de paciência e atenção redobrada. Se for alguém com tempo de SM e experiência, tente interagir, conhece-la. No mínimo, você irá aprender algo. Gosto de dizer que quem não sabe o que procura, não reconhece quando encontra.
Cada pessoa tem suas preferências quanto ao parceiro (a). Eu prezo por valores, como integridade, honestidade, muito mais que um corpo esteticamente bem desenhado, especialmente por gostar de relação D/s e não ter interesse em sessões avulsas. Mas cada um deve saber de si e assumir o que considera positivo pra si.

4- Percebo que grande maioria das mulheres que se dizem TOPs do meio BDSM costumar ser arrogantes e maltratar submissos (as) que nem lhes pertencem, qual sua opinião sobre esse tipo de postura e quais dicas deixa para as mulheres que estão entrando agora nesse universo da dominação feminina?


R: Muito interessante sua pergunta, porque no tempo que estou no BDSM ouvi de dois "submissos" que eu não teria postura de DOMME por não ser grossa com eles. Na verdade, entendo que esse comportamento vai fazer parte do jogo de cada um. Há de ter quem se sinta atraído pela DOMME educada, cuidadosa e firme; há quem queira aquela que já chegue chutando o balde. E aí caímos na discussão da resposta anterior: encontre-se no BDSM e você terá aquilo que procura.
Pra cada um, seu cada um. A DOMME que chega sendo estúpida, certamente atrairia esses dois subs que mencionei e o contrário os fez não se sentirem atraídos por mim.
Não reconheço que existam as certas ou as erradas. Entendo que há aquilo que agrada cada um e todas Nós devemos assumir a postura que escolhemos, seus ônus e bônus.
Para as DOMMEs iniciantes, recomendo muita dedicação à leitura de bons textos, que as façam refletir e questionarem-se sempre; recomendo participarem de grupos virtuais e/ou reais (a depender da disponibilidade de cada uma), interagindo para aprender em comunidade. Não se isolem especialmente nos momentos de decepção (que serão vários) e acreditem:
1. Sim, um (a) submisso(a) que atenda seus requisitos (Seus!) existe sim e com persistência e disciplina você irá encontrá-lo(a); e
2. Não, isso não será rápido, muito menos fácil.


5- Para você a orientação sexual de uma pessoa tem ligações diretas com a dominação que ela exerce sobre outra?
R: Não acredito que a orientação sexual irá imprimir uma dominação diferenciada. O que irá ser determinante será o elo que vai existir entre o(a) TOP e o(a) bottom. Isso irá definir que nível, tipo, condição de dominação é exercida.



6- Vi que costuma organizar eventos em Brasília poderia nos contar mais a respeito e falar como funcionam?
R: Poxa, esse é assunto que me deixa muito feliz em comentar. Bem, eu organizo eventos junto com uma pessoa muito querida que é a vaca profana (Rumina da Silva). Fazemos eventos abertos a quem se interessar, em local público aqui em Brasília, onde batemos papo e interagimos, mas sem exposição pública de BDSM. E temos os eventos fechados, onde irão participar pessoas mais próximas ao grupo, quando já temos um nível de confiança maior para realização das plays. Quem tiver interesse em conhecer mais, more em Brasília ou nas redondezas, ou que vem com frequência para cá, peço que me procure no inbox e poderei dar mais detalhes. Todos são bem-vindos!

7- Que tipo de relação você vive atualmente no BDSM?
R: Tenho uma relação D/s com minha cadelinha linda bel Satinne. E estou selecionando um submisso para D/s também; quero ter uma menina e um menino em minha Casa. Sou bissexual e sei que seremos todos muito felizes assim.

8- Qual sua opinião sobre dominação e submissão de alma?
R: Não acredito que essa ideia seja algo concreto. Entendo que existam potencialidades individuais diferentes que colocam as pessoas em condições para explorarem mais e melhor uma ou outra coisa. A vivência e as experiências reais é que darão a segurança para agir no meio BDSM. Não acredito em algo nato, como o termo sugere.

9- Sei que a Bel trabalha com coleiras, gostaria de falar sobre o trabalho dela?
R: Sim! O trabalho que minha bel Satinne desenvolve é muito bonito. Ela produz coleiras personalizadas, na cor, material e modelo que a pessoa desejar. Faz uma consulta aos interessados, tentando identificar o máximo de símbolos que marcam aquela relação, como a cor, ou algum logotipo (como no meu caso é a flor de lis). E no final ela entrega uma peça exclusiva, bem acabada, confortável e com um preço muito acessível. Tenho muito orgulho do trabalho que a bel desenvolve, porque ela tem um senso de responsabilidade muito grande e sabe o real valor BDSM das peças que produz. É admirável!

