quinta-feira, 30 de julho de 2015

Como se tornar uma submissa?


Muitas meninas me perguntam se existe algo sobre como se tornar uma submissa, se existe algum texto com regras de como se tornar uma submissa, simplesmente repondo: não existe uma formula secreta para isso, pois a mulher quando sabe que pode ser submissa simplesmente sente, soa naturalmente, ela lê coisas e se identifica, ela sente excitação ao ter contato com a parte teórica do BDSM e as praticas que podem ser realizadas no BDSM.

Vejo muito desespero em muitas que dizem que querem se tornar submissas, mas não percebem que isso esta ligado ao próprio prazer, que não é um comportamento que pode ser forçado, alias forçar o comportamento de submissa é algo tremendamente falso, a encenação acaba não ocasionando prazer, logo qualquer pressão recebida a mais faz a pessoa desmoronar e desistir, mas no fundo o BDSM não era lugar para ela.

Submissão antes de tudo esta ligada com o prazer em se submeter, o amor e devoção surgem com o tempo, logo o amor no BDSM não é o principal objetivo, a submissão existe pelo prazer e não pelo amor. Olhando por esse lado também vemos aquelas que simplesmente dizem que aceitam tudo porque amam o “dono”, porque se sentem carentes e ao serem perguntadas o que lhes dá prazer não conseguem responder por conta de na realidade não sentirem prazer na submissão, mas sim gostarem da sensação de estarem acomodadas, apenas do carinho recebido.

Muitas querem ingressar no BDSM pelos motivos errados, tops podem ser homens protetores sim, até por que demonstram esses cuidados no after care, mas não é a principal característica deles, existe um conjunto de características a ser observados. Tops podem ser controladores, podem querer sua entrega parcial ou total no caso de uma escrava, mas eles não querem uma pessoa fraca, acomodada, que queira se entregar totalmente para se livrar das responsabilidades que a vida pode oferecer, ser escrava não é isso, ser escrava exige responsabilidade consigo e com tudo que o dono possui, pois passamos a cuidar de tudo do modo que ele quer, passamos a agir como ele gosta, passamos a gostar do que ele gosta, você realmente acha que deixar que ele tome decisões em sua vida a tornará mais fácil? Se sim seu lugar não é no BDSM.

Pode ser bonito textos com o titulo: 10 obrigações de uma submissa, 50 qualidades que uma submissa deve ter, bla bla bla, mas a pratica é outra coisa, as pessoa colocam qualidades como se apenas nós bottoms precisássemos delas, como se apenas nós precisássemos ser sinceras, educadas, inteligentes. Isso é necessário em todos os seres humanos, até mesmo fora do BDSM. Uma submissa quando encontra um top com quem negocia e aceitar ser treinada, ensinada por um determinado tempo simplesmente sente isso fazendo efeito em si, sente seus desejos se tornando realidade, sente seu comportamento sendo natural.

Naturalidade é a palavra chave para uma submissa iniciante. Normalmente se tem certeza e se pode repetir que se é submissa a partir do momento em que já tiver tido pratica na submissão, e quando digo pratica me refiro a sessões reais e não esses joguinhos virtuais em que a submissa assume postura de switcher fazendo as práticas ordenadas em si mesma. O nervosismo e timidez são características que muitas pessoas possuem, portanto deve ser observado quando esse nervosismo simplesmente surge onde existe mentira ou quando é apenas por ansiedade.

O conhecimento oferecido no BDSM irá aprimorar a sua submissão se ela já existir em você, caso contrario tudo servirá apenas de passa tempo e não ira se aprender nada, é necessário uma predeterminação para que realmente o BDSM faça sentido em sua vida e lhe dê prazer.

Uma submissa também necessita saber sobre BDSM, necessita pensar, necessita ter consciência e assumir os riscos oferecidos pelas praticas que lhe dão prazer, uma submissa é uma bottom porém não é um ser sem cérebro e sem vontade. A submissa que acha que não deve ter a obrigação de estudar sobre nosso universo, que só o top tem de saber as praticas e os cuidados esta redondamente enganada. Uma submissa deve saber o que é certo e errado, deve saber que o top pode fazer algo errado e embora tenha de confiar nele deve saber se tudo o que ele faz esta correto, caso contrario veremos uma onda de submissas culpando tops por erros que elas não souberam identificar.

Uma submissa iniciante deve saber que ela pode confiar em outras bottoms e até ter outra bottom como sua mentora, deve saber que não existe só mentor Top e que na realidade muitos aceitam mentorar com segundas intenções.
Nem todo Top faz o uso do mesmo tipo de treinamento e nem busca o mesmo tipo de parceira (o), tendo isso em consideração realmente não faz sentido algum a colocação de regras de como uma bottom perfeita deve ser. As pessoas são diferentes e é a afinidade e compatibilidade que as atraem.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Entrevista com um Podólatra


Me Chamo Escravo José, tenho 33 anos de Minas Gerais. Sou podólatra, misofilista e money slave atualmente.

1- Imagino que muitos descobrem o desejo por pés cedo, porém só depois descobrem nomes próprios para isso, como foi para você esse processo de descobrimento? Há quanto tempo você é podólatra?
R: Realmente eu descobri bem cedo, quando era criança já tinha certa admiração por pés de mulheres. Nessa época não sabia que o nome era podolatria, só fui saber bem posteriormente.
Hoje tenho 33 anos, pode-se dizer que sou podólatra desde os 12 anos de idade.

