segunda-feira, 27 de julho de 2015

Entrevista com um Podólatra


Me Chamo Escravo José, tenho 33 anos de Minas Gerais. Sou podólatra, misofilista e money slave atualmente.

1- Imagino que muitos descobrem o desejo por pés cedo, porém só depois descobrem nomes próprios para isso, como foi para você esse processo de descobrimento? Há quanto tempo você é podólatra?
R: Realmente eu descobri bem cedo, quando era criança já tinha certa admiração por pés de mulheres. Nessa época não sabia que o nome era podolatria, só fui saber bem posteriormente.
Hoje tenho 33 anos, pode-se dizer que sou podólatra desde os 12 anos de idade.

2- Quais as principais diferenças que você vê da podolatria sendo praticada no BDSM e fora dele?
R: No bdsm a podolatria assume uma forma de submissão (veneração e também admiração), já fora desse contexto a podolatria é mais uma forma de atração, admiração e beleza assim como outras partes do corpo como o bumbum por exemplo.

3- De acordo com uma fonte que consultei existem 29 vertentes na podolatria, como por exemplo, trampling, poderia nos explicar mais sobre elas e dar dicas para a realização com devidos cuidados?
R: Algumas vertentes:
Adoração leva o podólatra a obter excitação e prazer sexual no ato de ver, tocar com as mãos, lamber, cheirar, beijar ou massagear os pés de outra pessoa; muito raramente um fetichista pode ainda ter prazer quando os próprios pés são objeto dessas ações. O fetichista responde ao pé de uma maneira similar à que outros indivíduos respondem a nádegas ou seios. Mas é de notar que, no caso do podólatra, esse desejo direcionado para uma parte específica do corpo adquire o caráter pronunciado de fixação.

Footjob (Masturbação com os pés) promove prazer para o podólatra em ter seus genitais manipulados pelos pés do parceiro até o ponto de atingir o orgasmo e a ejaculação. Este é, provavelmente, o exemplo mais frequente de excitação com o uso dos pés capaz de levar à satisfação completa sem que haja penetração.

Trampling (Pisoteamento, ser pisado) é um fetiche que consiste no ato de um indivíduo ser pisado por uma ou mais pessoas, normalmente do sexo oposto, sendo mais comum uma mulher pisando num homem. O adepto deste fetiche sente-se excitado ao ser pisado por outra pessoa, descalça ou não, em várias partes do seu corpo, como peito, barriga e até mesmo cabeça e órgãos genitais. É muito comum o uso de salto-alto para a realização deste fetiche.

Crush Fetish (Crush, esmagar em inglês) soma podolatria e voyeurismo onde um ou mais indivíduos, ultilizando sapatos ou não, pisam e esmagam objetos, comida, insetos e até animais. O adepto deste fetiche, somando os sentidos de visão e audição, sente grande excitação ao presenciar e observar, normalmente alguém do sexo oposto, pisando e esmagando sob seus pés. Este fetiche em particular, também ligado a podolatria, é dos mais controversos devido a prática regularmente vitimizar um ser vivo, normalmente insetos e em alguns casos pequenos animais. Desperta também, portanto, pena e indignação. Os Estados Unidos no início do milénio, promoveram em larga escala, uma verdadeira “caça as bruxas” em sites do gênero hospedados em seu território .

Giantess, associado a podolatria consiste num fetiche imaginário, uma fantasia, o ato de submeter ou ser submetido à vontade, desejo e capricho de outrem e ser dominado (ou dominar) de maneira incondicional, já que a incompatibilidade de forças e tamanhos, torna o pequenino indefeso. Esta mesma incompatibilidade quando ligada a podolatria normalmente trás uma giganta malvada e terrível, sem nenhum escrúpulo ou medo de julgamento relacionados a integridade alheia normalmente culminando em adoração aos pés, torturas e esmagamento do próprio imaginante.

Ballbusting (Estoura, explode os testículos) Uma das várias formas do Cock and Ball Torture (Tortura do pênis e testículos) quando associado a podolatria, mulheres normalmente calçadas chutam, pisam e até pulam sobre o saco e escrotos do homem visando diversão e excitação. Cockbusting (Cock, pênis) Esta vertente transfere as práticas acima diretamente para o pênis.
E outras como Dirty feet, smelly feet etc....
Eu acredito que tendo a total conscientização de ambas as partes(no ato da realização) nãobvejo nenhum risco a saúde.

4- Pegando o gancho da pergunta anterior, qual sua pratica preferida e por quê?
R: Minha pratica preferida na podolatra é o smelly feet (ato de cheirar os pés). Amo chulés.
Pra mim que sou misofilista, o odor feminino dos pés é uma fonte de excitação completa.

5- Sou escrava e costumo beijar os pés de meu dono, pois sinto prazer em adorar ele, meu prazer não esta ligado aos pés, mas sim no ato de me submeter a ele sempre e estar aos pés dele me da esse sentimento. Tendo essas informações em mãos podemos dizer que a podolatria é mal compreendida e mal interpretada?
R: A podolatria assim como os outros fetiches sempre é vista com preconceitos e mal interpretada. Pessoas que não atração por fetiches dificilmente vão ver com bons olhos.
No seu caso a podolatria torna uma forma de submissão e adoração total pelo seu dono.

6- Para um podólatra é comum manter um relacionamento apenas por causa dos pés do companheiro (a)?
R: Creio que manter um relacionamento só por causa dos pés não, pois relacionamentos envolvem outros fatores também, porém se a companheira (o) saber usá-los bem a relação vai ser mais sólida.

7- Você já chegou ou considera possível chegar ao orgasmo com os pés?
R: Não digo só com os pés, mas sim com fantasias envolvendo eles. Creio que o orgasmo é garantido.
Sendo comigo, o cheiro dos pés femininos é o ponto fundamental.

8- É comum um podólatra recorrer a dominação profissional para realização de seu fetiche?
R: Creio que sim, é comum buscar novas fantasias podólatras. Fantasias essas que talvez o podólatra não encontre pessoas de mente aberta para realiza-las no mundo baunilha, daí recorrem à dominação profissional.


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