domingo, 31 de maio de 2015

Submissão e Escravidão: Vida

Submissão não é um ato de fraqueza, mas sim de força e controle onde se escolhe abrir mão disso por alguém a que resolvemos entregar nossa vida não somente nosso corpo dependendo da intensidade da relação. É um ato delicado que deve ser pensado, submissão não nasce conosco, com o tempo é que aprendemos o que ela significa e ganhamos conhecimento estudando sobre esse universo maravilhoso. Antes disso sentimos como se faltasse um pedaço de nós, como se estivéssemos perdidos, sentimos a felicidade longe, onde existe cada vez mais um lugar para a tristeza e carência, o que deixa nossa vida sem sentido. Não se torna submissa de uma hora para outra, o que existe é a fase em que nos desabrochamos assim como as flores que se tornam mais belas nessa fase, assim somos nós, quando nos descobrimos onde nossos olhos brilham, nossos atos se tornam mais delicados, a felicidade de se encontrar aparece e sentimos que esse é o nosso mundo. A submissão não é apenas se ajoelhar e obedecer, é fazer isso com amor,pelo prazer do dominador ou dono no caso de escravas que vem em primeiro lugar e ver a felicidade nos olhos dele e seu lindo sorriso não tem preço que pague o que torna nossa existência mais brilhante e o prazer dele o nosso. O amor citado é aquele amor de se submeter ao dominador ou dono por prazer e amor a ele e nao aquele amor pela pessoa apenas o que causaria uma obediência cega, uma submissão falsa pelo motivo errado. Na submissão aprende-se a se superar, a saber escutar e sentir as mais variáveis sensações, nosso corpo queima, não somente pelo calor deixado pelas mãos do dominador ou dono mas pelo desejo e vontade que percorre nossas veias, desejo de sentir o dono feliz, de sentir os olhos dele sobre nosso corpo. A existência dessa atração entre ambos é uma dadiva, assim como o companheirismo. Descobrir a escravidão consensual já é algo que vai além... Vai além da compreensão da sociedade em que vivemos... Vai além de um ato de prazer.... Vai além de um momento apenas...

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