2- Quais as principais diferenças que você vê da podolatria sendo praticada no BDSM e fora dele?
R: No bdsm a podolatria assume uma forma de submissão (veneração e também admiração), já fora desse contexto a podolatria é mais uma forma de atração, admiração e beleza assim como outras partes do corpo como o bumbum por exemplo.

3- De acordo com uma fonte que consultei existem 29 vertentes na podolatria, como por exemplo, trampling, poderia nos explicar mais sobre elas e dar dicas para a realização com devidos cuidados?
R: Algumas vertentes:
Adoração leva o podólatra a obter excitação e prazer sexual no ato de ver, tocar com as mãos, lamber, cheirar, beijar ou massagear os pés de outra pessoa; muito raramente um fetichista pode ainda ter prazer quando os próprios pés são objeto dessas ações. O fetichista responde ao pé de uma maneira similar à que outros indivíduos respondem a nádegas ou seios. Mas é de notar que, no caso do podólatra, esse desejo direcionado para uma parte específica do corpo adquire o caráter pronunciado de fixação.

Footjob (Masturbação com os pés) promove prazer para o podólatra em ter seus genitais manipulados pelos pés do parceiro até o ponto de atingir o orgasmo e a ejaculação. Este é, provavelmente, o exemplo mais frequente de excitação com o uso dos pés capaz de levar à satisfação completa sem que haja penetração.

Trampling (Pisoteamento, ser pisado) é um fetiche que consiste no ato de um indivíduo ser pisado por uma ou mais pessoas, normalmente do sexo oposto, sendo mais comum uma mulher pisando num homem. O adepto deste fetiche sente-se excitado ao ser pisado por outra pessoa, descalça ou não, em várias partes do seu corpo, como peito, barriga e até mesmo cabeça e órgãos genitais. É muito comum o uso de salto-alto para a realização deste fetiche.

Crush Fetish (Crush, esmagar em inglês) soma podolatria e voyeurismo onde um ou mais indivíduos, ultilizando sapatos ou não, pisam e esmagam objetos, comida, insetos e até animais. O adepto deste fetiche, somando os sentidos de visão e audição, sente grande excitação ao presenciar e observar, normalmente alguém do sexo oposto, pisando e esmagando sob seus pés. Este fetiche em particular, também ligado a podolatria, é dos mais controversos devido a prática regularmente vitimizar um ser vivo, normalmente insetos e em alguns casos pequenos animais. Desperta também, portanto, pena e indignação. Os Estados Unidos no início do milénio, promoveram em larga escala, uma verdadeira “caça as bruxas” em sites do gênero hospedados em seu território .

Giantess, associado a podolatria consiste num fetiche imaginário, uma fantasia, o ato de submeter ou ser submetido à vontade, desejo e capricho de outrem e ser dominado (ou dominar) de maneira incondicional, já que a incompatibilidade de forças e tamanhos, torna o pequenino indefeso. Esta mesma incompatibilidade quando ligada a podolatria normalmente trás uma giganta malvada e terrível, sem nenhum escrúpulo ou medo de julgamento relacionados a integridade alheia normalmente culminando em adoração aos pés, torturas e esmagamento do próprio imaginante.

Ballbusting (Estoura, explode os testículos) Uma das várias formas do Cock and Ball Torture (Tortura do pênis e testículos) quando associado a podolatria, mulheres normalmente calçadas chutam, pisam e até pulam sobre o saco e escrotos do homem visando diversão e excitação. Cockbusting (Cock, pênis) Esta vertente transfere as práticas acima diretamente para o pênis.
E outras como Dirty feet, smelly feet etc....
Eu acredito que tendo a total conscientização de ambas as partes(no ato da realização) nãobvejo nenhum risco a saúde.

4- Pegando o gancho da pergunta anterior, qual sua pratica preferida e por quê?
R: Minha pratica preferida na podolatra é o smelly feet (ato de cheirar os pés). Amo chulés.
Pra mim que sou misofilista, o odor feminino dos pés é uma fonte de excitação completa.

5- Sou escrava e costumo beijar os pés de meu dono, pois sinto prazer em adorar ele, meu prazer não esta ligado aos pés, mas sim no ato de me submeter a ele sempre e estar aos pés dele me da esse sentimento. Tendo essas informações em mãos podemos dizer que a podolatria é mal compreendida e mal interpretada?
R: A podolatria assim como os outros fetiches sempre é vista com preconceitos e mal interpretada. Pessoas que não atração por fetiches dificilmente vão ver com bons olhos.
No seu caso a podolatria torna uma forma de submissão e adoração total pelo seu dono.

6- Para um podólatra é comum manter um relacionamento apenas por causa dos pés do companheiro (a)?
R: Creio que manter um relacionamento só por causa dos pés não, pois relacionamentos envolvem outros fatores também, porém se a companheira (o) saber usá-los bem a relação vai ser mais sólida.

7- Você já chegou ou considera possível chegar ao orgasmo com os pés?
R: Não digo só com os pés, mas sim com fantasias envolvendo eles. Creio que o orgasmo é garantido.
Sendo comigo, o cheiro dos pés femininos é o ponto fundamental.

