quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Eu não chamo meu dono de Senhor.

Se assustou com isso?

Não sou uma verdadeira sub por conta disso?

Tenho percebido que muitas pessoas se preocupam mais em observar as outras pessoas do que em viver suas próprias experiências, digo isso pois quando falo que dono não gosta de ser chamado  de Senhor mais sim de dono e papai (praticamos age play) as pessoas se assustam, como se isso diminuísse a capacidade dele em me dominar ou o tornasse uma falso.

Algumas vezes chamo o de rei e falo que moro em um castelo onde sou a princesinha escrava dele, amo adora-lo pois nele enxergo a liderança que preciso e uma pessoa com boas qualidades. Mas sera que por esse motivo tenho o direito de criticar outra relação pois a pessoa não usa a palavra rei e eu acho que deveria? NÃO, NÃO TENHO.

Liturgia, hierarquia e qualquer outra coisa que NÃO FUNCIONE NA COMUNIDADE POR COMPLETO são colocadas como leis e quem não segue por mais que pratique de fato BDSM e tenha prazer nisso é colocado como um lixo.

Um bom exemplo disso são os pronomes de tratamento, vejo muito bottom sem experiência alguma repetindo a famosa frase: eu sei me colocar no meu lugar como submissa, por isso chamo todos os Tops de Senhor e Senhora. Desculpa mas pra mim isso é ser um brinquedinho daqueles com gravador, onde você fala algo e ele repete o que você fala.

Muitas sequer avaliam o significado de respeito, o que importa é a maldita aparência, se colocar como alguém dócil, submissa de alma, um bom exemplo do que é ser pura, como alguém que um top teria orgulho de encoleirar, Só que não, muitos não gostam de submissa gravador.

Se colocar como inferior em uma comunidade onde posições só fazem sentido se você pratica não é algo agradável, BDSM não é teatro virtual, na pratica as pessoas possuem prazer, gozam horrores se quiserem, gemem, vivenciam de fato e no caso da d/s podem sentir o poder do outro sobre si.

Experimente isso, vivenciar, sentir o prazer que a pratica do BDSM pode te proporcionar, experimente se suas teorias possuem sentido na pratica.


E você dominador, isso mesmo que você leu: VOCÊ, que não controla nem o próprio ego, use essa roupa de dominador apenas com quem lhe considera um. Se é apenas uma aceitação que busca e não prazer em dominar, não é no BDSM seu lugar. 

terça-feira, 20 de setembro de 2016

FAQ sobre Needle play

FAQ sobre Needleplay respondida por Don Marco Alighieri

1- Quais os cuidados antes de começar a praticar?

Os mesmos usados para aplicação de injeções ou colocação de piercings.
-Limpeza da pele e das mãos.
-Aplicação de antisséptico em ambos.
-Enluvamento cirúrgico.
-Uso de máscara (esta é contra os perdigotos da parte de quem vai aplicar).
-Campo estéril ande ficam as agulhas.
-Uso de materiais estéreis (agulhas novas).
-Nenhum contato entre qualquer superfície não-estéril e o local de colocação das agulhas.

2- Quais os cuidados durante e após a pratica?

Durante a prática?
- Não tocar em nada que não esteja esterilizado.
(Isso inclui coçar o seu corpo, pegar em flogger, etc...)
- Passar as agulhas somente em finas dobras de pele, preferencialmente usando uma pinça em gancho, sem pinçar junto tecido adiposo ou veias.
- As agulhas são transpassadas com a parte afiada voltada para baixo (dessa forma não arranham a pele por dentro ao serem retiradas).
- Ao retirar, a pele é dobrada enquanto retira-se.
Depois da prática?
- Estancar os sangramentos com gaze, aplicando antisséptico.

3- Existe alguma área do corpo que na perfuração o perigo possa ser maior? Se sim qual?

As perfurações devem ser feitas SOMENTE na pele. Nunca “espetando-se a pessoa como se fosse um alfineteiro” ou coisa parecida.
Agulhas não devem ser colocadas em nada que não seja somente pele.

4- Existe um tamanho de agulhas adequado para a pratica?

Não. O que existe é o bom senso de se aplicar somente agulhas dentro do gosto do bottom.
A imensa maioria das pessoas sente-se confortável com agulhas para injeção de calibre entre 22G e 26G, longas (não usar agulhas de insulina, daquelas curtas, simplesmente porque não irão transpassar a borda da pele).
Outras vão preferir a sensação mais marcante das agulhas entre 18G e 21G. E as entre 16G e 18G são bastante doloridas para a grande maioria.
Quanto menor o G, mais larga é a agulha – e quanto mais larga é a agulha, maior é a possibilidade de haver sangramento após a retirada.
Agulhas de acupuntura também podem ser usadas.
- Estas são bem finas mesmo, e confortáveis.
Assim como as para colocação de piercing.
- Mais grossas do que as de injeção.
Obviamente, só utilizam-se agulhas estéreis. E NÂO deve-se tentar esterilizar agulhas em casa. (Compre-as estéreis de fábrica.)
- Após o uso, descarte as agulhas.

5- Qual o perigo de realizar a pratica ao ar livre?

- Perdigotos da multidão caírem sobre a pele.
- Insetos pousarem na pele. (Inclusive moscas, o que significa a possibilidade de colocação de larvas no ferimento)
- O vento jogar poeira contaminada sobre a pele. (O que é MUITO PERIGOSO se for uma área com chão de terra ou próxima da rua, pois os germes que vem da terra causam tétano, botulismo, etc... enquanto que o chão da rua pode ter qualquer contaminação que imaginar, inclusive aquelas ligadas à fezes e urina de animais.)

6- Para quem gosta de “enfeitar” as agulhas com penas, ou fitas existe alguma técnica adequada?

Qualquer coisa que for colocada nas agulhas (no metal delas), deve ser submersa antes em álcool 70 por duas horas e agitada. Então seca sobre gaze estéril.
Algo que seja encaixado no canhão das agulhas não precisa deste cuidado, mas só pode ser manipulado depois da aplicação das agulhas em si. (As tais penas ou penduricalhos que uns e outros as vezes colocam).

7- Existe diferença de tamanho da agulha dependendo da parte do corpo onde será executada a pratica?

A questão não é a parte do corpo, mas sim as espessura da pele.
Pele grossa demais é difícil de ser sobrada, e esta vai pressionar a agulha depois da aplicação – podendo quebrá-la.
“Não se colocam agulhas finas demais em pele grossa.”
E no geral, pele grossa demais deve ser evitada...

8- Para quem ira receber a pratica pela primeira vez, quais dicas você daria?

Procure alguém que tome os devidos cuidados.
E que respeite a sua tolerância e gosto para calibre das agulhas.
Se for iniciante, comece com as mais finas, e vá experimentando as mais grossas até o ponto em que for desagradável. - E passe as usar dentro do seu limite.
“Top que cisma que esse tipo de limite deve ser expandido” - mande pastar o quanto antes. Não perca o seu tempo com gente assim.

9- Excesso de sangramento é um sinal que algo deu errado?

Sim... Porque esse NÃO é o objetivo do needleplay em si.
É sinal de que:
- Não foi estancado o sangue por tempo suficiente.
- Essa pele tem capilaridade demais.
- Esse bottom tem um fator de coagulação comprometido (cuidado com isso aqui).
- A aplicação foi mal feita, e arranhou a pele por dentro ou acertou um vaso de grande calibre.


10- Quais os maiores erros que as pessoas cometem?

- Ler meia dúzia de textos da internet, achar que sabem fazer a coisa, repetirem a coisa do jeito errado várias vezes e cismarem que são “mestres” só porque tiveram sorte e ninguém foi parar no hospital.
- Cismarem que a ideia é “o bottom aguentar a dor porque é submisso”.
Isso é uma grande BURRICE, veio de textos sem pé nem cabeça (piração dos fâs da coisa), e que conflitam com a letrinha “K” (Kink) das tríades, com a ideia de se fazer algo “são” e até mesmo com os grandes manuais para praticantes (SM-101, Screw the Roses, etc...).
Aturar a dor NÂO é o objetivo do BDSM. - Tanto que fala-se muito em limites e também em PRAZER*. Se algo não é de fato agradável ou tranquilo (neutro) para ti, NÃO FAÇA.
- Cismarem que fazer coisas extremas, típicas de números de “freak show”, torna sua prática “tecnicamente melhor”.
Entenda que “Freak Show” NÃO É BDSM.
Lá temos alguém querendo assustar um público ao arriscar à si mesmo – e geralmente aturando a prática e suas consequências.
Esse NÃO é o objetivo aqui*.
Não faça idiotices como “colocar agulhas que vieram do chão na pele”, “usar alfinetes de fralda ou de quadro de cortiça”, “urinar sobre as agulhas”, “jogar bebida alcoólica sobre as agulhas”, “deitar no chão com agulhas enfiadas na pele”, “rolar sobre agulhas caídas em um cobertor”, “bater com flogger no trabalho de needleplay”, “arrancar agulhas com golpes de flogger”, etc, etc, etc...
Fãs de Freak Show irão aplaudir você, mas verdadeiros mestres perceberão o quanto é incompetente e sem cuidado com seu bottom.

