terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

"Uma mulher submissa é mais respeitada pelo marido e tem menos chance de ser traída"...

Nem preciso dizer o quanto essa pessoa viajou legal ai dizer isso. Não é raro vermos tais afirmações no meio BDSM, onde preconceitos e esse tipo de opinião deveria estar fora.

O meio BDSM deveria ser livre de tais preconceitos, pois todos nos podemos práticas o bdsm de acordo com a posição que nos da prazer. Temos mulheres como tops, homens como bottoms, Crossdessers como tops e também como bottoms (por esse motivo feminização e crossdessing não é a mesma coisa).

O bdsm não é feminista nem machista, não é homofóbico, não é baseado em religião alguma e pode abrigar praticantes de várias religiões desde que saibam separar o bdsm e a religião, porém um dos problemas que podem ser vistos assim como em outros setores na sociedade é o fanatismo, pois sim veremos pessoas que ao entrarem em contato com o BDSM despejarão sua pragas dizendo que todos nós não vamos para o céu, de que a mulher dominadora esta indo contra a bíblia pois a bíblia prega que a mulher deve se submeter ao seu marido. Não existe a possibilidade de se criar algo novo no BDSM com relação a religião, pois o BDSM é uma fonte de prazer sendo assim maioria do que fazemos vai contra os princípios da religião.

O BDSM nada tem a ver com a submissão dita na bíblia;

O BDSM nada tem ver com a violência existente entre casais onde a mulher não denuncia o parceiro por medo;

O BDSM nada tem a ver com abuso onde as pessoas são obrigadas a suportar de tudo;

O BDSM nada tem a ver com o suo de chantagem para se conseguir algo;

O BDSM não é lugar para se inventar qualquer coisa achando que isso será aceito, principalmente se for contra as bases do BDSM.

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