quinta-feira, 12 de maio de 2016

Cruz de Santo André


Vc já ouviu falar da cruz de Santo André?
Se não aqui vai uma pequena explicação sobre o porquê desse nome e para que é utilizada dentro do Bdsm
A cruz de Santo André, também chamada de Cruz de Borgonha ou sautor, simboliza humildade, dor e sofrimento. A cruz de Santo André tem formato de X e é frequentemente usada na heráldica.
Simbologia da Cruz de Santo André
Santo André foi um dos apóstolos mais fervorosos e próximos de Cristo. Ao sofrer o seu martírio, assim como Cristo, através da crucificação, Santo André pediu para ser crucificado em uma crux decussata, ou seja, uma cruz em forma de X, e não numa cruz latina como foi Jesus Cristo, pois dizia não ser digno de sofrer o seu martírio numa cruz do mesmo tipo da cruz de Jesus.
A cruz de Santo André faz parte da vasta iconografia cristã e é uma das diferentes estruturas da cruz.
Além do uso em brasões de armas, a partir do século XIV, a cruz de Santo André passou a ser frequentemente usada em bandeiras.
A cruz de Santo André também é usada na sinalética de trânsito para alertar o condutor da existência de um cruzamento com linha férrea ao mesmo nível.
Dentro do bdsm é utilizada para imobilizar o bottom com as mãos e pés afastados e sua extremidades presas. Alguns tops costumam fazer sessões de spanking com o bottom preso a ela.
Creio que deva ser um sonho de consumo de muitas pessoas construir um quarto com uma cruz dessa, porém sabemos da dificuldade financeira que possuímos e alguns optam por frequentar lugares e assim fazem o uso, fora que podem existir quatros temáticos de motéis onde se possa se praticar.


As vezes fico pensando em quantas vezes preciso dizer que és meu marido, sabendo que és meu dono;
As vezes fico gaguejando tendo que tratar sua mãe como sogra e seu irmão como meu cunhado;
As vezes acaba saindo da minha boca as palavras dono e papai em meio a muitas pessoas;
Infelizmente tem de ser assim, temos que viver mascarados de baunilhas, mas nosso interior diz o que somos e não os outros.
Somos Mestre e escrava,
Somos Dono e cadelinha
Somos Proprietário e propriedade,
Somos Papai e bebê,
Somos safados, pervertidos...
Podem nos ver como marido e mulher, mas não fazem ideia de como nosso relacionamento funciona, não fazem ideia de que não carrego uma aliança nos dedos, mas sim uma coleira em meu pescoço que simboliza minha condição de propriedade.
Ingrid de Aquino
Direitos e deveres em uma D/s não é algo que costumo sair falando, pois para mim existem coisas tão obvias que não necessitam ser repetidas em uma cartilha...
Nao curto textinho do tipo:
Deveres e direitos de um dominador onde no primeiro paragrafo se fala de respeito, pois para mim é Obvio que as pessoas devem se respeitar, respeitar os limites da outra, respeitar quando a pessoa não esta bem, existe realmente a necessidade de escrever isso para que um adulto realmente entenda que respeito é realmente importante?
Se sim, acho que voltamos a lidar com crianças que estão começando a aprender os valores.

Escrava ou submissa? Submissa ou escrava?