- Praticarem BDSM com a mentalidade de “trollar o bottom”, como se fosse um número de “Jackass”.
BDSM NÃO É JACKASS!
Se seu bottom quer experimenta algo, então faça direito e veja se realmente é um Kink dele, e em caso positivo, qual é o limite dele nesse Kink. A ideia aqui é PRAZER DE AMBOS*.
- Praticarem BDSM como se a ideia aqui fosse “superar a dor e atingir algum tipo de purificação espiritual” ou ainda “punir-se por algo que fez de errado”, que é a mentalidade típica do “Kavadi” ou de outras formas de flagelação religiosa.
BDSM NÃO É KAVADI! BDSM NÃO É FLAGELAÇÃO RELIGIOSA!
Se está buscando uma finalidade diferente de prazer, então TEM ALGO ERRADO AÍ*.

No BDSM praticamos o chamado “SadoMasoquismo erótico” conforme dito inclusive no livro “SadoMasoquismo sem Medo” da Wilma de Azevedo, o que é uma situação aonde há prazer para ambos e há bom senso na prática.
Seguindo a mesma linha, quando temos “Um Top tendo prazer enquanto que o Bottom está sendo incomodado com a prática” e/ou “um Top que negligencia a segurança do Bottom ou o engana para fazê-lo praticar algo fora dos padrões” - temos o chamado “SadoMasoquismo MALICIOSO”.
E quando temos um Top e/ou um Bottom fazendo algo totalmente fora do bom senso, que cause danos ou grandes riscos à um deles, e motivados por uma MANIA ou problema similar – temos o chamado “Sadomasoquismo PSICOPÁTICO”.
E essas duas coisas não correspondem aos objetivos do BDSM, mesmo que possam ser confundidas com ele. Estejam sempre atentos à isso.


11 – Algumas coisas interessantíssimas para se fazer em conjunto com o NeedlePlay.

A – Nada impede você de praticar um sensation play durante o needleplay, desde que NÃO encoste na área que tem as agulhas com material não-estéril.
Ponha um pequeno bastão de aço no gelo, banhe-o no álcool 70, seque-o e passe-o na pele ao redor da área aonde colocou as agulhas.
Ponha clamps (ou pregadores) em outras áreas.
Passe uma escova de cerdas duras na pele do bottom, em pontos erógenos que fiquem longe do needleplay..
Enfim – seja criativo nas sensações – mas sem esquecer de manter os protocolos de higiene.

B – Durante o Needleplay, depois de colocar as a agulhas (e com a mão ainda estéril e enluvada), você pode tocar ligeiramente as agulhas ou trepidar a pele aonde elas estão com a ponta dos seus dedos para causar uma sensação mais intensa. - Apenas tome MUITO cuidado com limites, preferências e com a segurança. (Não encoste seu dedo perto das pontas das agulhas e lembre-se de que elas podem quebrar se sofrerem grandes pressões).

C – A sensação de um orgasmo enquanto se tem agulhas na pele é tida como “intensa, única e especial” para alguns. Obviamente é muito difícil – senão praticamente impossível – fazer sexo de forma convencional durante um needleplay sem comprometer sériamente a prática.
Mas nada impede um sexo oral, uma masturbação e/ou uso de vibradores dependendo daonde estão as agulhas e da posição em que o Bottom se encontra. - Apenas não esqueça-se de que algumas pessoas tem expasmos intensos nessa hora (por exemplo, alguém que mexa os braços ou sacuda-se durante o orgasmo NÃO deve receber esse tipo de estímulo durante o needleplay – NÃO faça esse tipo de coisa com quem não conhece direito) e da higiene e dos cuidados em geral (se mexeu em qualquer coisa que não estava esterilizada – mesmo que isso seja a pele do bottom em uma área que não a da aplicação das agulhas - precisa descontaminar ela novamente para retirar o needleplay.)

D – Também nada impede de se praticar um spanking nas nádegas enquanto há needleplay aplicado em outra região (braços, costas,etc...) Como sempre tudo é uma questão de não tocar no needleplay com as mãos ou objetos contaminados. (Isso aqui é um “mantra” importantíssimo.)

terça-feira, 13 de setembro de 2016

24/7


Muitos dizem que é impossível viver uma relação 24/7 pelo fato de termos uma vida baunilha com família, trabalho, estudo, etc.
Uma relação 24/7 consiste no domínio em tempo integral do Dominador sobre sua submissa (PPE) ou do Dono sobre sua escrava (TPE). Não existe a necessidade de ambos estarem juntos 24 horas por dia, até por que sabemos que isso não é possível, porém principalmente no segundo caso existe uma necessidade extrema de contato frequente, pois controle total não é algo que possa ser desenvolvido a distância.
Muitos usam a desculpa de que não é preciso estar grudado no parceiro para viver uma relação 24/7 e alegam que é possível viver tal relação com parceiros de estados diferentes ou até mesmo países, eu não acredito nisso não semente pelo fato de que deve se ter disponibilidade para viajar, mas também pela dificuldade de manter a relação sólida e saudável, onde a submissa não se sinta abandonada e passe a ter que usar muito do recurso de tarefas que na maioria das vezes é a realização de práticas em si mesma. Cada relação 24/7 se torna unica, porém é necessário ser inteligente e saber diferenciar um dominador de um control freak, poi ao contrario do dominador o abusador destrói sua vitima.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Comportamento define posicao no BDSM?

Quando o assunto é a posição de alguém no BDSM, algumas pessoas costumam levar muito em consideração o comportamento da pessoa fora do contexto sexual e esse é um dos maiores erros que muitos cometem. 
Primeiro precisamos entender que BDSM é uma prática ligada ao prazer sexual, se o cara é empregado não significa que no BDSM ele será submisso, se a pessoa é alguém independente não significa que no BDSM ela será dominadora, se a pessoa suporta humilhações vindas de terceiros por algum motivo não significa que no BDSM ela é masoquista, até porque temos uma vida normal e muitas vezes precisamos engolir sapos e seguir em frente, se a pessoa tem "pavio curto"  e se estoura fácil, no BDSM ela pode muito bem se deixar dominar e sentir extremo prazer com isso.
Por que estou dizendo isso?
Porque é difícil para algumas pessoas entenderem isso, passam anos procurando parceiros, porém de forma errada. Dispensam pessoas por acharem que as mesmas não servem para o papel, mas no fundo se esquecem de formas de filtrar  importantes como os gostos da pessoa no BDSM, o que ela busca no BDSM e coisas realmente relacionadas ao BDSM.
Realmente algumas atitudes podem ser observadas até porque é preciso conhecer a pessoa para confiar nela, porém uma pessoa pode ter problemas em se mostrar confiante e passar confiança onde isso pode dificultar suas procuras e até mesmo trazer julgamentos a ela de que ela não se trata de um top, bottom ou switcher. Pessoas assim aprendem com o tempo até porque ninguem nasce sabendo, todos nós já fomos baunilhas um dia.  Alguém que não se mostra honesto, integro, confiável raramente irá conseguir parceiros apesar de que na sessão pode saber o que esta fazendo. Alguns possuem uma imensa dificuldade em realmente passar suas experiências a outros, já outros mentem descaradamente e na pratica é possivel observar que se trata de mais um que se acha praticante.

Observe todos os fatores na busca por um parceiro, porém não queira anular o lado prazeroso, pois você estará no BDSM pelo motivo errado.

terça-feira, 12 de julho de 2016

Será o BDSM uma pratica para “escolhidos”?



Ser BDSMer não é ser superior que ser baunilha, o BDSM não é um dom divino é algo que quando se leva jeito e buscasse o prazer  nele pode ser aprendido e aprimorado. Ninguém nasce BDSMer, não existe uma regra da idade que você descobre que quer praticar, que tem interesse, você pode ter 20, 30 ou 40 anos, mas a qualquer momento você pode ter desejos sexuais por algo diferente e esse desejo pode ser pelo BDSM.

Sabemos que uma criança nem sabe o que deseja, esta em formação, então você acha realmente que alguém nasce destinado a praticar BDSM?

É comum nesse universo chamado BDSM vermos pessoas se comportando como superiores, como se aquela pessoa comum que não curte BDSM ou tem pouco interesse no assunto não fosse alguém feliz e resolvido. Pior que isso vemos pessoas catalogando outras como se fosse possível definir se aquela pessoa é ou não praticante por algo que nem tem a ver com o BDSM como por exemplo o emprego que ela tem, as amizades que ela possui, os lugares que frequenta e etc.

Nessa onda de superioridade percebemos que levam o BDSM como algo para poucos, como se uma pessoa que acabou de chegar no meio não pudesse estudar e descobrir mais prazeres do que aqueles que povoavam sua mente. Chega a ser triste, ver tantas pessoas sendo engolidas por sua arrogância e prepotência, sabemos sim que muitos que se dizem BDSMers acabam se iludindo demais e vendo que certas experiências podem não ser pra eles e mesmo assim teimam em continuar nisso por puro status, pois caem na história já espalhadas por outros de que por exemplo ter uma relação é o que te define como bom praticante. Infelizmente a esses só temos de desejar tempo para que realmente compreendam que o objetivo principal na pratica do BDSM é o prazer, até porque maioria não aceita estar errado, então por mais que se meça as palavras usadas sempre sairemos como errados.

Continuando com a analise do pensamento de que o BDSM para alguns é uma pratica pra escolhidos, é visível a disputa de qual relação é a mais bonita, a mais almejada (mesmo que para alguns isso custe a felicidade e o prazer), pois muitos querem seu minuto da fama e não satisfeitos inventam mil histórias para conseguir. Tal pessoa tem o mesmo estilo de relação que você? Ótimo, mas e se essa pessoa diz ter o mesmo tipo de relação que você, porém não passa de virtual, ou pior ainda é uma relação abusiva? O que você faria? Antes eu poderia dizer que iria interferir, fazer enxergarem (principalmente o bottom) que as coisas não são assim, porém atualmente estou preferindo realmente ajudar quem quer ser ajudado e isso são poucos que querem.