10- Você fez uma participação em um quadro da Jovem Pan, gostaria de falar algo sobre essa experiência e o que a motivou a participar desse quadro?
R: Poxa, menina, esse foi um dia muito especial para mim. Eu sempre ouvia o Programa Missão Impossível na Rádio Jovem Pan e achava muito legal a proposta deles. Resolvi mandar um e-mail porque queria oferecer minha coleira a bel, mas não queria algo tradicional. Pois bem, acabou que realmente ligaram pra mim e foi muito show! O Programa tem normalmente duas entradas dos participantes (quem manda o e-mail e a ligação pra quem pedimos que liguem). O Programa que gravei teve três entradas e eles não cortaram nada do que gravei sobre BDSM. Foi ótimo falar lá, dar alguns esclarecimentos. Desse Programa, eu criei uma estratégia para orientar pessoas a criarem perfis SM no Face, porque muitos baunilhas me procuraram depois dessa participação. Foi uma loucura, mas deu certo. Trabalhei um bocado rsss e acompanho alguns até hoje! O Programa foi emocionante, lindo! Não me arrependi nem um segundo! E olha que muitos praticantes foram contra! Quem quiser ouvir o Programa, pode procurar na minha TimeLine do Face, mas prepare-se para se emocionar! rssss

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Inversão de papeis


Inversão é uma pratica que sempre ouço falar e a partir do que li decidi escrever sobre ela para talvez solucionar duvidas de muitos novatos com preconceito por não saber realmente do que a pratica se trata. Deixo claro que nunca realizei tal pratica.

A inversão significa a troca de papeis, ou seja, a mulher se faz de homem e o homem de mulher no qual ele é penetrado por ela que pode ser com os dedos, as mãos (fisting) ou através de vibradores, consolos ou strap-on (mulher com cinto e um dildo acoplado penetrando o homem).Embora o cinto seja bem utilizado por mulheres lésbicas, a inversão não ocorre entre mulheres.


Dizem que é uma pratica comum em uma relação entre domme (TOP) e submisso/escravo (Bottom), que tem por objetivo a humilhação. Essa pratica não possui relação com a orientação sexual das pessoas, pois um homem desejar ser penetrado por uma mulher não significa que ele é homossexual já que não deseja outro homem. Alguns possuem a visão de que o homem pode perder sua masculinidade com a estimulação anal.

Segundo Oswaldo Rodrigues Junior, terapeuta sexual e diretor do Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade), culturalmente aprendemos a enxergar os homens como viris, seres que dão ordens e são obedecidos, e as mulheres como submissas.

Para algumas pessoas a pressão imposta pela sociedade causa um grande custo emocional, por conta disso em algumas situações alguns buscam seguir o papel oposto do exigido, os homens podem se deixar conduzir, enquanto as mulheres se sentem mais poderosas, masculinizadas, no comando da situação.

Para o Dr.Flávio Gikovate o fato é que a enervação do orifício externo do ânus faz com que a estimulação táctil da área provoque importante excitação sexual. Trata-se, pois, de uma zona erógena importante. E mais: a penetração determina a estimulação prazerosa da próstata que pode, por si, provocar a ejaculação.

Muitos iniciantes necessitam de um treinamento anal para realizar tal pratica, assim como mulheres que nunca realizaram sexo anal ou estão querendo
fazer fisting.

Concluindo, temos as figuras dos Switchers nessa relação com a alternância de posições. Ele pode ser Dominador enquanto conduz a cena, porém, no momento da inversão, ele está submisso e passivo. Se ele é mais, ou menos Dominador no relacionamento, somente sua parceira poderá afirmar embora muitos digam que a inversão quando está como submisso não afeta o lado dominante.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Tipos de coleiras


A coleira não significa apenas que um bottom é propriedade de um top, mas apesar de a coleira ter vários significados todos eles devem ser levados a serio e respeitado por Tops, bottoms e todos os demais. Não é algo para apenas ostentar e quando não esta com o top agir com desrespeito.

A coleira não deve ser disputada como uma competição entre bottoms, não deve ser prometida como sendo o único objetivo encoleirar a bottom e receber a coleira, não deve ser entregue a bottom sem antes existir a certeza.