Submissas e escravas são tipos de bottoms, assim como brats, masoquistas, etc.
Há um tempo quero escrever sobre esse tema, porém acabei adiando por conta de outras tarefas. Nos últimos dias percebi que realmente precisa escrever algo sobre o assunto visto que vi muitos textos a respeito do tema, alguns com uma visão mais correta, porém outros completamente errados realçando relacionamentos abusivos e deixando para traz o aspecto da consensualidade que tanto pregamos.
Bom, uma submissa não é melhor que uma escrava e nem o contrario, portanto não estou aqui para discutir valores e fazer 
comparações do tipo.
Quando adentrei no BDSM, adentrei como submissa, tinha uma boa dose de liberdade e não devia satisfações a ninguém de coisas como que tipo de roupa eu estava, o que estava comendo, o que iria fazer, se iria sair, se eu falava era porque eu queria, se eu pedia uma opinião era porque eu queria e não porque era submissa de fulano. Me submetia apenas em sessão, porém com o passar do tempo isso não foi mais me satisfazendo e eu percebi que necessitava de um relacionamento 24/7, pois eu queria que a pessoa tivesse mais controle sobre mim.
Me sentia uma submissa, pois não tinha cedido completamente o poder sobre mim a alguém. Isso é ser submissa, é se submeter alguém entre 4 paredes (EPE) ou fora dela (PPE), mas continuar tomando decisões sobre a própria vida.
Quando me tornei escrava, cedi todo o controle sobre mim a meu dono entrando assim em um relacionamento (TPE- Total Power Exchange: Total troca de poder), porém isso não significa que me anulei ou que não posso interromper uma sessão no caso de algo estiver errado. TPE esta longe de ser um relacionamento abusivo. Explico melhor nesse texto sobre TPE:https://www.facebook.com/descobrindoobdsm/…/1482580102046111
Uma escrava é propriedade de seu mestre, enquanto uma submissa pode se sentir propriedade. Uma escrava ainda possui limites, mas pelo que conhecemos são poucos. Uma escrava em cena é mais passiva, normalmente não fala sem autorização, interrompe a sessão quando algo de grave acontece, sua entrega é maior, portanto a confiança no seu mestre é enorme. 
Uma escrava é uma submissa, mas nem toda submissa é escrava. Uma submissa não se torna escrava por querer se livrar das responsabilidades da vida, até porque um bom mestre incentiva sua propriedade a crescer como pessoa.
Uma escrava não é alguém que sente prazer apenas em humilhação e dor, pois quem sente prazer apenas nisso é puramente masoquista. Uma escrava sente prazer na escravidão completa, em ser propriedade.
Para uma escrava não basta apenas se dizer pertencente a alguém, o controle total que essa relação exige é necessário contato, portanto morar com o parceiro é o mais indicado.
A entrega que falamos não é apenas sentimental. Primeiramente é física, é a entrega que exige confiança, responsabilidade, conhecimento e tudo isso faz com que nos entregamos completamente interferindo o mínimo possível no relacionamento e na sessão.
Eu como escrava sinto admiração e excitação profunda por meu dono. Portanto as praticas realizadas por ele são prazerosas para ambos e não sou forçada a nada, pois se faço algo para agradar é porque eu quero.
Uma escrava não depende do dono para pensar, é alguém que possui opiniões que simplesmente agradam o dono. 
Uma escrava cede todos os aspectos relacionados ao controle para o top que normalmente é sobre as amizades, horários, atividades, roupas, maquiagem, tarefas enfim tudo relacionado a vida da bottom.
Uma escrava pode deixar "seus limites" nas mãos de seu dono para que ele os molde da maneira que sejam ultrapassados e que não fuja de nenhuma das bases que regem o BDSM. A confiança do mestre sobre a escrava e dela sobre ele terá de ser 100%.
Uma escrava consulta o dono sobre qualquer decisão e só não fará isso se for uma emergência.
Portanto a característica principal que diferencia uma submissa de uma escrava é o controle cedido pela escrava que é total e o nível mais intenso com que vive a D/s fazendo com que a entrega seja maior.



De quem é mesmo o poder?