Podemos dizer que BDSM é uma pratica para pessoas que buscam prazer nas praticas relacionadas a ele, seja dominar, usar cordas, apanhar, ser disciplinado, etc. Mas pra isso é necessário entender as bases, se sentir seguro, estudar os procedimentos e se adequar a esse mundo que sem duvidas gera prazer pra quem faz parte dele das formas corretas. Portanto BDSM é pra pessoas ADULTAS e não pra escolhidos.


quinta-feira, 12 de maio de 2016

Cruz de Santo André


Vc já ouviu falar da cruz de Santo André?
Se não aqui vai uma pequena explicação sobre o porquê desse nome e para que é utilizada dentro do Bdsm
A cruz de Santo André, também chamada de Cruz de Borgonha ou sautor, simboliza humildade, dor e sofrimento. A cruz de Santo André tem formato de X e é frequentemente usada na heráldica.
Simbologia da Cruz de Santo André
Santo André foi um dos apóstolos mais fervorosos e próximos de Cristo. Ao sofrer o seu martírio, assim como Cristo, através da crucificação, Santo André pediu para ser crucificado em uma crux decussata, ou seja, uma cruz em forma de X, e não numa cruz latina como foi Jesus Cristo, pois dizia não ser digno de sofrer o seu martírio numa cruz do mesmo tipo da cruz de Jesus.
A cruz de Santo André faz parte da vasta iconografia cristã e é uma das diferentes estruturas da cruz.
Além do uso em brasões de armas, a partir do século XIV, a cruz de Santo André passou a ser frequentemente usada em bandeiras.
A cruz de Santo André também é usada na sinalética de trânsito para alertar o condutor da existência de um cruzamento com linha férrea ao mesmo nível.
Dentro do bdsm é utilizada para imobilizar o bottom com as mãos e pés afastados e sua extremidades presas. Alguns tops costumam fazer sessões de spanking com o bottom preso a ela.
Creio que deva ser um sonho de consumo de muitas pessoas construir um quarto com uma cruz dessa, porém sabemos da dificuldade financeira que possuímos e alguns optam por frequentar lugares e assim fazem o uso, fora que podem existir quatros temáticos de motéis onde se possa se praticar.


As vezes fico pensando em quantas vezes preciso dizer que és meu marido, sabendo que és meu dono;
As vezes fico gaguejando tendo que tratar sua mãe como sogra e seu irmão como meu cunhado;
As vezes acaba saindo da minha boca as palavras dono e papai em meio a muitas pessoas;
Infelizmente tem de ser assim, temos que viver mascarados de baunilhas, mas nosso interior diz o que somos e não os outros.
Somos Mestre e escrava,
Somos Dono e cadelinha
Somos Proprietário e propriedade,
Somos Papai e bebê,
Somos safados, pervertidos...
Podem nos ver como marido e mulher, mas não fazem ideia de como nosso relacionamento funciona, não fazem ideia de que não carrego uma aliança nos dedos, mas sim uma coleira em meu pescoço que simboliza minha condição de propriedade.
Ingrid de Aquino
Direitos e deveres em uma D/s não é algo que costumo sair falando, pois para mim existem coisas tão obvias que não necessitam ser repetidas em uma cartilha...
Nao curto textinho do tipo:
Deveres e direitos de um dominador onde no primeiro paragrafo se fala de respeito, pois para mim é Obvio que as pessoas devem se respeitar, respeitar os limites da outra, respeitar quando a pessoa não esta bem, existe realmente a necessidade de escrever isso para que um adulto realmente entenda que respeito é realmente importante?
Se sim, acho que voltamos a lidar com crianças que estão começando a aprender os valores.

Escrava ou submissa? Submissa ou escrava?


Submissas e escravas são tipos de bottoms, assim como brats, masoquistas, etc.
Há um tempo quero escrever sobre esse tema, porém acabei adiando por conta de outras tarefas. Nos últimos dias percebi que realmente precisa escrever algo sobre o assunto visto que vi muitos textos a respeito do tema, alguns com uma visão mais correta, porém outros completamente errados realçando relacionamentos abusivos e deixando para traz o aspecto da consensualidade que tanto pregamos.
Bom, uma submissa não é melhor que uma escrava e nem o contrario, portanto não estou aqui para discutir valores e fazer 
comparações do tipo.
Quando adentrei no BDSM, adentrei como submissa, tinha uma boa dose de liberdade e não devia satisfações a ninguém de coisas como que tipo de roupa eu estava, o que estava comendo, o que iria fazer, se iria sair, se eu falava era porque eu queria, se eu pedia uma opinião era porque eu queria e não porque era submissa de fulano. Me submetia apenas em sessão, porém com o passar do tempo isso não foi mais me satisfazendo e eu percebi que necessitava de um relacionamento 24/7, pois eu queria que a pessoa tivesse mais controle sobre mim.
Me sentia uma submissa, pois não tinha cedido completamente o poder sobre mim a alguém. Isso é ser submissa, é se submeter alguém entre 4 paredes (EPE) ou fora dela (PPE), mas continuar tomando decisões sobre a própria vida.
Quando me tornei escrava, cedi todo o controle sobre mim a meu dono entrando assim em um relacionamento (TPE- Total Power Exchange: Total troca de poder), porém isso não significa que me anulei ou que não posso interromper uma sessão no caso de algo estiver errado. TPE esta longe de ser um relacionamento abusivo. Explico melhor nesse texto sobre TPE:https://www.facebook.com/descobrindoobdsm/…/1482580102046111
Uma escrava é propriedade de seu mestre, enquanto uma submissa pode se sentir propriedade. Uma escrava ainda possui limites, mas pelo que conhecemos são poucos. Uma escrava em cena é mais passiva, normalmente não fala sem autorização, interrompe a sessão quando algo de grave acontece, sua entrega é maior, portanto a confiança no seu mestre é enorme. 
Uma escrava é uma submissa, mas nem toda submissa é escrava. Uma submissa não se torna escrava por querer se livrar das responsabilidades da vida, até porque um bom mestre incentiva sua propriedade a crescer como pessoa.
Uma escrava não é alguém que sente prazer apenas em humilhação e dor, pois quem sente prazer apenas nisso é puramente masoquista. Uma escrava sente prazer na escravidão completa, em ser propriedade.
Para uma escrava não basta apenas se dizer pertencente a alguém, o controle total que essa relação exige é necessário contato, portanto morar com o parceiro é o mais indicado.
A entrega que falamos não é apenas sentimental. Primeiramente é física, é a entrega que exige confiança, responsabilidade, conhecimento e tudo isso faz com que nos entregamos completamente interferindo o mínimo possível no relacionamento e na sessão.
Eu como escrava sinto admiração e excitação profunda por meu dono. Portanto as praticas realizadas por ele são prazerosas para ambos e não sou forçada a nada, pois se faço algo para agradar é porque eu quero.
Uma escrava não depende do dono para pensar, é alguém que possui opiniões que simplesmente agradam o dono. 
Uma escrava cede todos os aspectos relacionados ao controle para o top que normalmente é sobre as amizades, horários, atividades, roupas, maquiagem, tarefas enfim tudo relacionado a vida da bottom.
Uma escrava pode deixar "seus limites" nas mãos de seu dono para que ele os molde da maneira que sejam ultrapassados e que não fuja de nenhuma das bases que regem o BDSM. A confiança do mestre sobre a escrava e dela sobre ele terá de ser 100%.
Uma escrava consulta o dono sobre qualquer decisão e só não fará isso se for uma emergência.
Portanto a característica principal que diferencia uma submissa de uma escrava é o controle cedido pela escrava que é total e o nível mais intenso com que vive a D/s fazendo com que a entrega seja maior.



De quem é mesmo o poder?