8- É comum um podólatra recorrer a dominação profissional para realização de seu fetiche?
R: Creio que sim, é comum buscar novas fantasias podólatras. Fantasias essas que talvez o podólatra não encontre pessoas de mente aberta para realiza-las no mundo baunilha, daí recorrem à dominação profissional.


sexta-feira, 24 de julho de 2015

24/7 - O Dia internacional do BDSM


O Dia Internacional do BDSM começou a ser comemorado em Barcelona no ano de 2003 em um Clube de Encontro de amantes do BDSM chamado Rosas Cinco, no dia 24 de julho onde em números é 24/ e possui um significado no BDSM por conta das relações de vinculo integral entre top e bottom . Após isso começou a ser comemorado em outras partes do mundo incluindo o Brasil no Clube Dominna.
Quando se Vive o BDSM todos os dias após nossa entrada nesse universo, todos os dias se tornam motivo para comemoração;
- A aprendizagem continua é um motivo;
- Aprender uma nova base, liturgia, tríades são motivos;
- Entender todas aquela sopa de letrinhas é um motivo;
- Ultrapassar um limite e sentir prazer é um motivo;
- Ajudar um iniciante e ver que ele esta aprendendo é um motivo;
- A libertação de preconceitos que tínhamos é um motivo;
- Lutar contra o preconceito existente contra nós é um motivo;
- Desmistificar essa cultura envolvendo o BDSM é um motivo. Enfim tudo de bom que fazemos e recebemos são motivos para se comemorar,
tudo que fazemos pela propagação de informações corretas no meio, são motivos para comemorarmos.
Esse ano especialmente o dia de hoje possui para mim mais significado do que antes, pois agora posso dizer e repetir com todas as letras:
Esse é o meu primeiro ano em que tenho o BDSM como estilo de vida, em que posso dizer sou escrava e me orgulho dessa condição, em que vivo uma relação 24/7 real sobre a tríade TPE, que não vivo uma vida de mentiras, que simplesmente todos os dias posso olhar no fundo dos olhos de meu dono e repetir: EU TE AMO MEU DONO E SEMPRE SEREI SUA ESCRAVA.
Todos os dias de minha vida poderei sentir sua respiração, seu olhar sobre mim, sua voz, seu toque, enfim tudo que vim do senhor meu dono, pois nossa conexão é e sempre será única, inexplicável. Cada atitude sua possui lugar em meu coração, cada ensinamento seu possui lugar em minha memoria, cada impacto que causa em meu corpo possui sua marca...
Hoje desejo a todos um bom dia,
- Um bom dia para pensar e refletir sobre seus próprios atos;
- Um dia para se lembrar de quantos TOPs você já disse que amou esse mês e se valeu a pena ter mentido tanto, ter fingido uma entrega falsa ou ter confundido amor com desejo;
- Um bom dia para decidir parar de fingir e ser aquilo que não se é;
- Um bom dia para sair do mundo virtual e viver;
- Um bom dia para decidir fazer algo de util pelo BDSM ao invés de apenas compartilhar textos dos outros e na realidade nem entender o que foi que você compartilhou;
- Um bom dia para honrar o BDSM;
- Um bom dia para abrir os olhos e enxergar que não existe só o SSC sendo assim mais realista;
- Um bom dia para se perguntar eu sou monogâmico ou poligâmico?
- Um bom dia para pensar melhor na escolha do parceiro e não ficar se declarando a alguem que você nem conhece pessoalmente;
- Um bom dia para assumir que você quer aprender sempre mais e mais;
- Um bom dia para deixar de ser arrogante e passar real conhecimento para as pessoas ao invés de querer ser o fodão e não ter feito nada até agora;
- Um bom dia para entender que boa parte do conhecimento teórico que se possui só possui valor quando colocado em pratica e feito com frequência, a mente estaciona quando deixa de ser usada;
- um bom dia para parar de falar eu quero e pensar sera que posso ou que consigo?
Hoje no Dia Internacional do BDSM me pergunto, quantas pessoas das que falam que são praticantes realmente praticam algo?
Quantas são as pessoas que dizem ter relacionamentos BDSM realmente conhecem o companheiro pessoalmente e já tiveram sessões?
Quantas das bottoms que dizem ter irmãs realmente se amam?
Quantas das fotos que você compartilha dizendo ser você ou assinando a foto realmente é você?
Esses questionamentos nunca podem deixar de serem feitos...

terça-feira, 21 de julho de 2015

Bondage, algumas subcategorias e cuidados


Bondage é o termo usado para a imobilização, restrição de movimentos e sentidos. pode ser realizado com matérias diversos como:
- Cordas de cânhamo, juta, ou algodão (cada uma precisa de uma manutenção diferente), outros tipos podem queimar a pele e deixar de ser prazeroso;
- Algemas se for iniciante e não se sentir seguro completamente pode utilizar algemas com travas ao invés de chaves ou algemas de tecido/couro;
- Correntes;
- Braçadeiras;
- Fita silver tape; (serve para restringir a fala, por exemplo)
- Tecidos rasgados normalmente são usados como amordaça;
- Capuzes; (dependendo do modelo restringe a visão e a fala)
- Vendas; (restringir a visão)
- Amordaças, gag ball; (restrição da fala)
- Plástico filme;
- Prendedores;
- Cinto de castidade;
- Protetores de ouvido ou fone (restrição auditiva)


Deve-se estar atento quanto a segurança da pratica, a circulação e os nervos podem ser afetados no caso de um bondage malfeito, a respiração também é algo a ser observado pois existem também subcategorias mais complexas de bondage como por exemplo a mumificação. Se o bottom for claustrofóbico deve informar isso ao top, pois pode surgir complicações na prática.