É comum até demais vermos por ai as pessoas mudando o significado do consensual, dizendo que quem na realidade tem o poder é a bottom, pois pode interromper a sessão a qualquer momento, as coisas não funcionam assim não, o TOP também pode interromper a sessão a qualquer momento então essa coisa se que eu tenho a safe então eu mando não cola nenhum pouco.
No BDSM quem EXERCE o poder são os dominantes, nós bottoms da D/s permitimos que eles exerçam o poder sobre nós, não ditamos quais praticas serão feitas em uma sessão, quantos minutos serão cada pratica, quantas gotas de velas queremos e as cores, quantas cintadas ou chicotadas queremos.
Uma escrava deixa de lado o poder que possui sobre sua vida e reconhece o poder que o mestre possui deixando assim que ele exerça esse poder sobre ela. Sou escrava e posso interromper uma sessão por conta de alguma emergência, mas o poder NÃO ESTA EM MINHAS MÃOS por esse motivo.
O consensual para mim esta atrelado ao conceito de sanidade. Pois de nada adianta consentir sendo que a pessoa não esta com a mente sadia para isso. O consensual é ambos saberem negociar, ter em mente o que lhes da prazer, deixarem expostos seus limites e terem eles respeitados. Aqui entra algo importante que é com relação a substancia externas, por isso sempre indicamos que qualquer substancia que altere a percepção das pessoas seja evitada. Isso não significa que você que possui um relacionamento D/s não poderá mais colocar nada de álcool na boca, mas apenas que terá de evitar quando for ter uma sessão.
A consensualidade não transforma uma relação D/s em uma baunilha, ela apenas separa o que consideramos abuso de praticas ou relações BDSM, sendo assim o conceito de que quem detém o poder é o submisso é uma inversão de valores
Bom, sei que muitas meninas adoram esses textos, essa coisa de renuncia, de quebra de limites, de mudancas. 
Cabe ressaltar que a grande maioria desses textos misturam tremendamente coisas como abuso, submissão forçada, escravidão, como se tudo fosse a mesma coisa. 
As coisas nao comecam por ai nao, se essa sua vida de submissa é cheia de sofrimentos pois o adestramento é pesado pra voce, ja parou para pensar que talves voce é que nao seja submissa e nao quem descobriu o sincero prazer nisso e nao achou dificuldades?
Aqui vai um trecho de um texto que achei em uma pagina
"Alguns acham que para ser sub basta obedecer, servir e levar uns tapinhas... obedecer só quando lhe convém, servir só quando lhe é agradável... como se obedecer e servir de qualquer forma bastassem.
Obedecer quando quer é fácil, servir quando é interessante também, qualquer um pode fazer isso, crianças fazem isso o tempo todo e o mesmo não as torna submissas; o fazem de forma isolada, de acordo com as circunstâncias."
Só pra constar, um bottom que seja submisso possui prazer em se submeter, então esse conceito besta de que obedecer quando quer é facil não cola mais como forma de menosprezar outras pessoas, parem com isso. Já lançaram uma cartilha que mede o nível de dor que alguém necessita para ser chamado de masoquista? Não neh, então por gentileza não vai ser você que vão dizer quem é masoquista ou não.
Parem de achar que pra ser submissa uma pessoa precisa fazer coisas que não gosta para agradar alguém, vocês estão fazendo o desfavor em passar informação errada.
Cada bottom por mais que seja diferente possui um valor individual para o top. Dizer que uma escrava é a evolução de uma submissa e por isso a escrava é melhor que a submissa é querer criar mais uma hierarquia. Considero sim a escrava como sendo a evolução da submissa, até por que creio que nem toda submissa seja capaz de se transformar em escrava e também nem tenha isso como objetivo, sendo assim não existe isso de melhor nem pior. Uma escrava é automaticamente uma submissa assim como TPE é automaticamente 24/7.
Um top puramente sádico prefere uma bottom puramente masoquista;
Um top dominador com tendencias sádicas prefere uma submissa com tendencias masoquistas;
Um top mestre que busque uma relação de controle total prefere uma escrava ou uma submissa que esteja disposta a passar por essa transformação.
Um top daddy prefere uma bottom little e assim por diante. Concluindo que cada bottom possui o valor para o top que a tem ou a terá.

Spanking

Termo pra palmadas, mas que é usado de forma generalista para o uso de todos os objetos que podem causar impacto sobre a pele no ato de bater, no caso de muitas pessoas no bdsm, usa-se as mãos, chicote, cinto, flogger e todas as práticas podem ser descritas como leves /soft, pesadas /hards. Porém existem outros objetos que podem ser utilizados também e até mesmo coisas do uso cotidiano como chinelo, sapato, colher de pau, escova de cabelo, régua, e outros objetos como chicote de tira simples que é mais difícil de manusear, cane uma vara fininha que possui intensidade maior dependendo da força exercida, normalmente os objetos curtos causam menos dor do que os mais longos, porém tudo depende da força utilizada. Mas cabe lembrar que não é apenas um bater e o outro apanhar, é necessário saber os locais certos de bater e como bater.
As posições podem variar desde o bottom estar deitado de barriga pra baixo na cama, no colo do top, estar de 4 em cima da cama, estar com a barriga para cima ou estar em pé, é importante que a posição não seja desconfortável a ponto de atrapalhar a brincadeira ou o top errar a mira.. O ideal e sempre começar devagar, quando o bottom ainda esta com roupa, no caso dos tapas sempre começar de forma leve e acariciar, no caso de chicotes e chibatas passar leve sobre a pele é uma boa sensação.
Os locais que podem ser atingidos com uma boa força é o bumbum, panturrilha, as coxas (evitar parte lateral interior pois é onde se localiza muitas veias) evitar muita força nos seios, nas costas existe regiões onde não se pode bater, como a coluna lombar (lordose), barriga (intensidade leve), cuidado com órgãos internos deve ser redobrado. Pescoço nem pensar, rosto apenas tapas leves com as mãos, por conta dos olhos, nariz, nada de querer usar chicote ou outro objeto (fora que não é bom estar com anéis nos dedos também). Articulações devem ser evitadas, órgãos genitais não devem sofrer forte impacto.,
O pós spanking também é importante, pois não é só bater, mas sim cuidar das marcas ou até mesmo ferimentos que possa ter deixado. É ai que entra o after care que é o cuidado posterior a sessão, momento de conversar, descansar, voltar pra realidade, que no caso do sub space que é um estado psicológico que o bottom alcança e deve se estar atento a não ir além do possível, pois neste estado o bottom sente como se estivesse em um transe hipnótico onde tomar decisões por exemplo de interromper a cena poderia não ser possível, no caso de um inexperiente poderia acabar mal.. caso de marcas rosadas recomendasse o uso de cremes a base de vitamina E pois ajudam a regenerar a pele, no caso de cortes recomendasse a higienização devida do local.