É comum até demais vermos por ai as pessoas mudando o significado do consensual, dizendo que quem na realidade tem o poder é a bottom, pois pode interromper a sessão a qualquer momento, as coisas não funcionam assim não, o TOP também pode interromper a sessão a qualquer momento então essa coisa se que eu tenho a safe então eu mando não cola nenhum pouco.
No BDSM quem EXERCE o poder são os dominantes, nós bottoms da D/s permitimos que eles exerçam o poder sobre nós, não ditamos quais praticas serão feitas em uma sessão, quantos minutos serão cada pratica, quantas gotas de velas queremos e as cores, quantas cintadas ou chicotadas queremos.
Uma escrava deixa de lado o poder que possui sobre sua vida e reconhece o poder que o mestre possui deixando assim que ele exerça esse poder sobre ela. Sou escrava e posso interromper uma sessão por conta de alguma emergência, mas o poder NÃO ESTA EM MINHAS MÃOS por esse motivo.
O consensual para mim esta atrelado ao conceito de sanidade. Pois de nada adianta consentir sendo que a pessoa não esta com a mente sadia para isso. O consensual é ambos saberem negociar, ter em mente o que lhes da prazer, deixarem expostos seus limites e terem eles respeitados. Aqui entra algo importante que é com relação a substancia externas, por isso sempre indicamos que qualquer substancia que altere a percepção das pessoas seja evitada. Isso não significa que você que possui um relacionamento D/s não poderá mais colocar nada de álcool na boca, mas apenas que terá de evitar quando for ter uma sessão.
A consensualidade não transforma uma relação D/s em uma baunilha, ela apenas separa o que consideramos abuso de praticas ou relações BDSM, sendo assim o conceito de que quem detém o poder é o submisso é uma inversão de valores
Bom, sei que muitas meninas adoram esses textos, essa coisa de renuncia, de quebra de limites, de mudancas. 
Cabe ressaltar que a grande maioria desses textos misturam tremendamente coisas como abuso, submissão forçada, escravidão, como se tudo fosse a mesma coisa. 
As coisas nao comecam por ai nao, se essa sua vida de submissa é cheia de sofrimentos pois o adestramento é pesado pra voce, ja parou para pensar que talves voce é que nao seja submissa e nao quem descobriu o sincero prazer nisso e nao achou dificuldades?
Aqui vai um trecho de um texto que achei em uma pagina
"Alguns acham que para ser sub basta obedecer, servir e levar uns tapinhas... obedecer só quando lhe convém, servir só quando lhe é agradável... como se obedecer e servir de qualquer forma bastassem.
Obedecer quando quer é fácil, servir quando é interessante também, qualquer um pode fazer isso, crianças fazem isso o tempo todo e o mesmo não as torna submissas; o fazem de forma isolada, de acordo com as circunstâncias."
Só pra constar, um bottom que seja submisso possui prazer em se submeter, então esse conceito besta de que obedecer quando quer é facil não cola mais como forma de menosprezar outras pessoas, parem com isso. Já lançaram uma cartilha que mede o nível de dor que alguém necessita para ser chamado de masoquista? Não neh, então por gentileza não vai ser você que vão dizer quem é masoquista ou não.
Parem de achar que pra ser submissa uma pessoa precisa fazer coisas que não gosta para agradar alguém, vocês estão fazendo o desfavor em passar informação errada.
Cada bottom por mais que seja diferente possui um valor individual para o top. Dizer que uma escrava é a evolução de uma submissa e por isso a escrava é melhor que a submissa é querer criar mais uma hierarquia. Considero sim a escrava como sendo a evolução da submissa, até por que creio que nem toda submissa seja capaz de se transformar em escrava e também nem tenha isso como objetivo, sendo assim não existe isso de melhor nem pior. Uma escrava é automaticamente uma submissa assim como TPE é automaticamente 24/7.
Um top puramente sádico prefere uma bottom puramente masoquista;
Um top dominador com tendencias sádicas prefere uma submissa com tendencias masoquistas;
Um top mestre que busque uma relação de controle total prefere uma escrava ou uma submissa que esteja disposta a passar por essa transformação.
Um top daddy prefere uma bottom little e assim por diante. Concluindo que cada bottom possui o valor para o top que a tem ou a terá.

Spanking

Termo pra palmadas, mas que é usado de forma generalista para o uso de todos os objetos que podem causar impacto sobre a pele no ato de bater, no caso de muitas pessoas no bdsm, usa-se as mãos, chicote, cinto, flogger e todas as práticas podem ser descritas como leves /soft, pesadas /hards. Porém existem outros objetos que podem ser utilizados também e até mesmo coisas do uso cotidiano como chinelo, sapato, colher de pau, escova de cabelo, régua, e outros objetos como chicote de tira simples que é mais difícil de manusear, cane uma vara fininha que possui intensidade maior dependendo da força exercida, normalmente os objetos curtos causam menos dor do que os mais longos, porém tudo depende da força utilizada. Mas cabe lembrar que não é apenas um bater e o outro apanhar, é necessário saber os locais certos de bater e como bater.
As posições podem variar desde o bottom estar deitado de barriga pra baixo na cama, no colo do top, estar de 4 em cima da cama, estar com a barriga para cima ou estar em pé, é importante que a posição não seja desconfortável a ponto de atrapalhar a brincadeira ou o top errar a mira.. O ideal e sempre começar devagar, quando o bottom ainda esta com roupa, no caso dos tapas sempre começar de forma leve e acariciar, no caso de chicotes e chibatas passar leve sobre a pele é uma boa sensação.
Os locais que podem ser atingidos com uma boa força é o bumbum, panturrilha, as coxas (evitar parte lateral interior pois é onde se localiza muitas veias) evitar muita força nos seios, nas costas existe regiões onde não se pode bater, como a coluna lombar (lordose), barriga (intensidade leve), cuidado com órgãos internos deve ser redobrado. Pescoço nem pensar, rosto apenas tapas leves com as mãos, por conta dos olhos, nariz, nada de querer usar chicote ou outro objeto (fora que não é bom estar com anéis nos dedos também). Articulações devem ser evitadas, órgãos genitais não devem sofrer forte impacto.,
O pós spanking também é importante, pois não é só bater, mas sim cuidar das marcas ou até mesmo ferimentos que possa ter deixado. É ai que entra o after care que é o cuidado posterior a sessão, momento de conversar, descansar, voltar pra realidade, que no caso do sub space que é um estado psicológico que o bottom alcança e deve se estar atento a não ir além do possível, pois neste estado o bottom sente como se estivesse em um transe hipnótico onde tomar decisões por exemplo de interromper a cena poderia não ser possível, no caso de um inexperiente poderia acabar mal.. caso de marcas rosadas recomendasse o uso de cremes a base de vitamina E pois ajudam a regenerar a pele, no caso de cortes recomendasse a higienização devida do local.

Questionamentos


Alguns de nós nos descobrimos como pertencentes ao BDSM por conta de questionamentos. Maioria de nós já não estava satisfeitos com o comum e por isso decidimos buscar algo novo, porém essa busca pode não ter sido fácil.
Ai que entra os questionamentos:
Será que sou uma pessoa comum?
Por que não me satisfaço como as outras pessoas com algo comum?
Por que não me sinto feliz?
Perguntas assim que fiz para mim mesma, me reprovei e julguei meus próprios desejos como sendo ruins, mas mesmo assim fui em busca do meu prazer e esses pensamentos negativos a respeito de mim mesma foram diminuindo.
Ao dizer às minhas amigas que além de adorar sexo mesmo não conseguindo ter orgasmos eu tinha fantasias diferentes ligadas a submissão e dor, algumas diziam que era apenas algo relacionado aos meus hormônios, que com o tempo isso melhoraria.
Realmente melhorou, pois desde que passei a praticar me sinto satisfeita, mais satisfeita por ter uma relação D/s e percebi que mesmo eu tendo também buscado prazeres fora do BDSM é esse meu lugar.

Como lidar com os sentimentos em uma D/s?

Para algumas pessoas uma d/s só é verdadeira se houver amor, já para mim isso pode ser tanto bom como ruim, então vamos aos fatores que realmente importam.
É visível o numero de submissas apaixonadas por seus dominadores, mas percebo que esse sentimento traz muitas duvidas para as mesmas, como por exemplo, lidar com os ciúmes e cobranças mesmo a relação não sendo uma união a uma relação baunilha.
Varias meninas já me procuraram, pois por gostarem dos caras aceitaram irmãs, aceitaram praticas que sempre serão limites, aceitaram transar com terceiros fora as bobagens que muitas aceitam no universo virtual.
Meninas, por favor, parem de agir só com os sentimentos, uma relação D/s precisa ser prazerosa, vocês precisam saber observar melhor a pessoa que esta te dominando, precisam saber desconfiar quando algo esta estranho, precisam avaliar se vale a pena se entregar assim para alguém que pode nem se importar com você.
Não estou dizendo que uma d/s não pode ter o sentimento de amor, mas o problema surge quando as pessoas se deixam cegar por esse sentimento, quando o top passa a ter medo de punir a submissa por algum erro que ela cometeu, quando passam a esquecer da hierarquia e a submissa se torna subserviente e se o cara for um abusador a “desgraça” literalmente estará feita.
As vezes fico pensando:
Para onde esta indo a cumplicidade?
Para onde esta indo a confiança?
Para onde esta indo o dialogo?
Por que cada vez mais tem pessoas que aceitam determinadas coisas, mas não sabem como agir, aceitam tarefas, mas não se sentem capazes de realiza-las?
Por que não ser sincero com o parceiro e dizer o que lhe incomoda?
Por que realmente não se preocupar com a própria relação ao invés de se preocupar com o aspecto estético?
Ser submissa não é apenas agradar, até porque todas as pessoas acabam fazendo coisas para agradar outras e nem todos são submissos.
Uma coisa é você fazer algo simples, uma surpresa, algo que não lhe faça mal para agradar o dono, mas outra diferente é deixar de lado o que você gosta e lhe faz bem, fazer algo eu você tem medo e até um trauma para agradar ele e isso pode lhe custar a saúde mental e física.
Imagine um dominador que tenha o prazer de ver sua posse com outros, imagine que você ama esse cara, o que faria se ele te pedisse para transar com outros sem camisinha e engolir o esperma de todos eles? Com certeza você faria para não perder esse cara.
Abra o olho e se valorize mais, seja mais critica, pois enquanto houver pessoas que não entendem na realidade como funciona a dinâmica na d/s e são facilmente enganadas haverá os aproveitadores para preencher a vaga que esta sobrando deixada por você.

Depois dos 50 tons...


FRASE TIPICA DE ALGUÉM QUE NEM PRATICA E QUER DESMERECER OUTRO APENAS PORQUE LEU O LIVRO..
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons... 
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
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Depois dos 50 tons...
Depois dos 50 tons...
NA BOA GENTE, PARA COM ISSO, TA CHATO JA...
QUEM VÊ A TRILOGIA ENSINA A FICAR ATRÁS DE UM COMPUTADOR E CELULAR SE DIZENDO DOMINADOR E SUBMISSA...
MENOS POR FAVOR. Parem de colocar a culpa de tudo em livros de ficção, os livros são um passatempo, aquilo que te faz relaxar quando você não possui nada melhor pra fazer.
As pessoas agem como se um hétero ao ler um livro com a historia de homossexuais virará homossexual e irá ficar nas redes sociais dando em cima de pessoas do mesmo sexo que ele.
A culpa pelo comportamento das pessoas esta nelas mesmas, se são fracas a ponto de confundir fantasia com realidade não é culpa da trilogia.
A trilogia pode ter aberto portas, mas somente nós somos responsáveis por nossas atitudes...