É totalmente contraindicado fazer nós cegos nas cordas, pois no caso de um acidente demoraria um bom tempo pra soltar a bottom das cordas e pode ser sério. Dormência e a pele roxa são os principais sintomas de que algo esta errado e o bottom deve informar seu top isso e o top deve estar atento a tal situação. Tesoura sem ponta sempre em mãos no caso de algo mais complexo é uma boa saída também para soltar o bottom rapidamente.

Bondage acaba fazendo parte de alguns contos espalhados na internet e nesses contos sempre tem uma boa dose de bebida alcoólica, porém para sessões ou cenas no BDSM, drogas e bebidas alcoólicas são praticamente proibidas por colocarem as pessoas em estados alterados logo as pessoas não serão capazes de perceber um erro ou algo pior. Não queira imitar imagens da internet logo de cara (grande maioria é montagem ou exige muito mais conhecimento por parte do bondagista ativo).

Comece com imobilizações parciais, com o tempo vocês estarão aptos a realizar imobilizações totais, sempre se lembrando do uso da palavra e gestos de segurança. Não deixe o bottom tempo demais amarrado em uma mesma posição, tome cuidado com relação a correntes e algemas que podem apertar e machucar deixando hematomas. Com relação as algemas de metal, podem gerar um incomodo no caso do bottom ter suas mãos imobilizadas nas costas, então se ambos não gostarem de tal incomodo algemas de couro podem ser utilizadas por apresentarem uma maior adaptação, mas são mais frágeis do que as outras.


A Cruz de Santo André é um objeto bastante desejado por muitos praticantes, porém sua aquisição é difícil por necessitar de um espaço para ser fixado o que para muitos é impossível já que nem todos possuem um lugar fixo para realização de sessões. A Cruz é bem utilizada em sessões de SM, onde além da pessoa ficar presa estará recebendo spanking.

As articulações não podem ser apertadas, tornozelos, punhos, joelhos, cotovelos, não devem sofre nenhum tipo de compressão.

Existe também:

- Breast Bondage (Bondage de seios): técnica que consiste em amarrar os seios da bottom que pode também estar ligada a nipple bondage (bondage nos bicos dos seios).

Creio que dentro do Bondage existem subcategorias mais perigosas como por exemplo:


-Mumificação: Prática que consiste em enfaixar o corpo do bottom com um filme plástico dos pés à cabeça e por cima passar gaze ou silver tape. Deve-se tomar cuidado com relação à desidratação do bottom, suas necessidades fisiológicas, a posição em que esta, as articulações, a sua respiração, e outros fatores importantes como o tempo em que o bottom possa ficar mumificado;

-Selfbondage: Prática que consiste no bondage feito em si mesmo, deve-se tomar cuidado com relação ao que esta sendo utilizado e como esta sendo feita, também é indicado que tenha alguém supervisionando, pode ser considerada uma prática swtcher.


-Waterbondage: Pratica do bondage junto com agua, onde o bottom esta amarrado enquanto recebe jatos de agua sobre o corpo (nível soft) ou é imerso na agua (nível hard), deve-se tomar cuidado pois muitos bottoms possuem fobia por exemplo de piscinas, mar, então a pratica de imersão seria um limite rígido. No caso do bottom ter dificuldade de respirar não é uma pratica recomendada.


Existem posições de bondage que se tornaram mais conhecidas como por exemplo o Hogtie (imagem acima) que é quando a bottom tem suas mãos e pés imobilizados na parte posterior do corpo, dentro dessa posição existem algumas características diferentes que dão origem ao segundo nome: Hogtie Elbow, Hogtie Cuff, Hogtie Clássico, Hogtie Box, Hogtie Medical Restraints, Hogtie Strap.


Spread (espalhar) Eagles é quando o bottom esta com as extremidades dos membros presos, no caso das pernas cada uma presa em um lado da cama, seja com a parte anterior ou posterior do corpo virada para cima e os braços podem estar separados POSIÇÃO DE X do corpo ou juntos POSIÇÃO DE Y invertido (imagem acima).


Tem também uma posição chamada Jackknife ou canivente é quando o bottom é possui seus tornozelos atados juntos com os punhos tendo seu corpo sendo dobrado (imagem acima).


Frogtie é quando a bottom possui suas coxas sendo amarradas ao tornozelos de modo que as pernas fiquem abertas,onde o top pode brincar com a bottom, pode-se acrescentar a imobilização dos braços (imagem acima).

Observações: Nada de deixar as amarras soltas demais, nós bottoms gostamos da sensação de estarmos presas... Algo frustrante é no meio de uma sessão a conseguirmos nos soltar...

terça-feira, 14 de julho de 2015

Cerimonia das Rosas no BDSM e no MUNDO BAUNILHA


Desde que entrei no BDSM sabia da existência da cerimonia das rosas, porém pesquisando na internet achei algo sobre a realização da cerimonia (claro que diferente do BDSM) na união baunilha, achei bem interessante e compartilharei as duas cerimonias com vocês. É visível as diferenças entre ambas e isso é bem interessante, pois com a baunilhalização (palavra inventada por praticantes para falar do crescente aumento de pessoas com ideias relacionadas mais ao sentimento de amor, ciúmes e posse por parte de submissas sobre seus dominadores, do que pelo objetivo do BDSM que é a busca por prazer), nosso universo esta sendo alvo de curiosos que se dizem praticantes sendo que nem o conhecimento básico sobre o BDSM possuem destorcendo cada vez mais a essência do BDSM.