Questionamentos


Alguns de nós nos descobrimos como pertencentes ao BDSM por conta de questionamentos. Maioria de nós já não estava satisfeitos com o comum e por isso decidimos buscar algo novo, porém essa busca pode não ter sido fácil.
Ai que entra os questionamentos:
Será que sou uma pessoa comum?
Por que não me satisfaço como as outras pessoas com algo comum?
Por que não me sinto feliz?
Perguntas assim que fiz para mim mesma, me reprovei e julguei meus próprios desejos como sendo ruins, mas mesmo assim fui em busca do meu prazer e esses pensamentos negativos a respeito de mim mesma foram diminuindo.
Ao dizer às minhas amigas que além de adorar sexo mesmo não conseguindo ter orgasmos eu tinha fantasias diferentes ligadas a submissão e dor, algumas diziam que era apenas algo relacionado aos meus hormônios, que com o tempo isso melhoraria.
Realmente melhorou, pois desde que passei a praticar me sinto satisfeita, mais satisfeita por ter uma relação D/s e percebi que mesmo eu tendo também buscado prazeres fora do BDSM é esse meu lugar.

Como lidar com os sentimentos em uma D/s?

Para algumas pessoas uma d/s só é verdadeira se houver amor, já para mim isso pode ser tanto bom como ruim, então vamos aos fatores que realmente importam.
É visível o numero de submissas apaixonadas por seus dominadores, mas percebo que esse sentimento traz muitas duvidas para as mesmas, como por exemplo, lidar com os ciúmes e cobranças mesmo a relação não sendo uma união a uma relação baunilha.
Varias meninas já me procuraram, pois por gostarem dos caras aceitaram irmãs, aceitaram praticas que sempre serão limites, aceitaram transar com terceiros fora as bobagens que muitas aceitam no universo virtual.
Meninas, por favor, parem de agir só com os sentimentos, uma relação D/s precisa ser prazerosa, vocês precisam saber observar melhor a pessoa que esta te dominando, precisam saber desconfiar quando algo esta estranho, precisam avaliar se vale a pena se entregar assim para alguém que pode nem se importar com você.
Não estou dizendo que uma d/s não pode ter o sentimento de amor, mas o problema surge quando as pessoas se deixam cegar por esse sentimento, quando o top passa a ter medo de punir a submissa por algum erro que ela cometeu, quando passam a esquecer da hierarquia e a submissa se torna subserviente e se o cara for um abusador a “desgraça” literalmente estará feita.
As vezes fico pensando:
Para onde esta indo a cumplicidade?
Para onde esta indo a confiança?
Para onde esta indo o dialogo?
Por que cada vez mais tem pessoas que aceitam determinadas coisas, mas não sabem como agir, aceitam tarefas, mas não se sentem capazes de realiza-las?
Por que não ser sincero com o parceiro e dizer o que lhe incomoda?
Por que realmente não se preocupar com a própria relação ao invés de se preocupar com o aspecto estético?
Ser submissa não é apenas agradar, até porque todas as pessoas acabam fazendo coisas para agradar outras e nem todos são submissos.
Uma coisa é você fazer algo simples, uma surpresa, algo que não lhe faça mal para agradar o dono, mas outra diferente é deixar de lado o que você gosta e lhe faz bem, fazer algo eu você tem medo e até um trauma para agradar ele e isso pode lhe custar a saúde mental e física.
Imagine um dominador que tenha o prazer de ver sua posse com outros, imagine que você ama esse cara, o que faria se ele te pedisse para transar com outros sem camisinha e engolir o esperma de todos eles? Com certeza você faria para não perder esse cara.
Abra o olho e se valorize mais, seja mais critica, pois enquanto houver pessoas que não entendem na realidade como funciona a dinâmica na d/s e são facilmente enganadas haverá os aproveitadores para preencher a vaga que esta sobrando deixada por você.