No universo BDSM existem alguns tipos de coleiras e, dependendo do tipo pode ser usada o tempo todo, ou pode ser usada apenas em momentos pré-determinados. Algumas são mais conhecidas e outra nem sabemos se realmente existem na prática, pois na teoria tudo existe. É comum quando a relação for rompida que o bottom devolva a coleira ao top, porém o que mais vemos no meio virtual é bottom tendo que esperar o prazo para trocar o nome do facebook porque a relação mal havia começado rsrs.

Existem as coleiras físicas, objetos, que são usadas em sessões, cenas, festas e eventos BDSM.
Podem ser coleiras de animais (cachorro, gato, etc.), coleiras personalizadas, colares grossos, mas o modelo quem escolhe é o top. As Coleiras Físicas divididas em diversas categorias diferentes citadas abaixo:
Cabe lembrar que não existe uma ordem obrigatória.
1- Coleira de proteção- (Já vi um top dizendo que tem bottoms sendo protegidos e usam).
É uma coleira usada por um bottom que possui um protetor, onde significa que aquele bottom não pode ser abordado por qualquer um, o protetor protege o bottom naquele momento e irá interceder pelo mesmo.
2 - Coleira de consideração
Como o próprio nome diz é uma coleira usada por um submisso quando o mesmo esta em fase de negociação para uma futura relação, pode acontecer de nessa fase mesmo ambos desistirem, ou até mesmo de passarem para um proximo estagio onde o bottom inicia uma relação de fato com o top.
3 - Coleira de treinamento
Esse tipo de coleira é usada pelo bottom em fase de treinamento, quando os mesmos ja negociaram e decidiram estabelecer um tempo.

4- Coleira de propriedade-(usadas por escravos)
É uma coleira usada por escravos, ela significa a total entrega e pertencimento, algumas pessoas costumam fazer cerimonias para a entrega dessa coleira.

5- Coleira de sessão/cena-(usada por submissos que vivem relacionamentos EPE ou PPE)
Esse tipo de coleira é usada no momento da sessão. Sua função é estabelecer que naquela cena tem uma pessoa que pertence a outra ou ainda uma pessoa fazendo sessão de pet play com o parceiro.

6- Coleira de identidade
é uma coleira  (uma gargatilha preta ou fita de couro) usada por um bottom para identificar sua posição em um evento ou festa BDSMer.

7- Coleira social
A coleira social normalmente é um colar ou gargantilha ela sera usada pelo bottom que possui dono em todos os lugares, significa sua submissão mesmo baunilha não sendo capazes de identificar isso.
É bom que o top conheça sua posse a ponto de respeitar seu estilo dando-lhe uma coleira social que o mesmo possa usar.
Coleira social para nós escravos é uma extensão de nossa escravidão senodo assim é indispensavel seu uso.

A coleira virtual

A coleira virtual só te sentido se ja existe um relacionamento entre as pessoas, ela é usada na internet, nos chats e redes sociais como o Fetlife onde é possivel colocar o nome que se deseja, ela serve pra mostrar que aquele bottom tem dono:
Na teoria o nome do bottom vai entre as chaves EX: {ingrid}as iniciais do top ficam logo em seguida EX:,  {ingrid}_MA (Marcelo Aquino).

Outra tipo de coleira pouco falada é a coleira postural, essa tem o objetivo de restringir os movimentos do pescoço impedindo o submisso de olhar para baixo, também podem ajudar na manutenção de postura desejada pelo top.
esse tipo de coleira pode ser incorporado ao bondage, algumas são de couro, outras de borracha, metal ou PVC.


A história de Fernando e Luana (PARTE 4)