BDSM

A cerimônia das Rosas

Este tipo de vida formal é cheio de tradições e cerimônias que são raramente presenciadas pelo mundo lá fora, e talvez uma das mais significativas seja “A cerimônia das rosas”. Esta cerimônia esta cheia de simbolismos e misticismos que vem de séculos atrás. Aqui esta uma breve descrição do que a envolve e o seu significado.

Um vinculo eterno

Um casal que decide se manter juntos por toda a vida e alem dela opta por este ritual como uma declaração simbólica de seu compromisso. É usada às vezes para reatar um relacionamento que passou por momentos difíceis ou sobreviveu algum teste. Existem muitas variações e os casais dão toques especiais em suas cerimônias para serem únicas.

A cerimônia nunca é publica. Normalmente, somente o casal e um ou dois de seus melhores amigos participam. A submissa carrega uma rosa branca, não muito aberta. O Dominador carrega uma rosa vermelha quase totalmente aberta. Ambas as rosas devem ter espinhos em seus caules e terem sido colidas á pouco tempo. Para fazer outras duas partes deste ritual, é necessárias uma corrente fina de uns 2 metros, e algumas velas.

O casal fica um de frente para o outro. A submissa usa um vestido simples, e segura sua rosa branca. Seu Dominador, segurando sua rosa vermelha retira sua coleira. Ele passa a coleira rapidamente pelas chamas da vela e a recoloca em seu pescoço. Enquanto a prende faz uma declaração que a protegerá e a guiará por toda a eternidade.

Com o espinho de sua rosa vermelha ele pica o dedo do meio dela e deixa duas gotas de sangue cair sobre sua rosa branca. Ela então oferece o espinho de sua rosa e ele fura seu próprio dedo e deixa duas gotas de seu sangue cair sobre a rosa branca. Uma em outra pétala e outra em cima da que contem o sangue dela. Os dois unem então os dedos e fazem sua promessa de união pelo sangue.

Suas testemunhas ou amigos pegam a corrente e passam rapidamente pelas chamas da vela e envolvem os dois. Novamente reafirmam estarem unindo suas almas pela eternidade. As rosas são colocadas juntas deixando que o sangue da dela beije a rosa dele, e então são trocadas. A corrente é removida e enrolada em uma manta e devolvida ao casal no final da cerimônia. As rosas irão para um único vaso e mais tarde ao quarto do casal onde poderão contemplar sua união durante aquela noite.

Pela manhã dividem seus sonhos e expectativas enquanto arrancam as pétalas e acondicionam juntas em uma caixa. Estas pétalas são mantidas pelo resto de suas vidas e, muitas vezes enterradas com eles. A corrente é passada na família como símbolo de um grande amor, ou dada a algum grande amigo que também a usará nesta cerimônia.

A revelação do simbolismo

O significado das rosas:

A rosa branca ainda não aberta, simboliza a submissão. A cor branca representa a pureza de seu presente, e o fato de ainda não ter aberto, que a submissão ainda não atingiu seu complemento. E nunca vai. A submissão pode ir sempre mais fundo, sempre crescendo e a submissa nunca vai chegar em um ponto que não pode dar mais um pouco a seu Dominador.

A rosa vermelha, quase totalmente aberta, significa a Dominação. O vermelho significa a paixão e desejo dele de protege-la e possui-la a qualquer preço, mesmo que para isso ele tenha que derramar o seu sangue.A rosa esta aberta simbolizando o fato dele estar maduro e pronto para assumir suas responsabilidades.

O significado de passar a coleira nas chamas:

Á séculos atrás as coleiras eram feitas de aço e iam do fogo para a água fria para limparem as impurezas. E esta ação simboliza que todas as influencias do mundo externo serão queimadas no ato dele querer proteger e defender sua submissa.

O significado do sangue:

Picar o dedo da submissa representa o simbolismo de tirar sua virgindade. Ela sangrou para se entregar totalmente e Ele. E ao picar seu próprio dele Ele esta mostrando sua vontade em protege-la e defende-la. As gotas sendo unidas na rosa representam a união dos dois.
Pressionando os dedos juntos mostram que seus laços são mais fortes que os de família. Agora são da mesma carne do mesmo sangue.
Trocar as rosas simboliza a entrega de um ao outro.
O significado da corrente:
Represente um monte de elos que juntos trouxeram a união de suas vidas. Ao passar pelo fogo há a purificação dos eventos de seus passados. Todas as coisas ruins são queimadas no perdão e somente as boas permanecem. Ao serem envoltos pela corrente estão unindo suas almas em uma. Esta corrente nunca mais será usada para nada a não ser para este tipo de cerimônia.

O significado das pétalas:

A mistura das pétalas simboliza a mistura de suas vidas. Os casais geralmente as mantém em jarras decorativas, até estarem secas. No caso de morte algumas são colocadas juntas, simbolizando uma união que irá além da vida. Muitas lendas são contadas sobre rosas que nasceram em túmulos como uma evidencia de que seus amores ainda existiam.