O que fazer quando a submissa tem filhos?


Em um grupo vi um assunto relacionado a isso e muitos opiniões diferentes a respeito.
Aqui falarei de uma mulher solteira com filhos.
Muitas pessoas acreditam que um top não deve interferir na forma como uma submissa educa seus filhos, porém para mim se tratando de relações 24/7 onde o top acabe convivendo com sua submissa ele pode sim observar como ela educa as crianças, como da broncas, como cuida e a partir dai auxilia-la nessa tarefa, pois para a criança ele acabará sendo alguem que faz parte da família e isso os farão se comportar como um casal normal até que as crianças possam completar uma boa idade para entender a relação deles.
E se tratando de pessoas que apenas fazem sessões e não tem relação baunilha (namoro, união estável)?
Não veria motivo algum para o Top ter tais comportamentos, pois se o controle dele é apenas em sessão não tem razão alguma de querer controlar a relação da submissa com os filhos.
Com relação a castigos nos filhos da submissa?
Acho que entra em um ponto importante, pois podemos ver muitas mulheres frágeis que se dizem submissas que aceitariam tais comportamentos abusivos com o pensamento de que será melhor assim, onde o Top irá querer proibir a criança de fazer as atividades que mais gosta, irá ser colocado de castigo ou até pior será punido fisicamente.
As pessoas devem entender que sendo propriedade de alguem não faz filhos, irmãos ou família serem propriedades do Top. A responsabilidade do top é com a submissa e não com os filhos dela. Da mesma forma que a submissa deve atentar-se ao comportamento do Top com seus filhos, ela deve ver se ele também não esta de certa forma instalando hábitos não saudáveis por exemplo.
Tenho uma irmã de 6 anos e ela passou uns dias aqui conosco, eu cuidei dela com a ajuda de meu dono, porém como ela é bem teimosa e por conta da educação que recebe de minha mãe foi um pouco difícil fazer ela obedecer, claro, a experiência não é como a de uma mãe, mas deu para perceber o quanto conviver com uma criança e ter uma relação 24/7 exige de nós comportamentos comuns, muita cumplicidade e ficar sem sessões também rsrs.

Age play e infantilismo: diferenças basicas

Age play: é o role play entre adultos onde um assume uma idade diferente da que possui (baby, criança, adolescente).No BDSM a figura do mais jovem é do bottom. Uma das coisas que acho pode ser visível e possível mas é pouco falado é a mudança na idade do top, pois vejo rapazes de pouco mais de 20 anos que praticam BDSM e se atraem pela figura da menina adolescente, onde calculando isso acabaria tendo de fazer uma mudança em sua idade.
Infantilismo: Muitas pessoas falam de infantilismo como se fosse age play, porém o infantilismo é quando uma pessoa sente o desejo de ser tratado como bebe, usar fraldas, tomar mamadeira, chupar chupeta, ser indefeso e ser cuidado como tal, brincar com ursos, lego, etc.
Nada impede que um infantilista pratique age play, porém essa é uma comunidade sem ligação alguma com o BDSM.
Na comunidade infantilista existe a denominação AB/DL que significa: adult baby/ diaper lovers: adultos bebes/ amantes da fralda. Nem todo infantilista gosta de usar fralda e  fazer necessidades nelas.

Muitas pessoas levam o infantilismo completamente pro lado sexual, como se uma pessoa gozasse com o fato de mamar mamadeira, usar fralda ou ate mesmo brincando.

Galerinha, sinto muito dizer mas as coisas não funcionam dessa forma.

O infantilismo nos traz bem estar, segurança, o sentimento de proteção, sendo assim não gozo quando meu papai troca minha fralda e sim esqueço que sou uma adulta e naquele momento estou entregue a sensação.



Temperature Play (jogos de temperatura)


Temperature play é um jogo que envolve o calor e o frio, pode ser usado desde um spanking (aquece a pele) até mesmo um objeto de metal (frio). Também pode ser considerado um tipo de sensations play (jogos de sensações), já que envolve as sensações.
Formas de realizar esse jogo podem envolver:
- Água;
- Gelo;
- Velas;
- Fogo;
- Óleos que aquecem ou esfriam;
- Spanking (aquece a pele);
- Toalhas molhadas;

- Metais como por exemplo um plug anal que é capaz de absorver temperaturas;
- secador de cabelo
- ventilador
- cigarro
É importante ressaltar que para aqueles que querem usar o fogo na pele (fire play), devem ter o conhecimento adequado sobre a pratica e principalmente experiência para realiza-la da forma mais segura possível.
O cuidado com o gelo também é importante, pois se deixado tempo demais sobre a pele pode causar necrose.
Sobre o uso das velas vale lembrar tudo a cerca do wax play, desde a distancia segura a ser aplicada até o tipo de vela que pode ser utilizada.
Após saber dos cuidados e riscos escolham as formas e abusem do prazer que esse jogo pode proporcionar.
Um experiência deliciosamente interessante é após o uso do spanking receber uma pedra de gelo em cima do local que foi esquentado. É indescritível a sensação prazerosa que isso pode causar.





quarta-feira, 11 de maio de 2016

Pet play: Lobos

Por Mariana Dias

Bom, a pedido da Ingrid De Aquino, resolvi fazer um texto a respeito de Pets lobos. Já deixo claro que essa é a MINHA visão sobre a espécie, é MINHA interpretação dos comportamentos do animal.


Eu considero que Brat seja o tipo de bottom que mais corresponde ao comportamento de um animal selvagem, portanto é incomum que você encontre bottoms submissos que interpretem lobos.
Lobos são animais extremamente inteligentes e fiéis, por tanto, apesar de não serem exatamente 'obedientes', protegerão aqueles que gostam e são capazes de compreender (Perceba que é "compreender", não obedecer) ordens.
Sua sociedade é igualmente definida com uma hierarquia: Dos alfas, os 'líderes' do grupo e principais reprodutores - aos ômegas, os mais fracos e por tanto submissos aos demais na Alcatéia. Nesse raciocínio, apesar de incomuns, Pets lobos podem ser submissos, caso se identifiquem mais com o perfil de um ômega.
Com a existência dessa hierarquia, podem existir Brats de variados níveis de insubordinação. Alfas, por exemplo, são normalmente indomáveis e agressivos, exigindo muito mais paciência e determinação de seus Tamers, enquanto Betas podem ser desobedientes, mas quase nunca recorrem a agressividade.
Um Pet lobo que seja alfa não se dá muito bem com estranhos, então pode rosnar e em casos extremos até morder (Lógicamente, sem o intuito de machucar, galera. É um role-play, apenas) caso o estranho em questão abuse de sua paciência, sendo por tocá-lo ou importuná-lo com ordens. Um beta, por outro lado, irá apenas ignorar aqueles que o incomodam, e um ômega colocará seu rabo entre as pernas e obedecerá.

Enfim... É isso, gente! Quem tiver dúvidas, sinta-se livre para perguntar nos próprios comentários dessa postagem ou no meu inbox.
PS.: Na dúvida, uma focinheira é indicada! Hehe...

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Entrevista Portal de Fãs 50 Tons de Cinza - Parte 3- Ultima

51- Ingrid de Aquino, gostaria de saber se vc já terminou seu livro, perdi o livro e gostaria de continuar lendo, cheiiiiiro
R: Terminei não. Mas ele continua no wattpad

52- Você já teve outro dono ou ele é seu primeiro?
Como é a relação de vcs fora de casa? Vc pede permissão pra ele na frente dos outros?
R: eu ja tive outros dominadores, mas não foram meus donos.

53- Quando estão fora de casa vc chama ele de Dono ou pelo nome?
Como ele chama vc em casa e na frente dos outros?

R: peço permissão na frente de outras pessoas sim, costumo chamar de dono e papai. ele me chama de bebe, princesa, au au.


54- Alguma vez vc chama ele pelo nome ou não pode?
R: Quando minha irmã veio aqui passar uns dias conosco chamei ele pelo e levei bronca


55- Vc teve que abrir mão de coisas que vc gostava,como roupas perfumes,comidas ou algo do tipo pq seu dono não gostava?
R- Roupas curtas, cebola, alho, sopa com todos os tipos de legumes, comer fora de hora,
Tomar decisões relacionadas a minha família


56- Algum dos seus dominadores chegou a te machucar? Se a resposta for sim, conte como foi.
R: Sim, a pessoa não respeitou um limite meu, eu falei a palavra de segurança, mas não foi interrompido. Eu estava amarrada e fazer anal nessas condições é um limite a pessoa foi e fez.

57- Quanto tempo vc foi submissa dessa pessoa?
R: Dois meses, e nessa sessão simplesmente rompi com ele
R: um outro usou velas inadequadas e me queimou


58- Sua família sabe do seu modo de vida? O que eles dizem sobre isso?

R: Ingrid De Aquino Minha mãe sabe que curto coisas diferentes, mas não sabe da história toda.


Meninas, para quem usa o app wattpad e prefere interagir por la eu tenho meus livros la, adoraria que acompanhassem e comentassem, tem bastante coisa sobre bdsm la e acho legal pra quem não gosta de acompanhar isso pelo face....
Curtir · Responder · 4 · 12 de fevereiro às 18:21




59- Que dicas voce da para iniciantes que estão adentrando no bdsm?