Fernando a empurrou para dentro do banheiro e fechou a porta, como não gritou nem o impediu ele teve certeza de que ela consentia então a pegou pela cintura e a encostou na parede, seus olhos queimavam enquanto ele a olhava e pela proximidade de seu corpo com o de Luana ela podia sentir seu membro duro, Fernando começou a beijar Luana como se tivesse perdido algo dentro de sua boca, a garota retribuía o beijo e sentia-se cada vez mais excitada com as mãos de Fernando passeando e amaçando seu corpo todo.
Fernando desceu a mão ate sua calcinha, começou a alisa-la, Luana ofegante tentava interromper o beijo para gemer, porém era impedida por ele. Fernando começou a beijar seu pescoço, afastando o vestido com uma mão para tocar seus seios com os lábios Luana delirava de prazer, até que sentiu Fernando colocar a mão dentro de sua calcinha que já estava úmida pela lubrificação e tocar seu clitóris com movimentos circulares, ela queria gemer e gemer alto, mas era impedida por ele que pedia para que fizesse silencio. Quando já estava quase tendo um orgasmo Fernando interrompeu os movimentos fazendo com que Luana abrisse os olhos implorando para que continuasse, até que o ouviu sussurrar em seu ouvido:
- Só goze quando eu ordenar.
Luana apenas balançou a cabeça concordando. Então Fernando continuou a deliciosa tortura e logo Luana estava em suas mãos. Penetrou-a com um dedo o que a fez gemer baixinho, fazia movimentos entrando e saindo do corpo dela quando acrescentou mais um dedo e aumentou o ritmo, a garota perdia cada vez mais a força em suas pernas e cada vez mais o orgasmo se aproximava o que fazia Fernando repetir que ainda não era hora e que ela teria de segurar. Quando percebeu que Luana já estava no seu limite ele ordenou:
- Pode gozar agora linda menina!
Luana se desmoronou nos braços de Fernando exausta, porém feliz. Encostou a cabeça no ombro dele e ali ficou até recuperar suas forças.
Passaram alguns minutos, resolveram sair do banheiro, Luana foi à frente após se recompor para ver se não havia ninguém vendo Fernando sair do banheiro também. Os dois deixaram o restaurante e combinaram de conversar por telefone ou mensagens para marcar outro encontro.
Chegando em casa Luana não acreditou ter cedido tão facilmente as investidas de Fernando e achou que isso causaria uma má impressão a ele. Resolveu enviar uma mensagem se desculpando por tal comportamento e ao receber a resposta de Fernando todo esse sentimento de arrependimento se foi dando lugar novamente a esperança. Luana resolveu ler a mensagem em voz alta para saber se não estava lendo errado:
“Menina, não há o que se desculpar, nós queríamos e agora sempre vamos conversar e futuramente negociar para que sejas minha, somente minha”.
Luana suspirava de alegria ao concretizar suas suspeitas a respeito de Fernando, agora já o imaginava-o como seu dominador, já imaginava como sendo submissa dele, sendo ensinada, sendo dominada e tudo mais que tivesse sido combinado. Largou o celular em cima do sofá, foi para o banheiro tomar um banho embora no fundo ainda quisesse estar com o perfume de Fernando eu seu corpo.
Enquanto isso Fernando já havia chegado em casa e também já havia tomado banho, estava preparando suas aulas antes de engatar uma nova conversa com Luana, queria ter tempo suficiente para ler com carinho cada palavra dita por ela. Estava mesmo disposto a negociar, explicar sobre as praticas e fazer de tudo para fazer um contrato bem detalhado e com isso poder iniciar a pequena Luana em seu universo.
Havia um documento salvo em seu computador sobre bdsm que continha material, textos traduzidos de grandes nomes internacionais, links de grupos e endereços de Workshop, praticamente uma apostila, onde Fernando estava pensando em enviar para Luana para que ela fosse lendo enquanto se conheciam melhor e na teoria saberia o que a atraia ou não. Ele abriu seu facebook e mandou para Luana explicando qual sua intenção mesmo tendo visto que a menina não estava on line.
Ele terminou de preparar suas aulas, porém quando foi imprimir viu que sua impressora estava sem tinta o que o deixou furioso de raiva pois havia deixado que seu melhor amigo imprimisse alguns documentos e jurava que seriam poucos pelo visto foram muitos para que secasse toda a tinta.
Ele pegou seu pen drive e salvou as atividades, pois iria a uma papelaria próxima da onde morava imprimir.
Resolveu não sair de carro e ir a pé mesmo estava na hora de deixar a preguiça de lado. Desceu as escadas do prédio em que morava, saiu na rua, começou a caminhar em direção a papelaria que ficava há uns 800 metros de lá, até que seu celular tocou, Fernando retirou do bolso e atendeu:
- Alô. Quem fala?

CONTINUA...
PARTE 5 SERÁ PUBLICADA SEGUNDA-FEIRA..... AGUARDEM ANSIOSOS PARA SABER DE QUEM É A LIGAÇÃO FEITA A FERNANDO...

Tipos de bottoms do BDSM



Muito se fala sobre bottom e algumas pessoas ainda não sabem as diferenças entre os bottoms ou até mesmo que submisso é um tipo de bottom e não diferente do mesmo. O que sabemos é que bottom é a parte não dominante do BDSM, a parte que esta sob o domínio da outra, que está recebendo praticas ( sendo amarrado, apanhando, sendo humilhado ,etc). diante disso podemos observar que existem tipos específicos de bottoms com uma características, onde uma pessoa não necessita ser apenas um tipo podendo obter características dos outros. Cito como exemplos submissos (as) que apreciam muito a pratica de pet play sendo o pet um bottom, ou ate mesmo alguns submissos que podem ou não ser masoquistas.