Depois dos 50 tons...


FRASE TIPICA DE ALGUÉM QUE NEM PRATICA E QUER DESMERECER OUTRO APENAS PORQUE LEU O LIVRO..
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons... 
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
NA BOA GENTE, PARA COM ISSO, TA CHATO JA...
QUEM VÊ A TRILOGIA ENSINA A FICAR ATRÁS DE UM COMPUTADOR E CELULAR SE DIZENDO DOMINADOR E SUBMISSA...
MENOS POR FAVOR. Parem de colocar a culpa de tudo em livros de ficção, os livros são um passatempo, aquilo que te faz relaxar quando você não possui nada melhor pra fazer.
As pessoas agem como se um hétero ao ler um livro com a historia de homossexuais virará homossexual e irá ficar nas redes sociais dando em cima de pessoas do mesmo sexo que ele.
A culpa pelo comportamento das pessoas esta nelas mesmas, se são fracas a ponto de confundir fantasia com realidade não é culpa da trilogia.
A trilogia pode ter aberto portas, mas somente nós somos responsáveis por nossas atitudes...

O que fazer quando a submissa tem filhos?


Em um grupo vi um assunto relacionado a isso e muitos opiniões diferentes a respeito.
Aqui falarei de uma mulher solteira com filhos.
Muitas pessoas acreditam que um top não deve interferir na forma como uma submissa educa seus filhos, porém para mim se tratando de relações 24/7 onde o top acabe convivendo com sua submissa ele pode sim observar como ela educa as crianças, como da broncas, como cuida e a partir dai auxilia-la nessa tarefa, pois para a criança ele acabará sendo alguem que faz parte da família e isso os farão se comportar como um casal normal até que as crianças possam completar uma boa idade para entender a relação deles.
E se tratando de pessoas que apenas fazem sessões e não tem relação baunilha (namoro, união estável)?
Não veria motivo algum para o Top ter tais comportamentos, pois se o controle dele é apenas em sessão não tem razão alguma de querer controlar a relação da submissa com os filhos.
Com relação a castigos nos filhos da submissa?
Acho que entra em um ponto importante, pois podemos ver muitas mulheres frágeis que se dizem submissas que aceitariam tais comportamentos abusivos com o pensamento de que será melhor assim, onde o Top irá querer proibir a criança de fazer as atividades que mais gosta, irá ser colocado de castigo ou até pior será punido fisicamente.
As pessoas devem entender que sendo propriedade de alguem não faz filhos, irmãos ou família serem propriedades do Top. A responsabilidade do top é com a submissa e não com os filhos dela. Da mesma forma que a submissa deve atentar-se ao comportamento do Top com seus filhos, ela deve ver se ele também não esta de certa forma instalando hábitos não saudáveis por exemplo.
Tenho uma irmã de 6 anos e ela passou uns dias aqui conosco, eu cuidei dela com a ajuda de meu dono, porém como ela é bem teimosa e por conta da educação que recebe de minha mãe foi um pouco difícil fazer ela obedecer, claro, a experiência não é como a de uma mãe, mas deu para perceber o quanto conviver com uma criança e ter uma relação 24/7 exige de nós comportamentos comuns, muita cumplicidade e ficar sem sessões também rsrs.

Age play e infantilismo: diferenças basicas

Age play: é o role play entre adultos onde um assume uma idade diferente da que possui (baby, criança, adolescente).No BDSM a figura do mais jovem é do bottom. Uma das coisas que acho pode ser visível e possível mas é pouco falado é a mudança na idade do top, pois vejo rapazes de pouco mais de 20 anos que praticam BDSM e se atraem pela figura da menina adolescente, onde calculando isso acabaria tendo de fazer uma mudança em sua idade.
Infantilismo: Muitas pessoas falam de infantilismo como se fosse age play, porém o infantilismo é quando uma pessoa sente o desejo de ser tratado como bebe, usar fraldas, tomar mamadeira, chupar chupeta, ser indefeso e ser cuidado como tal, brincar com ursos, lego, etc.
Nada impede que um infantilista pratique age play, porém essa é uma comunidade sem ligação alguma com o BDSM.
Na comunidade infantilista existe a denominação AB/DL que significa: adult baby/ diaper lovers: adultos bebes/ amantes da fralda. Nem todo infantilista gosta de usar fralda e  fazer necessidades nelas.