FONTE: https://senhorverdugo.com/bdsm-e-afins/154-a-cerimonia-das-rosas.html



BAUNILHA

Se vocês são desse tipo de casal que acima de tudo desejam um casamento bem personalizado, estão com sorte. Descubrimos a cerimônia da rosa, uma leitura na qual os noivos trocam rosas vermelhas como símbolo do seu amor mútuo.
Todos os casais adoram que o seus respectivos casamentos sejam únicos e personalizados. A decoraçãos, os looks de noivos e os menus são alguns dos fatores que ajudaram a conseguir esse objetivo. Mas tem outra maneira mais simples de fazer com “o casamento de vocês seja bem de vocês”, e é escolher acertando as leituras da cerimônia. Hoje trazemos uma leitura muito especial, tanto que vão necessitar dois rosas vermelhas e um jarro que deverá estar posto no altar. Se trata dacerimônia simbólica da rosa:

“_________ e_____________, faz pouco tempo que vocês pronunciaram os seus votos matrimoniais e todos fomos testemunhas da troca de alianças. Essas alianças são uma manifestação do amor e respeito, e uma mostra pública do compromisso de vocês. A partir de agora, ambos têm a grande honra de serem donos do título mais bonito que pode existir entre um casal que se ama, o título de “marido e mulher”. Agora chegou o momento de que vocês façam o primeiro presente como marido e mulher, que será uma única rosa vermelha.
Desde a antiguidade a rosa é considerada como um símbolo de amor, e presentear uma única rosa tem apenas um siguinifica: “Te amo”. Por esse motivo, não me ocorre nada melhor do que uma rosa para o primeiro presente como marido e mulher.

_________ e _____________, trocam agora o primeiro presente com o marido e mulher. (OS NOIVOS ENTREGAM AS ROSAS) De uma certa maneira parece que nada mudou, que tudo continua igual. Faz pouco tempo que vocês seguravam uma rosa nas suas mãos, e agora as mãos de vocês estão segurando uma rosa vermelha. De alguma maneira é o mesmo que acontece com o casamento de vocês. Amanhã não será um dia muito diferente de ontem, entretando hoje, justo nesse momento, vocês acabam de entregar e receber um dos presentes mais bonitos e valiosos da vida de vocês, que espero que nunca esqueçam,o presente do amor verdadeiro e eterno.

_________ e _____________, peço um pequeno a favor, quando cheguem a casa, procurem juntos um lugar bonito onde colocar as rosas de vocês. Em cada aniversário de casamento, cada um de vocês deverá colocar ali uma rosa como símbolo de renovação dos seus votos, e para lembrar que o matrimônio de vocês está baseado no amor. Em todos os matrimônios existem momentos nos quais é difícil encontrar as palavras adequadas. É fácil ferir a quem mais amamos, da mesma maneira que é fácil ser ferido por quem mais amamos. E entretanto em algumas ocasiões pode resultar muito difícil dizer a nosso companheiro ou companheira “desculpe” ou “perdou você”, “necessito sua ajuda” ou “estou triste”. Se isso acontece, se simplesmente você não pode encontrar essas palavras, deixe uma só rosa nesse lugar que eu falei para vocês, para que ela falem por vocês.
Essa rosa dirá “Ainda te amo”. Seu companheiro aceitará essa rosa e saberá que nela estão todas as palavras que você não encontra. Essa rosa lhes lembrará o amor e a esperança de que ambos compartilham hoje.

__________ e ________, se existe algo que vocês devem lembrar do casamento de vocês é que foi o amor que lhes trouxe até aqui, que só o amor pode fazer com que uma aliança triunfe, e que é por amor que o casamento de vocês perdurará no tempo. "

FONTE: http://www.casamentos.com.br/artigos/a-cerimonia-da-rosa--c5895

domingo, 12 de julho de 2015

A fase da negociação, exposição de limites, safeword e safesign.


Tudo que acontece virtualmente entre top e bottom  quando ambos ainda não se conhecem deveria pertencer a fase de negociação, porém o que mais vemos é a fase de negociação sendo pulada e o encoleiramento acontecendo de modo apenas virtual, onde algumas bottoms alegam que o top de alguma forma não foi sincero ou prometeu a coleira física e não deu.

Nesse caso o erro está em ambos os lados, pois a coleira não é algo que se prometa a alguém que você nem conhece, uma bottom não deve entrar em um uma relação apenas por causa de uma coleira, por conta dessa banalização nos praticantes reais muitas vezes temos de repetir que somos reais, pois hoje em dia qualquer um cria uma conta e se intitula algo sem nem conhecer o básico do BDSM.

A negociação é a fase que antecede o início da relação que deveria ser considerada como um treino, pois ambos podem ter ritmos diferentes e apesar de gostarem das mesmas coisas não rolar um clima ou uma atração física. Como imaginar uma sessão em que ambos negociaram que teria sexo mas não sentem o clima?

Um iniciante deve ter conhecimento teórico básico do bdsm, saber algumas bases e praticas para por exemplo saber o que lhe agrada e se tal pratica oferece riscos ou não.

Um conjunto de fatores deve ser observado quando se pensa em iniciar uma negociação com alguém, porém na prática vemos que o grande empecilho é a distancia, onde ambos moram longe e acabam nem saindo do virtual. Nesse caso o indicado é descartar pessoas cuja relação seria praticamente impossível por conta de morarem por exemplo em estados diferentes e viagens frequentes no caso de ambos não quererem apenas sessões não seriam possíveis.

Na negociação, top e bottom expõem seus limites, praticas que gostam, que possuem vontade de experimentar, praticas que talvez façam, escolha da palavra e gestos de segurança, expor se na sessão terá contato sexual (desde beijos até penetração por exemplo), expor se o desejo do top é ter outra bottom. Para melhor fixar o que foi negociado indica-se a realização de um contrato que pode estar sujeito a mudanças porém deve ser anulado e feito um novo, dai entra a importância de expor também se haverá um período de treinamento.