É comum vermos por ai bottoms se intitularem tendo um lado mais forte na posição de bottom, porém deixarem claro que também são adeptos de outras práticas podendo se encaixar em mais de uma mantendo assim seu lado mais forte como sendo sua posição. Alguns exemplos podem ser vistos:

- Submissos, Escravos ou Brats que também apreciam a dor sendo masoquista também;
- Submissos, Escravos ou Brats que gostem de pet play;
- Submissos, Escravos ou Brats que gostem de age play;
- Submissos, Escravos ou Brats que gostem de shibari e bondage.

Veremos os principais tipos de bottoms e suas características:
SUBMISSO: São bottoms que sentem prazer de se submeter à vontade e desejo do Dominante. Há submissas de tempo integral (24/7) em que o controle do dominador é parcial, o submisso ainda possui uma boa dose de vontades e decisões (PPE) ou por tempo parcial sendo a submissão apenas em sessões (EPE).

ESCRAVO: Esse tipo de bottom possui uma entrega maior que a do submisso na relação, possui limites maiores, vive sobre relacionamentos 24/7 TPE. Possui seu prazer baseado no prazer de seu dono, é aquele submisso que decidiu ceder sua liberdade a um mestre que será seu dono. Esse tipo de bottom sempre é confundido com aqueles bottoms com prazer em práticas especificas, porém para mim não passa de role plays, pois uma pessoa que busca um “escravo doméstico” quer apenas alguém para limpar sua casa e não um escravo mesmo. Também existem aqueles bottom chamados de Money Slave mas cujo objetivo desse bottom não é o mesmo de um escravo.

PET: Esse é o bottom adepto da prática de pet play, age como um animal, alguns bons exemplos são os caninos, felinos e equinos. O bottom também pode ser humilhado sendo obrigado a agir como um animal que não gosta. Esse tipo de bottom normalmente é submisso, masoquista, brat ou escravo enfim não existe uma regra que proíba uma pessoa de ter outras praticas ligadas ao ser bottom.

MASOQUISTA: esse é o bottom que possui seu prazer na dor, na humilhação, mas assim como qualquer outro bottom pode ter limites e não sentir prazer em todas as praticas ligadas a dor e a humilhação propostas a ele. Não é porque um bottom é masoquista que necessariamente gosta de praticas como spanking hard, por exemplo, ou sente prazer se receber açoites em todas as partes permitidas do corpo.

DOREI: São as pessoas adeptas apenas ao BONDAGE e DISCIPLINA, ou seja, gostam apenas da imobilização e são bottoms, quem é amarrado. Esse nome é usado para os adeptos do Kinbaku (shibari / linha oriental), os adeptos do Bondage (linha ocidental) são chamados de modelo ou somente bottom.

BRAT: Ainda existe uma discussão sobre esse bottom, pois alguns acreditam que ele é um bottom da dominação e submissão e outros assim como eu acreditam que ele é da disciplina, então vamos lá. A palavra em si significa fedelho ou pirralho na língua inglesa. O Brat não possui como objetivo o prazer de se submeter ao top, não existe o desrespeito, ele gosta de provocar, de desafiar, de fazer birra, obedece quando quer e tem vontade, é arteiro, jamais se cala, pois questionar faz parte da sua essência, não é qualquer top que consegue disciplina-lo e eles fazem de tudo para que seus desejos sejam atendidos. Já vi Brats que gostam de pet play sendo assim uma animal desobediente, arteiro, ou o contrario para deixar o dono irritado. No age play poderia ser aquela criança bagunceira que desobedece em tudo, faz manha e birra até conseguir aquilo que quer. Não são os ditos submissos rebeldes, pois esses tem motivos para tal comportamento, podem não estar feliz com a relação, estão com excesso de carência, enfim os motivos podem ser vários. O dominador (a) não é o parceiro (a) ideal para o brat (a) ele logo irá perder a paciência e querer transformar a pessoa num submisso. O Tamer é o companheiro para o Brat, pois esse não prefere bottoms da submissão, não gosta da obediência e nem gosta de dominar mas sim de subjugar domar e disciplinar.

LITTLE/BABY: esse é o bottom do age play que pode ser da relação DD/lg, interpreta o( a) filha, sobrinho, aluno qualquer criança relacionada a esse role play.