R: além de estudar bastante sobre o tema recomendo conversarem com pessoas que pratiquem bdsm na mesma posição que a almejada, buscar referencias, consultar muitas fontes é importante tbm.


60- poderia explicar para as meninas as siglas TPE e EPE que vc utilizou na entrevista com a dominadora?


R: esse texto escrevi ha um tempo, é praticamente um resumo, não da pra explicar isso em poucas linhas.
Explicação básica sobre os tipos de relações D/s
Muitas vezes você houve falar de que mulher que gosta de submeter só na sessão não é submissa, ou que dominador que só domina na sessão não é dominador. Sinto muito dizer mas quem sai espalhando isso por ai deve ser alguem que se julga superior, porém não abre os olhos e nem faz ideia de que sim, existem pessoas cujo prazer consiste só na sessão.
A tríade que descreve o estilo acima é a EPE (Erotik Power Exchange) que significa troca de poder erótico. Nessa tríade a pratica se resume a somente sessões, onde ambos podem manter qualquer relacionamento fora da sessão sendo amigos ou até mesmo namorados, por esse motivo julgamentos as pessoas que preferem essa tríade e seguem uma base corretamente são desnecessários. Podemos observar que muitos switchers acabam optando por essa tríade também, talvez pela dificuldade em encontrar um parceiro compatível para que possa ter algo a mais do que sessões ou até mesmo por se satisfazer em sessões.
PPE ( Partial Power Exchange) significa troca parcial de poder. Nessa tríade o bottom é submisso na sessão e fora dela também, existe o sentimento de posse, podemos dizer que também é aquela relação 24/7 onde o submisso pode escolher o que fazer na hora que achar necessário, não deve satisfação ao top de tudo que faz, pode escolher por exemplo que roupas vestir, o que comer, pra onde sair.
Mais intenso que PPE vemos a relação TPE (Total Power Exchange), que significa troca total de poder, o bottom é escravo na sessão e fora dela, deve satisfação ao top de tudo que faz, necessita de autorização para coisas que podem parecer algo simples, não possui segredos com seu dono, pode possuir poucos limites e esses se explorados pelo dono deve ser com maestria, só toma iniciativas quando lhe for ordenado ou quando for algo urgente, pode interromper uma sessão quando sentir que algo não esta dando certo. Um top que opta por ter um escravo nessa relação deve ser capaz não apenas de ordenar, mas sim observar, liderar, ser capaz de fazer com que seu escravo sempre se sinta bem psicologicamente e fisicamente. O escravo que opta por esse tipo de relação deve ter em mente que não deve ser subserviente, que deve estar disposto a observar suas próprias atitudes. Essa relação requer extrema confiança de ambos. Dizem que as bases mais adequadas para este tipo de relação é a CCC e o RACK.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Entrevista com Anna Vonsteel- Cinto de Castidade

1- Há quanto tempo você usa cinto de castidade?
R: A dois anos atraz tive o meu primeiro contato com o cinto de castidade, quando fui encoleirada pelo meu Dono, tive um periodo de adaptação com o cinto de um mes e meio com o tempo fui acostumando e me adaptando, uso 24/7 a um ano e dez meses.

2- Quais as dificuldades de usar um cinto de castidade?
R: A minha maior dificuldade são as gordices(rs), o cinto de castidade por ser todo feito de metal, nao laceia e qualquer variação de peso ele aperta e incomoda, tenho sempre que me manter na medida do cinto.


3- Quais são os modelos mais comuns?
R: Já vi muitos modelos na net, alguns bastantes criativos até, eu uso dois modelos: um de couro e metal que é totalmente fechado (MODELO ACIMA) , tenho que pedir até para fazer xixi e outro todo em metal com aberturas que uso 24/7 que me permitem fazer higiene e tomar banho (MODELO ABAIXO).


4- Seu dono também fabrica cintos masculinos?
R: Não, ele nunca fez, apenas modelos femininos e outros acessórios como coleiras e corset.

5- Qual é o diferencial do trabalho do seu dono?
R: Todas as peças feitas pelo meu Dono são sob medida e personalisadas e por serem feitas artesanalmente se tornam peças únicas.

6- Como se da a higienização de um cinto?
R: O cinto que uso 24/7 me permite tomar banho, quando estou em casa sempre que vou ao banheiro uso a manguerinha do chuveiro para me lavar usando sabonete intimo e toalhas e lenços para me secar. Quando estou na rua levo meu kit com lenços humidecidos, protetores e toalhas quando chego em casa Dono faz uma higiene completa e o cinto é higienizado para usar novamente.

7- Para quem quer começar a usar, quais são as principais dicas?
R: A primeira coisa é saber que o cinto não deve ser usado por motivos de ciume. O cinto serve para o controle do prazer da escrava, restrição sexual e deve sempre ser usado de forma consensual, por isso voce tem que querer muito e estar disposta a mudar alguns habitos do dia-a-dia como roupas, maneira de sentar, caminhar... ter plena confiança no seu key-holder(pessoa responsavel pelas chaves) e comece usando aos poucos, vá aumentando o tempo de uso gradativamente, ter uma atenção especial a higiene é muito importante.

8- Quais os benefícios de usar um cinto de castidade?
R: O cinto de castidade tem como objetivo o controle do prazer e restrição sexual e eu sinto muito prazer nesse tipo de pratica, o cinto de castidade me mantem totalmente dependente e servil ao meu Dono, me causa uma sensação de estar protegida e guardada.

9- As pessoas ao seu redor sabem que você usa cinto?
R: No meio BDSM nao escondo de ninguém , ja na vida baunilha prefiro manter em segredo.

10- Quanto tempo você costuma ficar com o cinto?
R: Eu uso o cinto hoje em tempo integral, meu Dono tira uma vez por dia para fazer higiene .

11-Ola Ana, como se faz qdo vc esta no seu periodo menstrual?
R: A dois anos uso o cinto 24/07, meu Dono retira o cinto apenas para higiene e depilação.
No caso do período menstrual meu Dono costuma abrir apenas para trocar o absorvente e me lavar, mas ele mesmo coloca de novo,
Imagino que para muitas meninas é o fim trocar absorvente na frente do Dono rs, mas com minha condição de escrava tive que perder essa vergonha rs


AGRADECIMENTO:
Adorei a entrevista, fiquei muito feliz em ter sido convidada para falar um pouco sobre minha vida com o cinto de castidade, espero ter contribuido e que tenham gostado, fico a disposição para qualquer duvida ou curiosidade no email: anynha.retro@gmail.com.
Visitem também o blog, lá tem relatos, fotos e muita coisa legal!http://llordsteel.blogspot.com.br/?zx=a303aed54e3df222

terça-feira, 19 de abril de 2016

Experimentalista x irresponsavel

Todos os praticantes de BDSM um dia foram iniciantes, pois ninguém nasceu sabendo. Creio que todos devem ter dentro de si um lado experimentalista, aquele lado que no impulsiona a experimentar certa experiência ou pratica, mas quem disse que pra ser experimentalista você deve se jogar de cabeça na primeira experiência que aparecer? Quem disse que você deve dar chance a primeira pessoa que aparecer? Pois é, infelizmente algumas pessoas distorcem completamente os conselhos que recebem e se colocam como vitimas dos mais experientes.

Quando digo que é necessário experiências reais para se ter certeza da posição que se quer e das praticas que se gosta não digo que você tem que marcar sessão com o primeiro que a aparecer, digo que é necessário conhecer alguém para dai sim negociar com essa pessoa para se começar uma relação, mas o que vemos são pessoas com uma pressa absurda pra encontrar parceiros que nem se atentam a possíveis sinais como por exemplo mentiras, falta de experiência e sanidade. Essas pessoas de experimentalistas não possuem nada, são puramente irresponsáveis, não pensam na própria segurança.

O experimentalista tem sede de informação, conhecimento, ele vai em busca do parceiro que sabe o que esta fazendo, é curioso e ativo quando se trata de tirar duvidas. O experimentalista pesquisa sobre aquilo que lhe atrai, não quer jogar a responsabilidade da sessão pra cima do companheiro.

O irresponsável esta pouco se importando se ele conhece ou não alguma pratica, demonstra preguiça extrema em obter conhecimento, joga toda a culpa pra cima do companheiro, se joga de cabeça e liga a tecla do foda-se.


terça-feira, 15 de março de 2016

A tão famosa submissão de alma.


É comum no meio virtual aparecer pessoas com aquelas famosas frases: "Sou submissa de alma porque nasci assim". "Sou brat mas só preciso de um dominador de pulso firme."
Muitas utilizam tais frases para justificar suas atitudes, já vi meninas que se intitulavam brats e saiam distribuindo coices para todos os lados como se pra ser brat é necessário deixar a educação de lado.
Outras se dizem submissas de alma e por isso aceitam e trocam de coleiras virtuais no mínimo uma vez por semana fora as juras de amor e a anulação dos próprios desejos praticamente se tornando dependente de uma pessoa que mal conhece.
Atualmente o termo submissa de alma não possui valor algum, antes eu o entendia como sendo um termo para falar de nossa vocação para a submissão, do nosso pé nesse universo chamado BDSM, pois não nascemos submissas pelo fato de não nos submetermos a ninguém quando nascemos, respeitamos nossa família, mas não somos submissos deles. Quando crianças não temos maturidade alguma para descobrir algum prazer e mesmo assim sempre aparecem algumas pessoas e dizem que praticam BDSM desde os 8 ou 9 anos o que se torna motivo se piada. Sempre falo que se for assim prático wax play desde os 9 anos, pois nessa idade eu usava velas nas unhas para ficarem duras e gostava do calor da parafina e da textura dela.
A adolescência não é uma fase fácil, por isso dizer que se prática BDSM quando adolescente é algo difícil de se acreditar.
Algumas pessoas descobriram a vocação para o BDSM após experimentar uma relação comum ( baunilha) onde perceberam se o ideal era ficar com o companheiro ou ir em busca do seu prazer se aventurando no BDSM. Pode não ser uma decisão facil, pode se tentar " converter" o parceiro para o BDSM e caso não se consiga creio que seja necessário uma conversa franca ao invés de querer enganar aquele que pode te amar.
A submissão de alma em si não existe se trata apenas de uma expressão mal utilizada por muitas pessoas.
Somos submissas ou escravas porque sentimos prazer e não porque isso está em nossas almas.