Observações como tempo de sessão e local acabam sendo negociadas durante a relação.

As praticas requerem conhecimento por parte do top e da bottom também, no caso de um top iniciante com uma bottom experiente não seria uma má ideia as sessões serem supervisionadas por um top se o prazer de ambos também estar no exibicionismo.
Lembrando, na negociação esta exposta apenas a vontade de ambos são poucas as certezas que dará certo a relação, ela deve ser considerada no momento em que esta sendo realizado o primeiro aftercare e ambos estão falando suas impressões desse primeiro contato e dando certeza de que querem continuar.

Os limites podem ser categorizados como rígidos e flexiveis. Porém limites podem também ser divididos em praticas e intensidade, pois deve ser levado em conta o limite de uma bottom com relação a intensidade das práticas e no caso do top também não gostar de praticas hards como por exemplo spanking hard.

Em algumas situações iniciantes não conseguem visualizar seus limites pela vontade e até incentivo de tops em experimentar diversas coisas, não seja ingênuo em acreditar nisso, até nós escravas temos limites, praticas que não os excitam, temos medo, somos humanas.

Os limites rígidos são aqueles limites que ambos não realizam sejam por traumas de infância , motivo religioso (ético), impedimento físico ou outro fator, muitas bottoms por serem monogâmicas colocam que ter irmãs de coleira é um limite rígido. É importante salientar que cada um tem seus limites, uma pratica que pode ser leve para uma pessoa pode ser hard para outra. ZOOFILIA, PEDOFILIA, NECROFILIA acabam sendo colocados como limites rígidos, não vejo necessidade de colocar isso como limites, já que pessoas crianças, animais e mortos não dão consentimento, onde entraria o BDSM ai??

Limites Flexíveis são aqueles que você pode realizar, porém de maneira calma e com seu desenvolvimento crescente.

A intensidade da prática é algo que acaba sendo definido nas sessões com o uso da palavra ou gesto de segurança e também o bom senso do top, pois a bottom pode deixar de usar a palavra por achar não ser o suficiente para o top.

Vamos agora falar da palavra ou gesto de segurança (safeword ou safesign), a palavra de segurança deve ser fácil de lembrar e pode ser dividida em duas, uma para a bottom dizer quando estiver quase em seu limite e outra para dizer quando não suporta mais. Alguns escolhem nomes de cores, frutas, mas não existe nenhuma regra quanto a isso. Quanto ao gesto de segurança é utilizado em situações em que a bottom não pode falar, por exemplo quando estiver amordaçada, nesse caso pode se dado algo nas mão dela para que ela solte quando estiver chegado em seu limites, desde lenços, até objetos que fazem barulho.

Para concluir a negociação marque os primeiros encontros em locais públicos, deixe sempre alguém a par de sua situação, quando se sentir seguro ai sim vá para sua sessão.

Seja sempre sincero, jamais inicie uma negociação se não for corresponder seus objetivo e o do outro, palavra é algo que se deve ter não importa sua posição.

terça-feira, 7 de julho de 2015

A história de Fernando e Luana (PARTE 7)



Amanheceu o dia, Luana acordou tomou seu café da manhã e enviou uma mensagem a Fernando desejando-lhe bom dia. Iria passar a manha e o inicio da tarde se arrumando, fazendo as unhas, hidratando os cabelos, tirando a sobrancelha. Preferia fazer tudo sozinha ao invés de ir ao salão de beleza.

Fernando acordou mais tarde que o normal, sentiu que teve uma noite maravilhosa de sono e acordou bem disposto, ao contrario de Luana ele apenas iria fazer a barba antes de sair, adorava ter nascido homem, pois não precisava usar maquiagem, salto alto, bolsa e outros apetrechos femininos que dão trabalho. Tomou um café puro, com uma torrada e foi terminar de digitar o contrato.

Havia parado na parte dos limites da submissa, pelo que conversaram ele já tinha uma pequena ideia do que a atraia e o que ela não faria, isso o deixava feliz pois tinham os mesmos gostos o que é muito importante para uma relação de dominação e submissão. Apesar de Luana ser inexperiente, possuía muita convicção do que queria.
Começou a digitar:

[1] Práticas que causam dor:

( ) spanking com cane
( ) spanking com Cinto
( ) spanking com chinelo
( ) spanking com Palmatória
( ) spanking com chicote curto
( ) spanking com chibata
( ) spanking com as maos
( ) Pinças ou beliscões nos mamilos
( ) spanking com chicote longo
( ) Chutes
( ) Socos/ Murros
( ) Uso de mordaça
( ) Tapas na cara
( ) Mordidas
( ) Grampos genitais

[2] Outras práticas:
( ) Humilhação
( ) Chuva prateada (inclui saliva, sêmen, suor)
( ) Xingamentos, palavras chulas
( ) Confinamento em jaula
( ) Uso permanente de Plug
( ) Beber Urina
( ) Privação temporária dos sentidos: Visão, audição, olfato, tato, paladar.
( ) Wax play
( ) Temperature play (com gelo e velas)
( ) Sensations play
( ) Uso de máscara, focinheira ou gag ball
( ) Imobilização com Cordas/ Algemas/ correntes/ fitas/ abraçadeiras
( ) bondage na cruz de santo andré
( ) Shibari
( ) Asfixia
( ) Estimulação elétrica
( ) Exibicionismo
( ) Voyeurismo
( ) Podolatria
( ) Pet play
( ) Age play
( ) Medical play
( ) Tickling
( ) Self bondage
( ) Water bondage