SAM: Ta ai um tipo de bottom que nunca encontrei porém ja vi falar que existe, então vamos ver a definição do que seria.O nome significa Smart Ass Masochist, que seria bottoms masoquistas e não submissos, porém como forma de provocação ao top dizem ser submissos mesmo não sendo para receber castigo e punição depois.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Age play


O age play é um jogo no qual adultos assumem papeis relacionados à idade que estão interpretando, pode ter caráter sexual ou não, pode ser interpretado com a idade desde bebes a idosos.
No bdsm é comum o bottom assumir um papel de adolescente ou criança e o Top ser a pessoa que irá cuidar dele (a) tendo ou não sua idade modificada... Não existe relação com atração sexual por pessoas mais jovens (crianças e adolescentes) até porque é um jogo consentido em que adultos praticam.
No infantilismo existe a regressão de idade o que difere do age play, pois no age play as pessoas podem interpretar a idade que quiserem. Muito se fala que DD/lg não é age play, porém para mim se trata sim de algo de dentro do age play.
O jogo consiste em uma pessoa assumir o papel de adolescente ou criança e agir de acordo com a faixa de idade escolhida tendo interação com a pessoa que será a mais velha e agirá de acordo com o papel escolhido. No meu caso sou uma baby e meu dono (pois sou escrava) é meu daddy que é papai. Não temos envolvimento sexual quando sou a baby dele, até mesmo o sadismo dele não está presente como quando estamos praticando SM. O sadismo presente no age play, por exemplo, poder ser bem mais leve do que em uma sessão de spanking.
Porém se tratando de bottoms que sejam Brats e/ou masoquistas o top poderia incorporar perfeitamente o sadismo no role play, pois as bottoms teriam os comportamentos semelhantes a crianças mimadas sendo “malcriadas”.
A relação DD/lg (daddy dom/ little girl: papai dom/ pequena menina ou filhinha) tem todo o contexto relacionado a ensinar, educar, brigar e punir quando necessário, cuidar e proteger enfim é uma relação em que o top realmente assume o papel de pai da bottom e por isso difere do contexto de uma relação D/s. É comum vermos Daddys mais velhos que sua little porque com a idade vem à maturidade. Nada impede que o Daddy seja um jovem maduro e se torne um bom pai.
As vestimentas são bem importantes para que o bottom realmente tenha atitudes voltadas a da idade escolhida. O uso de fraldas, mamadeiras, chupetas, macacões tornam a cena mais real. Alguns artigos por ai dizem que o bottom pode ser obrigado a usar fraldas com o intuito de humilhação, mas até agora não conheci nenhum bottom que tenha falado isso ou até mesmo tenha tido humilhação nessa pratica.
Também existem as mamães e os filhos, porém as siglas relacionadas a essa relação não são conhecidas, pela logica então seria MD/lb? Podemos também levar em conta que muitas dominadoras gostam de transformar seus submissos em sissys, no age play a transformação seria para uma menina.
Algumas pessoas preferem o role play em que o bottom é o aluno (a) e o top e o professor (a) ou até mesmo diretor (a) que para mim possui um contexto sexual maior. Outros falam do role play em que o Top é o médico e o Bottom o paciente, porém cabe dizer que só seria age play se houvesse realmente a mudança de idade. É raro vermos por ai pessoas que assumem papéis idosos como vovô ou vovó, mas não é impossível assim como netos e netas.
É comum também algumas pessoas da comunidade dos ABDLs (adult baby/ diaper lover: bebês adultos / pessoas com fetiche por vestir ou usar fralda ) praticarem age play com companheiros que sejam praticantes de BDSM. Porém assim como no infantilismo existe a diferença do age play podendo ser incorporados elementos no age play.
Sou dona de um grupo com o tema de "Descobrindo o Age Play, Pet Play e falando sobre Infantilismo" no facebook para maiores de 18 anos
https://www.facebook.com/groups/836977936399530/



MENTOR E PROTETOR


Muito é visto nas redes sociais avisos como: Fulana é protegida de Ciclano, porém grande maioria desses avisos esboça que há segundas intenções ou até mesmo não passam do virtual. Alguns falam até da existência de coleiras de proteção, porém vi apenas um relado de alguém que dizia que seus protegidos carregavam uma coleira. Vamos falar das diferenças do MENTOR para o PROTETOR:

MENTOR:

Sem duvidas mentor gosta se ensinar, se sente bem em ver o desenvolvimento de seu mentorado, pode ser comparado a um professor. Mentor não da ordens, não manda fechar PV, não proibe e não faz praticas com o mentorado.
 -Dominador mentorando submissa?
 -Submissa mentorando dominador?
São duas situações que podem não ocorrer desenvolvimento, como saber o que o outro precisa aprender se você nunca passou pela posição que ele esta? Por isso acho dificil ser bom um top mentorar uma bottom (nas redes sociais é algo bem comum) e o contrario que não é comum e é preconizado.
Dono não mentora sua escrava, irmã de coleira não mentora a outra irmã.
Auxiliar uma pessoa não é mentorar ela, ter grupo no face e whats não é mentorar, pois se for assim mentoro mais de 5000 pessoas..
Enfim, mentor não castiga, da chicotada no mentorado e faz de tudo pra ser visto como superior.
O mentor ajuda a pessoa a se aperfeiçoar, é um orientador que faz com que o mentorado explore as possibilidades e escolha um caminho.