O Aprimoramento a partir da observação


Percebo que quando temos contato com crianças (no caso do age play) ou com animais (no caso do pet play) é possível observarmos os comportamentos deles para aprimorarmos o nosso.
Com o passar do tempo vemos uma enorme evolução em tudo onde isso nos faz feliz e sempre querermos ser melhores, pois vemos que os erros que cometíamos no inicio do nosso aprendizado não são os mesmos, os erros se tornaram acertos, dando lugar a outros novos e esse circulo de trocas sempre irá se modificar.
Algumas dificuldades aparecem, aquilo que para mim foi fácil aprender pode ser difícil pra você, mas nunca devemos desanimar e sim sempre tentar. Ninguém disse que seria fácil e ver o resultado do nosso esforço será muito recompensador.
Quando se tem um animal podemos observar os sons que eles emitem, como eles caminham, como brincam, como comem, como tomam água, como olham para nós querendo nos passar algo apenas com a expressão. Vemos como eles reagem a broncas e incentivos, aprendemos com isso a sermos como eles e vemos um enorme prazer nessas atitudes.
Quando se trata de uma criança ou adolescente podemos observar os diferentes comportamentos relacionados a tais idades e vermos a que melhor nos encaixamos. Quando descobrimos isso e que tipo de role play buscamos ( Papai/ filha (o), Professor/aluno, dentre outros) podemos caminhar progressivamente no nosso universo e extrapolar aqueles desejos contidos por motivos que podem ser pessoais.

A culpa da banalização é dos homens que se dizem dominantes.


O titulo do presente texto reflete muito os pensamentos e opiniões de muitas pessoas no meio BDSM, mas esta longe de ser verdade.
Antes de praticarmos BDSM pregamos a sanidade dos envolvidos, logo uma pessoa que busca uma relação deve saber exatamente o que busca, deve ter discernimento para diferenciar quem esta mentindo de quem realmente fala a verdade, não é algo fácil, por isso muitas não ligam para isso e caem em qualquer conversa fiada. Por carência aceitam coisas e depois se arrependem e saem falando mal da pessoa por ai.
Mandam fotos inbox e obedecem a pessoa até quando lhe é conveniente, porém algumas ao tentarem parar com isso percebem que a pessoa começa a ameaçar dizendo que vai expor as fotos para todos, e infelizmente VOCÊ QUE MANDOU AS FOTOS TEM CULPA por isso, então seria bom começar a pensar melhor ao invés de se fazer de vitima.
Tem muita mulher que se diz submissa, nunca serviu ninguem realmente e vive apontando os dons danetes da internet, mas não perde a oportunidade de se jogar para os caras mais famosinhos com o intuito de ter uma coleira virtual. é muito comum e na maioria das vezes são as mesmas que saem distribuindo acusações sem fundamento contra outras pessoas por ai.
Algumas reclamam de comportamentos em determinadas pessoas, mas aceitam os mesmos comportamentos em outras que pertencem a sua lista de amigos, contraditório neh.
Outras reclamam que não são valorizadas, que não são ouvidas, mas ao verem um texto com palavras bonitas elogiam com comentários do tipo: perfeito Dom Fulano, maravilhoso Senhor), sendo que pode ser uma bottom que escreveu.
A moeda tem dois lados, mas muitos enxergam apenas um como sendo o culpado.
A mesma menina que esta sob a proteção de um top pode ser a mesma que amanha poderá sair falando mal dele.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

"Uma mulher submissa é mais respeitada pelo marido e tem menos chance de ser traída"...

Nem preciso dizer o quanto essa pessoa viajou legal ai dizer isso. Não é raro vermos tais afirmações no meio BDSM, onde preconceitos e esse tipo de opinião deveria estar fora.

O meio BDSM deveria ser livre de tais preconceitos, pois todos nos podemos práticas o bdsm de acordo com a posição que nos da prazer. Temos mulheres como tops, homens como bottoms, Crossdessers como tops e também como bottoms (por esse motivo feminização e crossdessing não é a mesma coisa).

O bdsm não é feminista nem machista, não é homofóbico, não é baseado em religião alguma e pode abrigar praticantes de várias religiões desde que saibam separar o bdsm e a religião, porém um dos problemas que podem ser vistos assim como em outros setores na sociedade é o fanatismo, pois sim veremos pessoas que ao entrarem em contato com o BDSM despejarão sua pragas dizendo que todos nós não vamos para o céu, de que a mulher dominadora esta indo contra a bíblia pois a bíblia prega que a mulher deve se submeter ao seu marido. Não existe a possibilidade de se criar algo novo no BDSM com relação a religião, pois o BDSM é uma fonte de prazer sendo assim maioria do que fazemos vai contra os princípios da religião.

O BDSM nada tem a ver com a submissão dita na bíblia;

O BDSM nada tem ver com a violência existente entre casais onde a mulher não denuncia o parceiro por medo;

O BDSM nada tem a ver com abuso onde as pessoas são obrigadas a suportar de tudo;

O BDSM nada tem a ver com o suo de chantagem para se conseguir algo;

O BDSM não é lugar para se inventar qualquer coisa achando que isso será aceito, principalmente se for contra as bases do BDSM.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Entrevista Portal de Fãs 50 tons de Cinza - Parte 2

26- As vezes entre vocês acontecem sexo "Baunilha"?
R normalmente quando ele me acorda de madrugada ou no banho, mas uns tapas sempre rola.

27- Vc confiou logo no seu Dom ou a confiança veio aos poucos?

R: A confiança foi nascendo assim como o sentimento que tenho por ele. mas posso dizer que a nossa primeira sessão juntos foi muito prazerosa e a partir dali começou a crescer tudo entre nós.

28- Ser submissa e uma questão de escolha ou de bem estar?
R: Olha, creio que as duas coisas, pois quem escolhe ser sub deve se sentir bem nessa posição. Não existe isso de nascer sub, ninguém nasce obedecendo nem se submetendo a ninguém.

29- Vcs começaram a "namorar " antes dele dizer o "gosto específico" dele ou foi logo de cara? vc já sabia cm ele era e aceitou?

R: Foi de cara, eu ja sabia que ele era dom e ele ja sabia que eu era sub... nos aproximamos pelo bdsm

30- Então vc já tinha práticado o BDSM? vcs se conheceram em um lugar público normal?

R: Sim ja tinha praticado. Nós conversávamos pelo face e marcamos de nos conhecer em uma pizzaria.

31- Vocês pode entrar em algum relacionamento com alguém diferente ?
R: Eu sou propriedade dele, porem buscamos uma mulher (sub

32- Você tem algum site em que especifico conheceu ele?
R: Conheci ele através do facebook

33- Ele so tem uma submissa que e VC ou tem mais ? Ele já te machucou?
R: ele so tem a mim por enquanto. ele ja me castigou sem necessidade e se desculpou por isso,

34- Quais os castigos que tu acha que doi, mas claro, suportável! ?

R: Canning( um tipo de vara) dizem que doi, eu tenho vontade de experimentar. cortes e agulhas da uma certa curiosidade.

35- Quais ele ja praticou contigo? alguns exemplos!
R: meu dono não me castiga pois procuro obedecer ele sempre, o spanking que praticamos é erotico.

36- Qual foi o seu pior castigo, e pq?

R: Foi o que eu não merecia, na hora me senti mal, chateada, pois eu não merecia.. ai ele me pediu desculpas e passou esse sentimento

37- Outra pergunta você acha que dentro de um casamento pode existir a prática do domínio e da submissão?
R: Acho que sim, a intensidade ja é algo que depende dos envolvidos pois a pratica deve ser consensual.


38- Como vc se sente sendo sub e qual é a sensação de ser amarrada ou amordaçada?

R: Eu gosto da sensação de ser dominada, controlada, vigiada, moldada. bondage é uma pratica muito prazerosa para mim, esta presa e não poder escapar me causa excitação, não saber o que meu dono fará e ser surpreendida é algo delicioso. Nessas horas nos desligamos de tudo e curtimos o momento.

39- Mas ele só te vc de sub ou tem mais alguma?

R: Só tem a mim por enquanto

40- Quando você decidiu ser submissa , qual foi a reação dos seus pais ?
R: Eu decidi aos 18 anos, minha mãe sabe que gosto de coisas diferentes porem como sempre fui independente nunca dei satisfações a ela. não tive pai.

41- Saudações, seu Dono tem amizades com dominadoras e dominadores ?

R: Meu dono possui amizades com dommes e doms sim, existem algumas pessoas que ele admira bastante no meio

42- Boa noite. Seu dono sabe dessa entrevista? E oq ele acha de vc estar falando sobre vcs?
R: Ele sabe sim, ele autorizou que eu participasse, ele acha legal, pois sempre ajudo as meninas com relação ao bdsm.