Luana estava apreensiva, queria saber como Aline era, conversar com ela para aprender mais um pouco sobre Fernando. Havia terminado de pintar as unhas e feito as sobrancelhas quando se deu conta que já estava no horário do almoço. Pegou seu celular e foi para a cozinha preparar sua refeição. Enviou uma mensagem com a seguinte frase:
- “Boa tarde senhor, estou preparando meu almoço, gostaria de saber que horas vamos a festa da sua amiga, quando puder me responda.”
Colocou o celular sobre a mesa e foi para o fogão ligar o fogo e esquentar a comida.
Enquanto isso Fernando digitava o contrato louco para terminar logo quando viu o celular vibrar com uma mensagem recebida de Luana, após der a mensagem decidiu responder:
- “Boa tarde linda menina, provavelmente sairei daqui de casa umas 16:30, terei de dar carona a um amigo também. Onde lhe pego?”
Luana estava fritando um bife e nem percebeu que o celular havia vibrado, terminou de esquentar sua refeição e montou seu prato, pegou o celular e foi a sala para comer vendo televisão, após comer seu prato de comida pegou o celular e viu a mensagem de Fernando, respondeu no mesmo instante:
- “Desculpe a demora Senhor, por mim pode me pegar na mesma esquina de sempre as 16:40.”
Luana foi novamente a cozinha levar seu prato, tomou um copo de suco, lavou a pequena louça que havia sujado e foi para seu quarto pegar os cremes para hidratar seu cabelo.
Enquanto Luana hidratava o cabelo Fernando preparava sua refeição com uma alegria tremenda, apesar da ansiedade para ver Luana e entregar-lhe o contrato, ele estava cozinhando com muita vontade, se sua mão o visse desse jeito diria que o filho preguiçoso que tinha atualmente não existe mais, se orgulharia dizendo que foi ela que o ensinou mesmo o pai dele sendo um machista de carteirinha que dizia que lugar de mulher era na cozinha.

Fernando foi a sala e ligou o som, adorava realizar atividades que não envolvessem muito o cérebro enquanto ouvia música, sua banda favorita é roupa nova, seus amigos o chamavam de romântico por conta do gosto pelas musicas de melodia lenta e letra apaixonada. De repente sua campainha toca, Fernando no mesmo momento vai atender, da de cara com o amigo que gastará o resto da tinta de sua impressora com um cartuxo na mão.

O amigo fala a Fernando:
- Olá Fernando, desculpe-me por ter gastado toda a tinta da sua impressora, fiquei sabendo que quer imprimir um documento muito importante hoje e não podia te deixar na mão, trouxe-lhe um cartucho cheio e posso trocar para você agora mesmo.

Ele abriu passagem para o amigo entrar e falou:
- Era o mínimo que você poderia fazer, gastou tudo e não me avisou. Estou com comida no fogo, quer aproveitar e ficar para almoçar? Aliás, que história é essa de documento importante? Quem te falou isso?

Fernando estava furioso para saber quem revelará isso ao amigo, apenas três amigos muito próximos que sabiam de seus planos, Fernando é reservado, não é do tipo que sai espalhando tudo por ai, sua mãe lhe ensinará que isso trazia azar.

O amigo dele respondeu:
- Relaxa cara, sei que você pretende entrar em uma relação com uma menina e esta preparando o contrato, quem falou isso foi o César e não contarei a ninguém. Eu não pretendo ficar para comer não, só vim trazer o cartucho mesmo, minha irmã esta preparando almoço e vou comer na casa dela.

Fernando deixou o amigo na sala colocando o cartucho na impressora, foi ver se sua comida estava pronta, o arroz estava pronto e o macarrão já havia cozinhado. Escorreu o macarrão na pia e colocou um molho a bolonhesa pronto em uma panela no fogo. Foi para sala e o amigo acabará de terminar de colocar o cartucho, se despediu e foi embora.

A refeição já estava pronta, Fernando se serviu e se deliciou como sempre com seu prato de comida. Após terminar de comer sentiu uma enorme preguiça, foi terminar o contrato. Novamente passou a digitar:


[3] Atividades sexuais:
( ) Masturbação - Ativo
( ) Masturbação- Passivo (apenas na presença do dominador)
( ) Fisting vaginal
( ) Fisting anal
( ) Figging anal
( ) Figging vaginal
( ) Introdução de líquidos pelo ânus (Enema)
( ) Ass play ( introdução de gelo no anus)
( ) Sexo oral - Ativo
( ) Sexo oral - Passivo
( ) Sexo anal/ Coito - Passivo
( ) Introdução de plugs, vibradores no ânus
( ) Introdução de plugs, vibradores na vagina
( ) Introdução de bolas no ânus
( ) Introdução de bolas na vagina
( ) Atividades menstruada

Uma hora se passou e Fernando estava quase no fim do contrato, se sentia aliviado por estar quase terminando, queria imprimir logo e se arrumar para ir buscar Luana. Seria a primeira vez que apareceriam juntos em uma festa, no fundo o sentimento de causar inveja nas outras pessoas por estar em negociação com uma submissa que parece ser obediente e linda falava alto, se sentia uma criança com um novo brinquedo para mostrar aos amigos, porém tinha consciência que Luana não era um brinquedo, embora iria ser sua fonte de prazer...

(continua)