PROTETOR:

Protetor é a pessoa que se comunica pelo protegido, o defende, esse sim serve como uma ponte no caso de uma negociação.
Assim como o mentor o mesmo não castiga, ordena, faz sessão e muito menos cena em festa pra se aparecer.
Em uma festa esse protetor pode comunicar a outra pessoa que seu protegido esta interessado por ela, esse protetor pode apresentar pessoas do meio a seu protegido fazendo com que ele interaja e conheça pessoas novas.
Nas redes sociais? a coisa já é diferente, existe uma proteção falsa.

Mentores e protetores responsaveis não aceitam qualquer um como protegido e mentorado, por mais que a pessoa diga precisar de ajuda, é necessário avaliar e conhecer a pessoa.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

A história de Fernando e Luana (PARTE 3)

O dia amanheceu e Fernando acordou às 11 horas da manha, tomou um banho rápido e apenas tomou um suco de laranja ansioso a espera do almoço. Ficava imaginando com qual roupa a pequena Luana iria e principalmente qual roupa intima ela estaria usando, ao ter esses pensamentos Fernando sentiu seu membro começar a ficar ereto,isso o incomodava já que não parava de pensar nela e isso o deixava bem excitado.
Fazia tempo que Fernando não se deliciava com um corpo feminino e ele nem saberia quando iria poder matar sua vontade, achou que seria rápido o que iria fazer então se sentou no sofá da sala, colocou a mão dentro da cueca e começou a fazer movimentos imaginando as mãos de Luana embora fosse visível a diferença de tamanho. Com os olhos fechados Fernando se perdeu nessa sensação, gemia, babava, chamava o nome de Luana, acabou esquecendo-se da hora, começou a acelerar os movimentos até que teve um delicioso orgasmo e viu que já estava bem atrasado, correu para o chuveiro derrubando tudo que havia pela frente e tomou outro banho rápido.
Enquanto isso Luana o esperava, de sapatilhas, vestidinho, cabelo soltos e sedosos, bem preocupada com a demora de Fernando e escolheu uma mesa próxima à porta da onde poderia estar vendo quando Fernando estivesse chegando. De repente Luana olhou para si e percebeu que seus seios estavam duros e os biquinhos completamente a mostra, ficou bem vermelha e não sabia o que fazer se Fernando chegasse e lhe visse daquela forma, pois realmente ela se sentia excitada se arrependeu de ter colocado um vestido de tecido fino mas agora já era tarde demais.
Olhou para a porta e viu que Fernando já havia chegado e estava parado observando-a com um olhar profundo e sombrio, parecendo um animal olhando sua presa. Fernando se aproximou dela, sentou-se ao seu lado e percebendo o nervosismo da menina embora já tivesse conhecimento do motivo perguntou-lhe:
- Boa tarde, por que estas nervosa menina?
Luana de cabeça baixa completamente sem jeito respondeu:
- Boa tarde Senhor, é impressão sua, não estou nervosa.
Era aparente a excitação da garota então Fernando não se controlou e ao pegar no queixo dela para que levantasse a cabeça ele encostou de leve em de seus seios, o que a deixou arrepiada e a fez olhar diretamente nos olhos de Fernando. O clima estre os dois estava no ar, até que um garçom os interrompeu para perguntar o que iriam comer.
Os dois fizeram seus pedidos e por coincidência tinham os mesmos gostos alimentares. Enquanto o pedido não chegava eles continuaram conversando, sobre assuntos não relacionados aos desejos de ambos. Até que Luana perguntou:
- O que costuma fazer quando não está trabalhando nem estudando?
Fernando não pensou duas vezes antes de responder levando em conta o lugar onde se viram pela primeira vez:
- Sair para festas, ver televisão e ler.
Luana percebeu que quando Fernando falou festas ele deu um leve sorriso malicioso, então ela decidiu entrar nesse jogo também.
- Todas as festas que frequenta são daquele tipo?- pergunta a menina.
Fernando entendendo onde Luana estava querendo chegar respondeu:
- Sempre que meus parentes dão festas de aniversário eu vou, (risos), mas sim sempre vou em festas assim, porém fico observando as cenas e curtindo a musica em outro quarto com isolamento acústico.- respondeu Fernando.
Luana lembrou-se da primeira e única festa q frequentou onde havia uma cena que a submissa estava vendada enquanto um rapaz pingava cera quente pelo seu corpo, imaginou Fernando no lugar do rapaz e ela no lugar da submissa. Após imaginar isso pensou que fosse possível que Fernando já tivesse uma companheira para as praticas.
Fernando interrompeu os pensamentos de Luana e perguntou:
- O que estás pensando menina?
Luana respondeu com um pouco de vergonha:
- Nada Senhor. Sempre vai sozinho nessas festas?
- Sim menina, normalmente me encontro com os amigos já nesses lugares.
Luana frustrada por não ter arrancado a resposta que queria perguntou rapidamente:
- O Senhor já tem alguma submissa?
Fernando impressionou-se com a pergunta direta e ficou feliz em saber desse interesse de Luana, respondeu bem calmo:
- Não tenho nenhuma submissa, mas creio já ter encontrado a menina perfeita para ser minha.
O coração de Luana acelerou, mas a refeição deles estava chegando o que trouxe um grande alivio para ela, poderia comer enquanto pensava no que dizer.
Durante a refeição os dois ficaram mudos, porém trocavam olhares cada vez mais quentes. Fernando comeu muito rápido como de costume enquanto Luana se deliciava com sua comida, ele estava adorando observar como a menina se movimentava com delicadeza, educação, e ate mesmo ma certa ousadia com os lábios, enfim era uma dama que ele estava louco para possuir como sua.
Luana conseguiu comer apesar de ter percebido que Fernando não parava de olha-la, aproveitou para provoca-lo de seu jeito e conseguiu. Após terminar sua refeição pediu para se retirar dizendo que precisava ir ao banheiro, escovar os dentes e retocar sua maquiagem, Fernando assentiu e disse que a esperaria para continuarem a conversa.
As refeições do restaurante eram uma delicia, porém os banheiros do estabelecimento ficavam no fundo de um corredor onde tinha apenas um feminino e um masculino, havia uma placa na porta de cada banheiro com os dizeres: “Desculpem-nos causar este transtorno, só possuímos um banheiro masculino e outro feminino e estamos trabalhando para aumenta-los.”
Luana abriu a porta do banheiro entrou e a fechou, tirou a escova e o creme dental da pequena bolsa que carregava, e começou a escovar os dentes, quando terminou de escovar e enxaguar a boca, pegou seu estojo de maquiagem, passou um pouco de pó no rosto e retocou o batom, se olhou no espelho e já estava pronta para sair do banheiro e continuar a conversa com Fernando. Quando abriu a porta foi pega desprevenida por Fernando...