43- Acha que a submissão esta relacionada a carência da mulher ?
R: A submissão deveria estar ligada ao prazer da mulher porém muitas olham apenas o aspecto de cuidado do dominante e assim se tornam submissas apenas achando que serão amadas e cuidadas.

44- Vc é a única escrava dele?

R: sim, mas buscamos uma irmã para mim...

45- Mas vc não tem ciúmes?
R: Eu sou bissexual, então tenho tanto interesse quanto ele

46- O que você faria se tivesse o Christian Grey como dominador?
R: Eu confesso que apesar de ele praticar algumas coisas o personagem não me traz completo dominio, pois ele se apaixona e deixa isso de lado.

47- Não envolve amor na relação de vcs ?
Tu não é apaixonada por ele e ele não é por ti ?
R: Somos loucos um pelo outro, amo meu dono e ele a mim

48- Então, vi que tu colocou em uma resposta que o Christian Grey se apaixonou. Achei que numa relação de sub e dom não poderia existir esse sentimento.

R: ele se apaixonou e deixou a dominação de lado, meu dono jamais se ajoelharia pra mim por exemplo

49- Vc sempre prazer de vdd com orgasmos e td...? Alguma vez vc nao gostou, seu dono é bonito, qual a idade dele?
R: Sinto muito prazer, eu não curto sexo anal então ele é paciente com relação a isso. Eu acho ele bonito. Mas o que gosto nele é o fato dele ser honesto, seguro, inteligente, ele tem 29 anos

50- O que vc achou do filme 50 tons de cinza e ele envolver um assusto que faz parte da sua vida?
Vc gostou do filme?

Se vc fosse dar sua opinião como experiência o que vc elogiaria e o que criticaria?
R: Olha eu gostei da trilogia, achei o filme bem resumido, prefiro os livros. A trilogia tem algumas práticas, mas não retrata uma relação d/s.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Entrevista Portal de Fãs 50 tons de Cinza - Parte 1

Essa entrevista foi autorizada por meu dono e cedida a um grupo de baunilhas, como não possuo rabo preso com a comunidade vou compartilhar com todos.


1 Quando você decidiu que era isso que você queria ?

R: Quando eu estava com 18 anos pouco tempo depois de ter perdido a virgindade ja estava insatisfeita com o sexo comum, tinha um certo prazer, mas não um prazer completo. então lendo sobre BDSM me identifiquei como submissa masoquista.

2 Há quanto tempo é submissa, e como teve certeza que era isso que vc queria?
R: Eu sou submissa ha pouco mais de 3 anos, porem de um ano pra cá me tornei escrava, que é um grau mais elevado da submissão. Tive certeza quando tive minha primeira sessão e tive orgasmos com ela.

3 O teu dominador é bem financeiramente?
R: Meu dono não é rico, mas é esforçado e trabalhador, não deixa faltar nada para mim

4 Você acredita que em um relacionamento baunilha, e que um do casal não esteja "satisfeito" com toda essa baunilha, é possível o outro começar a se interessar pelo assunto???
R: Creio que sim, quando se gosta mesmo do parceiro as pessoas abrem a mente para novas propostas. um casal baunilha podem se tornar otimos praticantes se possuem cumplicidade e respeito.

5 Como e esse negocio de submissa? E bom? O que ti levou a fazer isso? Doeu muito?

R: Acabei de ver que deixei a sua pergunta passar. Bom para mim não é nenhum sacrificio, me da prazer, sou da opinião de que se uma mulher sofre nessa transformação algo de errado tem.

6 O que acha da pratica chuva prata ,preta e marrom?

R Eu sou adepta a pratica de chuva dourada ( que é quando meu dono urina sobre mim ) e a pratica de chuva prateada (suor, sêmen e saliva), tenho prazer nessas praticas, porém temos um cuidado com relação a urina meu dono não faz em meu rosto e quando faz na minha boca bebo bastante água apos isso. Eu não gosto de chuva marrom pois fezes não me atraem em nada.

7 Se refere a ele como Dom?

R Me refiro como dono

8 Uma outra dúvida...Vc é Escrava e respeita muito seu dono!!! Qdo estão fora de 4 paredes, e se encontra com outras pessoas, que sabem sobre a relação de vcs, como os "amigos" devem sem comportar???

R: Bom todos acham que somos casados e somos um casal comum, porém quando estou com familiares junto ao meu dono existe o controle completo sobre mim e obedeço a qualquer ordem vinda de meu dono. Nos comportamos como um casal normal, as vezes ele me trata como a criança dele e eu adoro isso pois é muito carinho que recebo.

9 Qual é a sensação de ser uma submissa ?

R: Muito prazer, me sentir util e valorizada, saber que tem alguem que se preocupa cmg, que me conhece o suficiente pra saber aquilo que estou sentindo sem nem dizer.

10 Existe algum limite rígido pra VC?
R: fezes, waterbondage (imersão), fisting anal, figging anal,

11 Boa tarde, como vc conheceu seu dono?
R Eu conheci ele através da internet. Conversávamos bastante porém não havíamos nos encontrado, certa vez marcamos de comer uma pizza e a partir dai resolvemos negociar e nos relacionar.

12- Você sentiu algum tipo de insegurança quando decidiu experimentar e tornar-se submissa? Isso é algo que você compartilha com as pessoas próximas ou mantem essa "escolha" mais privada?

R Eu senti um pouco de insegurança sim, nervosismo, ansiedade, mas não tive medo. Bom algumas amigas sabem dessa minha escolha, mas grade maioria não e gosto das coisas assim pois é algo que pra mim envolve muitos fatores, não apenas amizade.

13: Qual das suas experiências é a preferida ?

R as praticas que mais gosto são pet play, age play, bondage, spanking, wax play, chuva prateada, temperature play, sensations play, exibicionismo.....


14 Você usa todo os apetrechos de submissão ? Tipo plugues anais ,Suspensão , Mãos nos anus e na vagina ..... ( coloquei esse pq são os que mais populares mais se VC quiser falar de outros )
R bom fisting ( pratica de inserção do punho no anus ou vagina) é uma pratica que tenho vontade de realizar, porém o vaginal), fisting anal é um limite pra mim, mas eu uso um plug com uma cauda pendurada para a pratica de pet play. suspensão nunca realizei pois não temos espaço adequado pra isso.

15 Vcs tem relacionamento com outras pessoa e ele?
Vc falou alguma coisa sobre se relacionar com a família
Entao vcs tem uma vida normal de namorados, ou casado?

R apesar de diante de todos parecermos um casal eu posso dizer que nossa vida nao é baunilha pelo fato do dominio estar presente o tempo todo.

16 Outra curiosidade, por favor. Há quanto tempo ele é dominador? E qual sãos as principais diferenças entre ser submissa e escrava?
R sou escrava ha um ano, a principal diferença é que uma submissa entrega o controle parcial sobre sua vida ao dominador, ela ainda pode fazer escolhas sem pedir autorização por exemplo, não é propriedade dele, não deve satisfações de tudo, pode ser submissa só entre 4 paredes. Enquanto a escrava ja deve satisfações de tudo, é propriedade do dono, toma iniciativas apenas em caso de emergência ou quando lhe é ordenado. tem mais coisas, mas resumindo é isso. meu dono pratica bdsm há uns 10 anos

17 Como é ser um objeto de desejo d alguém? E com vc se sente qnd tem q obedecer alguma ordem?

R eu me sinto excitada quando obedeço as ordens dele, me sinto um objeto de valor, algo que tem que ser cuidado senão quebra, que tem a forma certa de ser usado, que quem usa tem conhecimento daquilo que possui

18 Se um dia vc decidisse abandonar o BDSM ou praticar com outro dominador (só uma hipótese ) vc tem um contrato? e poderia facilmente anular ? Ou outra opção ?
R meu dono e eu não temos contrato, porém temos uma gravação onde faço um juramento de ser escrava dele. Sinceramente, sou tão feliz que nunca pensei na possibilidade de romper com ele.

19 Você é submissa 24 horas ou só entre quatro paredes?

R: o tempo todo

29 Será que tem meio termo, pois acho que só consigo entre quatro paredes?
R sim vc pode ser sub entre 4 paredes numa boa.

21 Qual o maior engano que as pessoas cometem quando falam ou pensam sobre bdsm?
R acho que um dos maiores enganos é ver o BDSM apenas como D/s, apenas como praticas hards, fora o preconceito contra quem só faz sessões e não mantem um relacionamento, essa pessoa é tão praticante quanto quem tem relação.

22 Vc já pensou q com tudo o q vc aprendeu com o seu dominador ,vc se tornaria um? tipo...deixasse de ser uma submissa?

R Não, não vejo prazer em dominar embora eu tenha tanto conhecimento quanto muitos dominadores. Muitos me consideram arrogante, mas não sei ser diferente disso.

23 Como e quando você tomou conhecimento próprio q você tinha certeza q era uma submissa?
R lendo a respeito do bdsm e tentando incluir em "fodas" eu percebi que queria ser sub e ter uma sessão como sub mesmo.

24 Vocês usam brinquedos eroticos ? Como e sua relação com seu dominador??
R Usamos varios, inclusive a capa do meu grupo é de nossos brinquedos. Nossa relação é muito prazerosa, ele sabe dosar tudo, broncas, carinho, atenção.

25 Compo q foi a primeira vez q vc foi submissa?
R Eu estava nervosa com a situação, com vergonha, mas foi bom,

CONTINUA