Muitas pessoas levam o infantilismo completamente pro lado sexual, como se uma pessoa gozasse com o fato de mamar mamadeira, usar fralda ou ate mesmo brincando.

Galerinha, sinto muito dizer mas as coisas não funcionam dessa forma.

O infantilismo nos traz bem estar, segurança, o sentimento de proteção, sendo assim não gozo quando meu papai troca minha fralda e sim esqueço que sou uma adulta e naquele momento estou entregue a sensação.



Temperature Play (jogos de temperatura)


Temperature play é um jogo que envolve o calor e o frio, pode ser usado desde um spanking (aquece a pele) até mesmo um objeto de metal (frio). Também pode ser considerado um tipo de sensations play (jogos de sensações), já que envolve as sensações.
Formas de realizar esse jogo podem envolver:
- Água;
- Gelo;
- Velas;
- Fogo;
- Óleos que aquecem ou esfriam;
- Spanking (aquece a pele);
- Toalhas molhadas;

- Metais como por exemplo um plug anal que é capaz de absorver temperaturas;
- secador de cabelo
- ventilador
- cigarro
É importante ressaltar que para aqueles que querem usar o fogo na pele (fire play), devem ter o conhecimento adequado sobre a pratica e principalmente experiência para realiza-la da forma mais segura possível.
O cuidado com o gelo também é importante, pois se deixado tempo demais sobre a pele pode causar necrose.
Sobre o uso das velas vale lembrar tudo a cerca do wax play, desde a distancia segura a ser aplicada até o tipo de vela que pode ser utilizada.
Após saber dos cuidados e riscos escolham as formas e abusem do prazer que esse jogo pode proporcionar.
Um experiência deliciosamente interessante é após o uso do spanking receber uma pedra de gelo em cima do local que foi esquentado. É indescritível a sensação prazerosa que isso pode causar.





quarta-feira, 11 de maio de 2016

Pet play: Lobos

Por Mariana Dias

Bom, a pedido da Ingrid De Aquino, resolvi fazer um texto a respeito de Pets lobos. Já deixo claro que essa é a MINHA visão sobre a espécie, é MINHA interpretação dos comportamentos do animal.


Eu considero que Brat seja o tipo de bottom que mais corresponde ao comportamento de um animal selvagem, portanto é incomum que você encontre bottoms submissos que interpretem lobos.
Lobos são animais extremamente inteligentes e fiéis, por tanto, apesar de não serem exatamente 'obedientes', protegerão aqueles que gostam e são capazes de compreender (Perceba que é "compreender", não obedecer) ordens.
Sua sociedade é igualmente definida com uma hierarquia: Dos alfas, os 'líderes' do grupo e principais reprodutores - aos ômegas, os mais fracos e por tanto submissos aos demais na Alcatéia. Nesse raciocínio, apesar de incomuns, Pets lobos podem ser submissos, caso se identifiquem mais com o perfil de um ômega.
Com a existência dessa hierarquia, podem existir Brats de variados níveis de insubordinação. Alfas, por exemplo, são normalmente indomáveis e agressivos, exigindo muito mais paciência e determinação de seus Tamers, enquanto Betas podem ser desobedientes, mas quase nunca recorrem a agressividade.
Um Pet lobo que seja alfa não se dá muito bem com estranhos, então pode rosnar e em casos extremos até morder (Lógicamente, sem o intuito de machucar, galera. É um role-play, apenas) caso o estranho em questão abuse de sua paciência, sendo por tocá-lo ou importuná-lo com ordens. Um beta, por outro lado, irá apenas ignorar aqueles que o incomodam, e um ômega colocará seu rabo entre as pernas e obedecerá.

Enfim... É isso, gente! Quem tiver dúvidas, sinta-se livre para perguntar nos próprios comentários dessa postagem ou no meu inbox.
PS.: Na dúvida, uma focinheira é indicada! Hehe...