CONTINUA...


Waterbondage (bondage com água)

Waterbondage é uma pratica que o une bondage e água, nessa pratica o bottom é amarrado e/ou amordaçado e recebe vários esguichos de água nas suas partes intimas. Muitas vezes os jatos são tão fortes que acabam sendo dolorosos, pois a água acaba deixando tudo mais sensível, o que não é um problema para os praticantes desse tipo de fetiche.
Dentro do Waterbondage há uma grande variedades de níveis, como os mais simples – a “Pulverização” – aonde a pessoa é somente amarrada e recebe vários jatos de água sobre o corpo e principalmente nas partes intimas.


Já nos niveis mais intensos tem o tanque de vidro de 760 litros e também banheiras (aquelas de tomar banho mesmo rsrs) onde o bottom é submerso totalmente e forçado a prender a respiração o maior tempo possível superando a adrenalina do medo de se afogar, que para pessoas com medo de nadar (eu) ou ficar dentro da água seria um limite rígido.


Outra maneira estranha é a cadeira de mergulho, esta baseada num aparelho de tortura medieval, onde o bottom é amarrado com as
pernas aberta e em forma de balança a cadeira gira mergulhando somente a cabeça do bottom na água, muitas vezes a deixando desorientado, porém nunca vi realmente um praticante dizer que faz uso dessa maneira então por enquanto esta só na teoria.
Essa pratica não deve ser realizada por qualquer pessoa. Mesmo assim os assíduos dessa forma de SM afirmam que ter orgasmos quando o corpo esta tomado pela endorfina é uma experiencia unica e muito prazerosa Fora que deve-se saber os tipos de corda que podem ser utilizados com água.